A vinda do Senhor para os Seus, quando Ele nos arrebatar para Si e nos receber na casa de Seu Pai, é um ato de pura graça. Como uma pessoa poderia contribuir de alguma forma para isso e ganhar um lugar na casa do Pai? (João 14: 2, 3; 1 Tessalonicenses 4: 16 - 18).
Por outro lado, a vinda do Senhor com os Seus, quando Ele aparecerá conosco para estabelecer Seu reino de paz na Terra, é frequentemente associada à nossa responsabilidade nas cartas do Novo Testamento. Nesse contexto, lemos com frequência sobre a fidelidade dos cristãos e a recompensa que eles receberão (por exemplo, Lucas 19: 11 - 27; 2 Tessalonicenses 1: 10).
Essa distinção é absolutamente correta. Entretanto, não devemos de forma alguma concluir que o aparecimento ou a revelação do Senhor na Terra não tem nada a ver com a graça para conosco. Nosso versículo do dia mostra isso claramente. Sua graça se manifestará especialmente no fato de que Ele recompensará nossa fidelidade durante nossa vida aqui na Terra.
Se nós mesmos tivéssemos que julgar nossa vida e nosso serviço para Cristo e decidir sobre nossa fidelidade e nossa recompensa, todos nós, sem exceção, teríamos que dizer: “Somos servos inúteis”. - Que graça é, então, ouvir da boca do Senhor: “Muito bem, servo bom!” (Lucas 17: 10; 19: 17).
As palavras de Jesus aos seus discípulos também merecem ser consideradas aqui: “E vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações. E eu vos destino o Reino, ... julgando as doze tribos de Israel”. Os discípulos puderam vigiar com Ele no Jardim do Getsêmani? Eles não O deixaram sozinho um pouco mais tarde? Quanta graça e misericórdia emanam de Suas palavras com as quais Ele julga a fidelidade deles! (Lucas 22: 28 - 30).
Leitura diária da Bíblia: Ezequiel 5: 1 - 6: 14; Salmo 116: 10 - 19
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