Muitas vezes há um grande perigo de nos cansarmos de fazer o bem com o passar do tempo. Alguém começa com ousadia e alegria, mas depois de um tempo percebe que está sendo enganado por muitas pessoas. Como resultado, ele se torna cauteloso e desconfiado: ele se cansa de fazer o bem aos outros e está determinado a não ser mais enganado.
Mas, acima de tudo, é a “carne” que nos leva a pensar e sentir dessa forma. Se os crentes estiverem ocupados com a graça de Deus, não se cansarão tão rapidamente. Ou há alguma razão para ser egoísta pelo fato de outra pessoa ser egoísta? O cristão deve sempre ter um coração aberto e generoso e buscar ativamente maneiras apropriadas de fazer o bem. O Senhor não diz: “Dê a eles o que pedirem”, mas o princípio permanece: O cristão deve manter a posição abençoada de quem dá.
Aqueles que cumprem a lei se comportarão como comerciantes ou pechincheiros. Por outro lado, aqueles que têm a graça e a fé em Cristo como padrão ocuparão uma posição mais abençoada, pois “mais bem-aventurado é dar do que receber” (Atos 20: 35).
“A Seu tempo ceifaremos” - isso sem dúvida ocorrerá na glória celestial; não podemos esperar isso aqui na Terra. Talvez sempre recebamos reações amigáveis ou de gratidão, mas não devemos nos surpreender se esse não for o caso - se encontrarmos um comportamento que nos magoe. Então, devemos nos lembrar de que estamos emprestando ao Senhor! Poderia haver alguma decepção? Aqueles que olham para o Senhor nunca ficam desapontados.
William Kelly (1821-1906)
Leitura diária da Bíblia: 2 Reis 22: 8 - 20; Salmo 107: 23 - 43
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