terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

QUESTÃO DE ESCOLHA


Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias. Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado. Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim. Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares
(Salmo 51:1-4).

QUESTÃO DE ESCOLHA

Pessoas que confessaram sua culpa a Jesus Cristo e O receberam como Senhor e Salvador não se tornaram melhores em si mesmas. A possibilidade de fazer o mal ainda está presente: elas podem mentir, roubar, adulterar, e voltar a praticar todo tipo de pecado caso se afastarem de Deus e de Sua Palavra.
A história do rei Davi, escritor do Salmo acima, prova isso de maneira inequívoca. Davi cria genuinamente em seu Deus: ele inclusive foi chamado “um homem segundo o seu coração [de Deus] (1 Samuel 13:14). Contudo, ele se tornou um adúltero, hipócrita, mentiroso e assassino! Difícil de acreditar, não é?
Nenhum crente escapa da “escola de Deus”. Deus trata com cada um de Seus filhos, despertando-lhes a consciência para que reconheçam sua culpa, se voltem para Ele, se arrependam, e sejam restaurados.
Isso aconteceu com o próprio Davi. Deus lhe enviou o profeta Natã. Este confrontou o rei: “Por que, pois, desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o mal diante de seus olhos?” Davi caiu em si e confessou: “Pequei contra o Senhor”. Mas recebeu o consolo: “O Senhor perdoou o teu pecado”. Porém, Davi teve de enfrentar conseqüências terríveis, pois Deus jamais as anula, haja visto que “Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7). A comunhão de Davi com Deus foi restaurada através do arrependimento e confissão, e ele pôde novamente desfrutar das bênçãos divinas. Leia essa história em 2 Samuel 11 e 12.
Pecar ou não é uma questão de escolha. E só os filhos de Deus são livres para decidir o que querem fazer: obedecer a Deus ou seguir o próprio coração enganoso.

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