Porque só Ogue, o rei de Basã, restou dos gigantes; eis que o seu leito, um leito de ferro, não está porventura em Rabá dos filhos de Amom? De nove côvados, o seu comprimento, e de quatro côvados, a sua largura, pelo côvado comum
(Deuteronômio 3:11).
UMA CAMA SINGULAR
Nesse notável versículo da Bíblia aprendemos sobre o comprimento da cama de um rei extraordinariamente alto. Seu nome era Ogue e governava no que hoje corresponde ao território das Colinas de Golã, ao norte de Israel. A cama media cerca de quatro metros de comprimento por um metro e oitenta centímetros de largura.
Esse rei viveu de acordo com seus próprios conceitos e desprezava Deus. Quando Deus decidiu abatê-lo, sua grande altura e seu bravo exército de nada serviram.
Mas o que tudo isso tem a ver com sua cama gigantesca? Nosso versículo termina com a expressão “pelo côvado comum”. A tradução literal é “de acordo com comprimento do antebraço de um homem”. Isso deve ser entendido meramente como um padrão de medida?
O sentido da frase é: o rei Ogue media tudo por padrões humanos, não apenas sua cama, mas sua vida inteira, assim como as pessoas fazem hoje em dia. Elas agem como se Deus jamais tivesse proferido qualquer ordem ou como se Ele nem existisse. O que importa é a livre expressão, comandar a própria história, viver da maneira que se acha melhor. A maioria considera um absurdo ser chamado de pecador, pois se comparam com os criminosos e se sentem superiores. O problema é que usamos nossos próprios padrões para avaliar as nossas atitudes e as dos outros.
O padrão de medida de Deus é totalmente diferente. “Abençoai aos que vos perseguem… Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber” (Romanos 12:14 e 20). Viver segundo os padrões e as exigências de Deus está fora do alcance da carne, ou seja, da natureza humana. “Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne… a inclinação da carne é morte… é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus” (Romanos 8:5-8).
Mas o que o “braço” humano não consegue, isto é, agradar a Deus, o Senhor Jesus tornou possível. “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (João 1:12-13).
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