O lugar do esconderijo
O Filho de Deus desceu do céu para experimentar, como um ser humano na Terra, o que significam os ventos e as tempestades, a seca e as goteiras. Ele queria “ser em tudo semelhante aos seus irmãos” e também queria entrar nas circunstâncias deles para poder entendê-las a partir de sua própria experiência (Hebreus 2: 17).
O Senhor Jesus não nos promete uma travessia sem vento em um mar calmo; Ele pode até mesmo nos obrigar a entrar no barco como os discípulos naquela época, mesmo quando a noite já chegou, o vento está soprando contra nós e temos que “sofrer dificuldades enquanto remamos”.
Aparentemente, o Senhor permite tudo isso para que possamos aprender a ouvir sua voz na tempestade: “Tende bom ânimo, sou eu; não tenhais medo!” E isso também acontece para nos tornar “criteriosos”, o que é provocado pelas provações e não pelo bem-estar (Marcos 6: 45 - 52).
Cristo também não nos promete que só podemos esperar “pastos verdejantes” e “águas tranquilas” após nossa conversão (Salmo 23). Não, muitas vezes Ele nos permite experimentar “regiões áridas” e “terras secas”.
Pense em Israel no deserto, Elias sob a sarça, Jeremias na cova, Davi na caverna e tantos outros que passaram por isso! Mas ali os “ribeiros de água” fluíam da rocha ferida; ali lhes foi dado alimento, o “cântaro de água” e o “bolo assado sobre pedras quentes”; ali, apesar do ambiente adverso, suas “almas se fartaram como de tutano e gordura” (1 Reis 19: 6; Salmo 63: 6).
Leitura diária da Bíblia: Ezequiel 7: 1 - 27; Salmo 117: 1 - 2
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