terça-feira, 8 de julho de 2025

Saúda a Prisca, e a Áqüila. 2 Timóteo 4:19

Essas poucas palavras foram escritas pelo apóstolo Paulo em sua última carta, pouco antes de sua morte, certamente com o coração melancólico. Fazia cerca de dezesseis anos que ele havia conhecido o casal Prisca e Áquila (Atos 18). Os dois tinham uma vida agitada e se mudaram várias vezes: de Ponto para Roma, depois para Corinto, para Éfeso e novamente para Roma. E, finalmente, os encontramos aqui em Éfeso.


Não importava onde moravam: sua casa estava aberta aos crentes. Paulo também foi encorajado e fortalecido por eles. Por muitos anos, eles trabalharam com ele e permaneceram fiéis ao Senhor e a ele - em contraste, “os que estão na Ásia todos se apartaram" dele (capítulo 1: 15).


Agora Paulo estava novamente na prisão. E ele parecia estar diante das ruínas de seu trabalho.


Apenas alguns poucos ainda estavam intimamente ligados a ele. Mas eles existiam. Lucas, “o médico amado”, era um deles. Outros estavam geograficamente distantes, mas pelo menos em seus corações estavam muito próximos.


É impressionante que Paulo, no final de sua vida, não tenha desanimado, embora alguns crentes o tivessem abandonado. Firme na fé, ele não duvidou por um momento de seu ministério, que havia recebido do Senhor e realizado para Ele. Por outro lado, ele também não caiu no erro de Elias, que pensava que era “o único que restava” (1 Reis 19: 10, 14). Sua alma se uniu — como mostra esta última saudação — em amor e gratidão ao casal fiel Prisca e Áquila. A lembrança deles deve tê-lo encorajado na cela da prisão.


Hoje, tudo não indica que estamos no fim do tempo da graça? “Não amar o bem” e “desviar os ouvidos da verdade” — essas são as características do nosso tempo (2 Timóteo 3: 3; 4: 4). E, no entanto, ainda existem os filhos de Deus que vivem com dedicação ao Senhor e ao seu povo e querem fazer a sua vontade.


Leitura bíblica diária: Daniel 5: 13 - 31; Atos 1: 1 - 9



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