O Senhor Jesus suportou todo o sofrimento nas mãos dos homens com paciência e em silêncio: “Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca” (Isaías 53: 7).
Mas todos esses sofrimentos nas mãos dos homens não foram para a expiação de nossos pecados. Eles afligiram o coração puro de nosso Senhor de uma forma inimaginável. Mas em todos esses sofrimentos Ele estava em perfeita comunhão com Seu Pai. Assim foi no Getsêmani, e assim foi até o final das três primeiras horas na cruz.
A expiação por nossos pecados ocorreu nas três horas de trevas, quando Cristo foi abandonado por Seu Deus porque suportou o juízo de Deus sobre o pecado e nossos pecados. Graças eternas sejam dadas a Ele por isso!
Nenhum olho humano poderia ver o quanto nosso Salvador sofreu durante esse período. No entanto, a escuridão era a expressão visível do que Ele sentiu durante esse período: “Puseste-me no mais profundo do abismo, em trevas e nas profundezas. Sobre mim pesa a tua cólera; tu me abateste com todas as tuas ondas” (Salmo 88:6, 7).
Por causa do imensurável amor por nós, o Senhor Jesus suportou o que teria sido nossa porção eterna: a escuridão do afastamento de Deus (cf. Mateus 25:30). Como Cristo era o único sem pecado, puro e perfeito, Ele - e somente Ele - foi capaz de suportar o julgamento de Deus em favor dos pecadores. E como o eterno Filho de Deus, Ele foi capaz de suportar nessas três horas o castigo que deveria ter caído sobre nós por toda a eternidade. Mas a profundidade de Seu sofrimento, a grandeza de Sua angústia interior não foi atenuada pelo fato de Ele ser o Filho de Deus. Foi Seu amor inextinguível que O fez suportar tudo isso.
Leitura diária da Bíblia: 2 Reis 23: 12 - 23; Salmo 109: 1 - 20
Nenhum comentário:
Postar um comentário