Não vos enganeis:
as más conversações corrompem os bons costumes
(1 Coríntios
15:33).
UM ALERTA SÉRIO
Cuidado com as
companhias e relacionamentos anteriores à conversão. Às vezes quando alguém se
converte, começa bem, confessa o Senhor e procura romper com as antigas
companhias; porém, estas, por razões diversas, não permitem tal rompimento e
movem céus e terra para impedir que o novo convertido se afaste. Ocorre também
que depois de anos de vida cristã, o amor começa a esfriar, e o crente passa a
procurar novamente as pessoas e os lugares que deixara. Isso acontece devagar
no início, mas, à medida que o tempo avança, o processo é bem rápido.
O perigo maior e mais
sutil de todos é alimentar a idéia que se nos envolvermos com as más companhias
de antes, poderemos exercer influência sobre elas para conduzi-las ao bem. Esse
é um erro fatal. Nós não conseguiremos levá-las para cima. Elas é que nos puxarão
para baixo. É uma experiência universalmente comprovada, pois é uma verdade das
Escrituras.
Jeosafá foi um dos
melhores reis de Judá; Acabe, o pior que já se sentara no trono de Israel. No
entanto, lemos: “Tinha, pois, Jeosafá riquezas e glória em abundância, e
aparentou-se com Acabe” (2
Crônicas 18:1). E qual foi o resultado? Será que
Jeosafá elevou Acabe ao seu nível, e pôde dizer com satisfação: “Tu és como
eu”? Não. O contrário aconteceu. No versículo 3, Jeosafá afirma, sem a menor
vergonha: “Como tu és, serei eu; e o meu povo, como o teu povo”.
A expedição a
Ramote-Gileade que planejaram resultou na morte de Acabe. Jeosafá escapou por
um triz, apenas para ser confrontado com uma séria mensagem de Deus, por
intermédio de Jeú: “Devias tu ajudar ao ímpio, e amar aqueles que odeiam ao Senhor? Por isso virá sobre ti grande
ira da parte do Senhor” (2 Crônicas 19:2). O
desfecho da situação foi o casamento do filho de Jeosafá com a filha de Acabe,
Atalia, herdeira da impiedade de sua mãe, Jezabel, e causa de indescritível
desgraça para Judá.
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