Na angústia me
deste largueza
(Salmo 4:1).
APESAR DE VOCÊ
“Como pode um Deus –
de Quem se diz que é amor e que pode fazer qualquer coisa que seja a Sua
vontade – como Ele pode contemplar um corpo fustigado pela dor sem ajudar? Como
Ele pode observar toda a miséria, o sofrimento, a necessidade da humanidade sem
colocar um fim nisso?” São considerações amargas, que acometem o coração de
muitos.
Uma jovem questionou
essas coisas. Devido a uma queda de cavalo, ela sofreu um grave ferimento e
ouviu dos médicos: “Inválida para sempre!” Todo o ser dessa moça se rebelou.
“Eu odeio Deus, eu O odeio! Como pode permitir isso, se Ele é Todo-poderoso?
Ele não ama ninguém!”, gritou.
Por um momento, seu
amigo que a acompanhou em todo o processo, ficou em silêncio. Embora fosse
dizer outra coisa, acabou perguntando: Amiga, doeu quando os médicos lhe
fizeram os moldes de gesso para seu aparelho ortopédico?
Se doeu? Foi terrível!
Mas seu pai não estava
presente quando eles fizeram isso?
É claro que estava!
E como ele permitiu
tal tortura? Ele poderia ter parado os médicos.
Mas foi necessário.
Isso me ajudou ao menos para eu poder sentar.
O amigo disse pausada
e emocionadamente: Então, seu pai também ficou olhando quando os médicos lhe
causaram tamanha dor, e ele permitiu porque a amava ou porque não a amava?
A paciente olhou seu
amigo com uma estranha luz em seus grandes olhos. “Você quer dizer que Deus
permitiu esse acidente porque Ele me ama?”
Seu amigo respondeu: O
que quero dizer é que Deus a ama, apesar do acidente, apesar de seu corpo estar
paralisado, apesar de você não O compreender ou O estar odiando. O amor dEle é
constante. E Ele não vai abandoná-la.
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