O cristão e as autoridades do Estado (2)
Ontem vimos que nós, cristãos, somos obrigados a obedecer às autoridades do Estado. Mas como essas autoridades têm apenas uma autoridade derivada, há importantes exceções a esse dever. O crente deve se recusar a obedecer se for exigido dele algo que contradiga os mandamentos de Deus; da mesma forma, se lhe for proibido algo que Deus exige dele. Encontramos exemplos de ambos nas Escrituras Sagradas:
As parteiras hebreias se recusaram a obedecer ao Faraó quando ele exigiu que elas matassem todos os filhos recém-nascidos dos israelitas. Elas deixaram os meninos viverem e foram recompensadas por Deus (Êxodo 1:15-21).
Os três amigos de Daniel desobedeceram ao rei Nabucodonosor quando lhes foi dito que adorassem a imagem de ouro. Como resultado, eles foram lançados na fornalha ardente. Mas o Senhor estava com eles e os salvou (Daniel 3:12-27).
Em ambos os casos, os crentes do Antigo Testamento se recusaram a fazer algo que Deus havia proibido.
Daniel orava a seu Deus três vezes por dia, embora durante trinta dias só lhe fosse permitido orar ao rei Dario. Por causa disso, Daniel foi jogado na cova dos leões. Mas Deus o preservou e o libertou (Daniel 6:8-25).
Os governantes dos judeus proibiram os apóstolos de falar ao povo em nome de Jesus. Mas os apóstolos queriam obedecer a Deus mais do que aos homens, e Deus reconheceu isso (Atos 4:17-20; 5:27-32).
Nesses dois casos, os crentes se recusaram a deixar de fazer algo que Deus havia ordenado.
Todos os quatro exemplos não estão de forma alguma desatualizados, mas são muito atuais.
Leitura diária da Bíblia: Ester 3: 1 - 15; Provérbios 19: 8 - 14
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