Defendendo a verdade
Eleazar, um dos heróis de Davi, é uma das pessoas menos conhecidas da Bíblia. Seu feito heroico não parece ter sido particularmente notável, pois foi apenas “um campo cheio de cevada” que ele salvou na batalha contra os filisteus (v. 13). Os outros heróis de Davi realizaram feitos muito mais espetaculares. E, no entanto, foi um ato heroico.
O que foi tão significativo na peleja de Eleazar? Ele garantiu alimento para o povo de Deus, ou seja, uma grande quantidade de cevada. A cevada era o primeiro grão a ser colhido durante o ano. É por isso que a cevada era oferecida na Festa das Primícias, imediatamente após a Páscoa. E é aí que reside o significado simbólico:
A cevada fala da ressurreição de Cristo. Cristo é “as primícias dos que dormem”, o primeiro a ressuscitar dentre os mortos (I Coríntios 15:20).
A ressurreição de Jesus Cristo foi alvo de ataques dos incrédulos desde o início. Mesmo no dia da ressurreição, os judeus tentaram negar as evidências subornando os soldados que guardavam o túmulo. Nos sermões dos Atos dos Apóstolos, a ressurreição é um tema central. Os atenienses zombaram dela. E esse ainda é o caso hoje: a ressurreição corporal de Jesus Cristo é constantemente atacada, embora seja historicamente bem comprovada. Alguns acreditam que a ressurreição deve ser entendida de forma puramente simbólica, outros a consideram uma invenção da imaginação dos discípulos. No entanto, o fato de Cristo ter ressuscitado e estar agora no céu como um homem é o fundamento essencial da fé cristã.
Portanto, devemos imitar Eleazar e defender as bênçãos que Deus confiou ao seu povo. Isso inclui, entre outras coisas, a ressurreição de nosso Senhor.
Leitura diária da Bíblia: Gênesis 10: 1 - 32; 1 Pedro 5: 8 - 14
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