A tentação do Senhor
O Evangelho de Lucas nos mostra Jesus Cristo em sua humanidade. Assim, no final do capítulo 3, sua linhagem é traçada através da linha de sua mãe Maria até Adão e Deus. Jesus é um homem verdadeiro, embora seja o Filho de Deus.
Antes de iniciar seu ministério público, Ele foi tentado pelo diabo. Adão também foi tentado, mas em circunstâncias muito mais favoráveis.
Adão vivia em um jardim maravilhoso, desfrutava da companhia de sua esposa e podia — com uma exceção — comer de qualquer árvore do jardim à vontade. Em contraste, o Senhor Jesus estava sozinho, no deserto, e passou quarenta dias sem comer. O resultado: Adão sucumbiu à tentação, o Senhor resistiu a ela.
Como Filho de Deus, o Senhor tinha o poder de transformar pedras em pão. E, considerado isoladamente, isso não teria sido nada de mal, pois, afinal, o Senhor estava com fome. No entanto, Ele recusou. Para Ele, as necessidades físicas não estavam em primeiro lugar, mas sim a obediência ao seu Pai celestial. Seu alimento era fazer a vontade daquele que O enviou (João 4:34).
É exatamente aí que reside a grande diferença entre Adão e Cristo: Adão deu mais ouvidos à sua esposa do que a Deus. Cristo, por outro lado, nunca quis fazer nada sem ter uma palavra de Deus para isso — mesmo quando estava com fome. Vamos seguir o exemplo do nosso Senhor: não importa quem nos ofereça algo, nem o que nos seja oferecido — vamos sempre perguntar o que Deus quer e, então, fazer isso. Esse é o melhor “alimento”.
Leitura bíblica diária: Daniel 4: 25 - 34; Salmo 41: 1 - 3
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