Paulo usa a palavra “vergonha” três vezes neste capítulo: Onesíforo não se envergonhava das cadeias de Paulo; Paulo não se envergonhava do evangelho; e Timóteo não deveria se envergonhar, mas sofrer aflição com o evangelho. (v. 8, 12, 16). - A vergonha é uma atitude que tem a ver com desonra. Uma pessoa se envergonha de seu próprio comportamento ou pensamento, mas também se envergonha dos outros, de uma causa ou de uma convicção.
Enquanto muitos se afastaram de Paulo naquela época, Onesíforo não se envergonhou do prisioneiro. Ele o confessou e perguntou por ele - aos irmãos e irmãs em Roma e aos soldados de Nero. E então o visitou e o fortaleceu.
Paulo também não se envergonhava, pois sabia em quem havia crido. Mesmo que seu ministério o tivesse levado à prisão, mesmo que os cristãos da Ásia Menor lhe tivessem virado as costas e mesmo que ninguém o tivesse apoiado em seu julgamento - Paulo confiava e contava com seu Senhor, que o fortaleceu e o resgatou “da boca do leão” (cap. 4: 16, 17).
Agora, Paulo também pediu a Timóteo que não se envergonhasse “do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, seu prisioneiro”. Ele percebeu que Timóteo estava correndo o risco de ficar desgastado e desanimado. Por isso, ele o desafiou repetidamente, estimulou-o e encorajou-o: Timóteo deveria se fortalecer na graça que estava em Cristo Jesus e transmitir o que tinha ouvido de Paulo a pessoas fiéis (capítulo 2: 12).
Também devemos confessar o evangelho em tempos de desânimo e “sofrer tribulações” de bom grado com ele. Devemos nos apegar a ele e divulgá-lo e andar corajosamente com o Senhor.
Leitura diária da Bíblia: 2 Reis 24: 1 - 20; Salmo 110: 1 - 7
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