Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça
(Romanos 4:5).
ALGO QUE NÃO EXISTE
Há cerca de cem anos, um simples pescador pregava as boas novas do amor de Deus. Ele enfatizava que a graça de Deus está disponível para pessoas ímpias e que o Senhor Jesus morreu pelos pecadores para que todos sejam salvos. Após uma pregação, um jovem criado em uma família bastante religiosa se aproximou do pescador. “O senhor percebeu o que disse? Em qualquer escola dominical, as criancinhas aprendem que as boas pessoas vão para o céu, enquanto os ímpios vão para um lugar bem diferente!”
O pregador lhe perguntou se os pecadores eram os ímpios. “É claro”, foi a resposta. Então o pescador pegou a Bíblia e leu algumas passagens: “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores… Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios” (Romanos 5:8 e 6). E depois perguntou: “Eu falei outra coisa a não ser que Cristo morreu pelos pecadores e ímpios, a fim de que os tais sejam salvos?”
O jovem o ouviu confuso. E teve de ouvir o versículo de hoje também. Mas não podia aceitar que as “boas obras” não tivessem qualquer utilidade para a salvação eterna. Ele murmurou algo e foi embora.
“Boas pessoas” não existem. Aos olhos de Deus, “desviaram-se todos, e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não, nem sequer um” (Salmo 53:3), e “não há bom senão um só, que é Deus” (Mateus 19:17). Se houvesse “pessoas boas” que merecessem o céu por causa de suas obras, por que o Senhor Jesus precisaria morrer do jeito que morreu? Não se engane: todos – até os que aparentemente fazem o bem – estão “mortos em ofensas e pecados” (Efésios 2:1).
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