sexta-feira, 31 de maio de 2013

GRAÇA – PODER PARA VIVER DE MODO DIGNO


Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo
(Tito 2:11-13).

GRAÇA – PODER PARA VIVER DE MODO DIGNO

É a graça de Deus que oferece a salvação para todos. E tal graça não foi, nem é, barata. Jesus Cristo teve de ir à cruz enfrentar a morte para que aqueles que dizem crer nEle não vivam mais da mesma maneira que antes: na prática do pecado e na independência de Deus. A graça de Deus ensina o cristão a viver sua vida com alegria e a honrar a Deus. Ela tem três aspectos:
1. O cristão ainda possui a “carne”, a natureza pecadora, dentro de si. Mas a graça divina o ajuda a renunciar “à impiedade e às concupiscências mundanas”, e a todas as maneiras pelas quais a carne se expressa. Tudo isso pertence ao passado. Caso contrário, a graça se converteria em dissolução (Judas 4).
2. A graça tem o efeito de capacitar o cristão a viver “sóbria, e justa e piamente”. Isso porque a “lei do pecado e da morte” foi anulada pela “lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus” (Romanos 8:2). Portanto, agora ele pode exercer o domínio próprio, que é uma parte do fruto do Espírito. Em relação aos outros cristãos, é instruído a viver em amor, de acordo com a vontade do Senhor.
3. A graça dirige os olhos do cristão para o futuro. Cristo, o Senhor, está voltando. E a graça nos faz querer viver neste mundo de modo digno para o grande dia no qual o Senhor Jesus voltará.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

OS VERDADEIROS DOENTES

E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores, e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos. E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim, os doentes
(Mateus 9:10-12).

OS VERDADEIROS DOENTES

Mateus não nos diz em que casa o Senhor estava comendo, mas Marcos 2:15 registra que era na casa de Levi (ou seja, na do próprio Mateus); Lucas 5:29 acrescenta: “Fez-lhe Levi um grande banquete em sua casa; e havia ali uma multidão de publicanos e outros que estavam com eles à mesa”. Mateus desejava que seus amigos ouvissem a Palavra de Deus diretamente dos lábios dAquele que conquistara seu coração. Até aquele momento, ele fora um coletor de impostos do governo romano, e por isso era odiado por seu povo. Evidentemente por ser rico, ele pôde reunir uma “multidão” de publicanos em sua casa.
Os fariseus consideravam os coletores de impostos pessoas vis e os colocavam na mesma categoria dos demais “pecadores”. Ofendidos contra o fato do Senhor estar ali com aqueles homens tão detestáveis, os fariseus não se dirigiram ao próprio Jesus, mas aos Seus discípulos.
Porém, o Senhor ouviu e lhes respondeu que quem precisava de médico eram os doentes, não os saudáveis. E que também tinha vindo para chamar os pecadores ao arrependimento e não os justos. Mas quem eram os verdadeiros pecadores? Será que eram as pessoas que os fariseus desprezavam? Não, porque a própria atitude deles demonstrava que necessitavam de um Salvador também. Mas os religiosos não conseguiam discernir a repugnante doença que os consumia – a iniqüidade do orgulho próprio – e, portanto, acreditavam firmemente que não tinham do que se arrepender.
O arrependimento é imperativo para todos nós, todos os dias de nossa vida. Se quisermos viver em liberdade, temos de nos arrepender a cada vez que pecamos, pois é a única maneira de nos livrarmos do cativeiro do pecado. Acusar os outros é um sintoma de escravidão, e a raiz disso é o orgulho.
Querido leitor, do que você precisa se arrepender hoje para ser livre?

quarta-feira, 29 de maio de 2013

ACERTANDO AS CONTAS DA MANEIRA CORRETA


Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto.
O que encobre suas transgressões nunca prosperará
(Salmo 32:1; Provérbios 28:13).

ACERTANDO AS CONTAS DA MANEIRA CORRETA

Há muitas interpretações erradas sobre confissão e perdão. Certa vez estava ensinando um grupo de prisioneiros o que a Bíblia ensina sobre dizer a verdade ao juiz e ao júri. Um olhar preocupado surgiu no rosto de um deles, que perguntou: “Mas Deus não perdoa?”. Ele acreditava que poderia mentir ao juiz, conseguir a liberdade e depois acertar as contas pedindo a Deus que o perdoasse! E não é só ele que pensa assim!
Este mesmo prisioneiro reclamou: “Eu confessei o meu crime ao Senhor, por que Ele não me tira daqui?” Embora confessemos nosso pecado e sejamos restaurados pelo Senhor, as consequências do que fizemos permanecem – às vezes – até o fim de nossa vida. Por exemplo, um crente que, por desobediência voluntária, se casa com um incrédulo (2 Coríntios 6:14) tem de viver com os resultados dessa desobediência para o resto da vida! Deus nos perdoa e restaura nossa comunhão com Ele mesmo, porém, Sua Palavra continua valendo: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7).
E por mais que não gostemos, é preciso confessar também àqueles contra quem pecamos. É muito mais fácil confessar a Deus, pois Sua reação é de graça pura! No entanto, o Senhor nos ensina a importância de acertarmos as contas com os que foram prejudicados por nós (Mateus 5:23-25).
O pecado ergue barreiras altíssimas entre nós e Deus e entre nós e os outros. Quando confessamos, arrependidos, as barreiras podem ser removidas e a comunhão retomada.

terça-feira, 28 de maio de 2013

UM DOS MAIORES EVENTOS DA HISTÓRIA!


Também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora
(1 João 2:18).

UM DOS MAIORES EVENTOS DA HISTÓRIA!

Os fatos atualmente indicam que a última hora está cada vez mais perto. Sob as máscaras de alegria e contentamento estão corações vazios e feridos. As coisas se tornam piores e as tentativas de solucionar os problemas do mundo não funcionam. A moral e o temor do Senhor se degeneram com uma velocidade impressionante e vemos trevas espirituais onde costumava estar a luz; o misticismo e as religiões abundam, e as pessoas se entregam avidamente a isso.
A realidade da vinda de Cristo. Sua vinda em pessoa é um dos maiores e mais sensacionais eventos da história humana, e está bem próximo de acontecer. Ele já preparou um lugar para os crentes: “E, quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (João 14:3). Não há dúvida sobre isso, pois o Senhor não pode mentir (Tito 1:2). As pessoas hoje zombam disso, assim como os contemporâneos de Noé zombavam quando ele falava sobre o dilúvio que viria. Mas chegou o dia em que o dilúvio veio e todos pereceram em sua incredulidade (2 Pedro 2:12).
A iminência da vinda de Cristo. Ele virá “num momento, num abrir e fechar de olhos” (1 Coríntios 15:52). Então nós “seremos arrebatados juntamente com eles [os mortos que serão ressuscitados] nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (1 Tessalonicenses 4:17). E depois virão os julgamentos de Deus sobre toda a terra (Apocalipse 6:17).
O resultado da vinda de Cristo. Nesse dia os crentes experimentarão a plenitude da salvação eterna. Seus corpos serão transformados em corpos imortais e incorruptíveis (1 Coríntios 15:52-54), corpos semelhantes ao que o próprio Senhor possui (Filipenses 3:21).
Querido leitor, você está preparado para esse dia indescritível?

segunda-feira, 27 de maio de 2013

O PRIMEIRO DIA DA SEMANA


Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor
(Apocalipse 1:10).

O PRIMEIRO DIA DA SEMANA

O domingo, primeiro dia da semana, ocupa um lugar especial na Palavra de Deus. O versículo acima o menciona como o dia que pertence ao Senhor.
No primeiro dia da semana Deus ressuscitou o Senhor Jesus dentre os mortos, como expressa Hebreus 13:20: “Ora, o Deus de paz, que pelo sangue da eterna aliança tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande pastor das ovelhas”.
Nesse dia a obra de salvação de nosso Senhor foi confirmada por Sua ressurreição, como prova irrefutável de que Deus a aceitou plenamente. Nosso Salvador vive! Sua ressurreição é, por assim dizer, o princípio de uma nova criação.
E em que dia o Espírito Santo veio ao mundo? No domingo.
Os primeiros cristãos também se reuniam no primeiro dia da semana para partir o pão e ouvir a Palavra de Deus (Atos 20:7).
Para o apóstolo João, que vivia desterrado na ilha de Patmos, estava claro que o Senhor havia falado com ele no domingo, e ele o registrou como o dia que pertence ao Senhor. E se o dia é do Senhor então é um dia reservado para nos encontrarmos com aqueles que pertencem ao Senhor, para ouvirmos a Palavra do Senhor. “Tudo foi criado por ele e para ele” (Colossenses 1:16).
Nos outros dias da semana as atividades desta vida às vezes não nos permitem ter tanto tempo para estar unicamente com o Senhor. Deus instituiu o sábado para Israel, com o objetivo de que eles tivessem um tempo exclusivo para desfrutarem de Sua companhia. Agora nós temos o domingo inteiro para também desfrutar da presença do Cristo vivo.

domingo, 26 de maio de 2013

2 Samuel 19:31-43


Tudo quanto me pedires te farei
(2 Samuel 19:38).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 SAMUEL (Leia 2 Samuel 19:31-43)

O final do capítulo 17 mostra Barzilai como um dos homens que usou a própria riqueza para o bem do povo. Davi não esqueceu isso. O grande Rei que virá em glória também se lembrará dos benditos de Seu Pai. Ele lhes dirá naquele dia: “Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me” (Mateus 25:35-36).
Cheio de consideração, Barzilai não queria ser um peso para o rei, mas lhe confiou seu filho Quimã. É o maior desejo dos pais cristãos ver seus filhos seguindo ao Senhor, sendo cuidados e abençoados por Ele. Davi prometeu a Barzilai: “Tudo quanto me pedires te farei” (v. 38; João 14:14, onde o Senhor diz para os Seus: “Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei”).
Davi agora cruza novamente o Jordão. Mais uma vez desfrutará de Canaã, um tipo dos lugares celestiais, do qual por um tempo esteve longe devido aos seus pecados. O filho de Deus tem a mesma experiência. Todo pecado o priva de desfrutar os lugares celestiais no presente. Portanto, ele tem de refazer seus passos, cruzar o Jordão de novo (morte), parar em Gilgal (autojulgamento) para obter de volta a maravilhosa comunhão com o Senhor.

sábado, 25 de maio de 2013

UM HOMEM DE DEUS DESCONHECIDO


E chegou o homem de Deus, e falou ao rei de Israel, e disse: Assim diz o SENHOR: Porquanto os sírios disseram: O SENHOR é Deus dos montes, e não Deus dos vales; toda esta grande multidão entregarei nas tuas mãos; para que saibas que eu sou o SENHOR
(1 Reis 20:28).

UM HOMEM DE DEUS DESCONHECIDO

Mais de um ano antes deste episódio, Elias publicamente desafiou os profetas de Baal no monte Carmelo. No final do desafio, todo Israel clamou: “Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus!” (1 Reis 18:39), e os falsos profetas foram mortos. Agora os sírios haviam sitiado Samaria, a capital de Israel. O povo não permitiu que o fraco rei Acabe se rendesse às absurdas exigências dos sírios. Deus enviou um profeta para dizer a Acabe que Ele mesmo entregaria o grande exército dos sírios nas mãos dele. Deus o encorajou e mostrou passo a passo as instruções de como proceder na batalha, dizendo: “Para que saibas que eu sou o Senhor” (vv. 13-14, 22).
Uma vez que eles foram derrotados nas montanhas, os sírios em seu desconhecimento do Senhor concluíram que os deuses de Israel eram deuses das montanhas. Confiantes de que poderiam vencer sob circunstâncias diferentes, se determinaram a lutar com Israel novamente, mas dessa vez sobre as planícies do Jordão. Embora o exército de Israel fosse como “dois pequenos rebanhos de cabra” (v. 27) diante do inimigo, o homem de Deus anunciou a Acabe que Deus iria conceder a Israel uma vitória esmagadora, para glorificar Seu nome.
Hoje o homem em sua cegueira e orgulho estúpido não pode entender ou apreciar verdadeiramente o poder onisciente de Deus. Os homens até mesmo questionam Sua existência. E tentam desesperadamente serem independentes. Ele se orgulha de sua tecnologia, culpa as circunstâncias e os outros – faz tudo, menos se submeter a Deus! Mas não importa, Deus sempre tem a última palavra.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

PARA EXPERIMENTAR O AMOR DE DEUS


Deus é amor. Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados
(1 João 4:8-10).

PARA EXPERIMENTAR O AMOR DE DEUS

Deus é amor. Ele nos ama, mas pelo fato de sermos Seus inimigos por natureza, Seu amor é revelado primeiramente em Sua misericórdia, que O motivou a nos procurar. Um cristão escreveu: “Durante a minha vida por muito tempo lutei para encontrar Deus e poder amá-Lo. Agora sei que Ele estava ao meu lado o tempo inteiro para revelar Seu amor a mim”.
Se admitirmos nossas falhas e nos rendermos a Jesus Cristo, descobriremos que o amor de Deus é mais intenso que qualquer coisa que podemos imaginar, e sempre espera, incansável, para ser derramado em nós. Podemos abrir nosso coração para esse amor sem medo de sermos julgados. Se você deseja se aproximar de Deus, ou voltar para Ele, a porta jamais estará fechada, nem mesmo se estivermos envergonhados, confusos ou exaustos. Deus aguarda que O busquemos e deseja Se revelar para quem quiser conhecê-Lo. Ele é um Pai que nos leva em Seus braços (Lucas 15:20). Se nos rendermos ao Pai e ao Seu amor, experimentaremos o que “nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1 Coríntios 2:9).
No entanto, há milhares de fatores que nos impedem de aceitar o amor divino: incredulidade, traumas, desconhecimento, orgulho, engano, justiça própria, medo, etc. Tais coisas são como uma cápsula que nos envolve e nos bloqueia para vivermos a realidade desse amor. E passamos a culpar a Deus por não nos amar. Porém, jamais saberemos o gosto desse amor a menos que abramos mão de tudo isso, por meio do arrependimento e da fé nesse Deus.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

A PAZ COM DEUS É POSSÍVEL


Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo
(Romanos 5:1).

A PAZ COM DEUS É POSSÍVEL

Fica evidente a partir deste versículo que o único fundamento da paz com Deus está na obra de Cristo. De fato, a fundação já foi estabelecida, e Deus declara justificados todos os que acreditam que Ele em graça já fez total provisão para a salvação do pecador, e, tendo sido justificados, têm paz com Deus pela morte de Cristo.
Cristo “por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação” (Romanos 4:25). Ou seja, a ressurreição de Cristo é a prova cabal da perfeita conclusão de Sua obra, a evidência de que os pecados pelos quais Ele morreu são expiados para sempre. Para isso Ele foi entregue por nossas ofensas, e para isso deixou a sepultura, sendo ressuscitado da morte. Portanto, a ressurreição de Cristo é a expressão distinta e enfática da satisfação de Deus com o que aconteceu na cruz.
Essa é a prova abundante e definitiva que o fundamento da paz com Deus está na morte de Cristo. Isso é repetido vez após vez na Bíblia: somos “justificados pelo seu sangue” (Romanos 5:9); “havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz…” (Colossenses 1:20). Agora, portanto, todo pecador pode se reconciliar com Deus (2 Coríntios 5:20).

quarta-feira, 22 de maio de 2013

SACERDOTES DO DEUS VIVO EM QUALQUER LUGAR

Sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo... vós sois... o sacerdócio real... para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1 Pedro2: 5, 9).

SACERDOTES DO DEUS VIVO EM QUALQUER LUGAR

Dois amados servos de Cristo foram capacitados a desempenhar, sob as mais severas circunstâncias, o sacerdócio real e santo que receberam do Senhor Jesus. Em Atos 16: 19-34 lemos como Paulo e Silas foram jogados na parte mais secreta da prisão de Filipos, como as costas deles foram cobertas de feridas por açoites e como seus pés foram amarrados a um tronco. O que fizeram? Murmuraram e reclamaram? Não! Como sacerdotes ofereceram sacrifícios de louvor. "E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus". Que preciosidade! O que eram as feridas, os pés amarrados, a humilhação da prisão para os santos sacerdotes? Nada mais que um escuro pano de fundo no qual a graça viva que estava sobre eles brilhou com intensidade.
Ás vezes situações incômodas, pequenos aborrecimentos diários são mais que suficiente para nos tirar o equilíbrio. Paulo e Silas se encontravam em um momento realmente difícil; mas eles tinham consciência de que eram pedras vivas e sacerdotes santos.
E agiram como tal. Eles não estavam vestidos com ouro ou prata, mas possuíam algo muito mais precioso: as virtudes dAquele que nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz. E onde essas virtudes brilham? Nas comoventes palavras dirigidas ao carcereiro: "Não te faças nenhum mal". As vozes dos sacerdotes santos vinham diretamente do trono de Deus e atingiram o objetivo: alcançar o coração do carcereiro. Deus foi glorificado e o carcereiro salvo por dois homens que entenderam seu papel como sacerdotes do Deus vivo, mesmo feridos, injustiçados e presos em uma cadeia imunda.

terça-feira, 21 de maio de 2013

O DIA MAU REVELA TUDO


Se te mostrares fraco no dia da angústia, é que a tua força é pequena

(Provérbios 24:10).

O DIA MAU REVELA TUDO

Uma velha canção popular norte-americana diz algo como “minha cabana nunca vaza quando não chove”. É engraçado o humor sutil, mas se pensarmos bem há uma profunda verdade por trás dessa frase. Uma edificação não prova sua resistência no clima bom mas no clima mau. Assim também o cristão não mostra sua força nos dias calmos, mas nos dias de adversidade.
A essência do cristianismo vem à luz quando as coisas se tornam difíceis. Escrevendo aos novos crentes em Tessalônica, o apóstolo Paulo os lembra que foram eleitos por Deus e essa é a razão de enfrentarem tribulações e conflitos: “E vós fostes feitos nossos imitadores, e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo… também padecestes de vossos próprios concidadãos… pois, estando ainda convosco, vos predizíamos que havíamos de ser afligidos, como sucedeu” (1 Tessalonicenses 1:6; 2:14; 3:4).
Infelizmente, a vida cristã é descrita de modo inteiramente diferente hoje em dia. Somos ensinados que ser cristão é a chave para se ter saúde, dinheiro, sabedoria, e tudo o mais que este mundo oferece. Enfatiza-se a liberdade e a grandeza da salvação de Deus, mas sem a menção do custo de se render ao senhorio de Cristo. Falamos muito sobre a segurança do crente, mas pouquíssimo sobre o escândalo da cruz. Não é de estranhar que os cristãos hoje sejam tão iguais às pessoas do mundo!
Olhar para o Senhor Jesus e Sua cruz nos dará coragem no dia da tribulação, e nossa própria fraqueza Deus poderá usar como plataforma sobre a qual Ele mostrará Sua suficiência e glória.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

PALAVRAS ERRADAS NA HORA ERRADA!


E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés e um para Elias. E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o
(Mateus 17:2-5).

PALAVRAS ERRADAS NA HORA ERRADA!

Embora Moisés e Elias também houvessem aparecido miraculosamente, somente o Senhor Se destacou diante dos olhares dos discípulos e é descrito com “transfigurado”. Era tempo de Pedro falar? Não! Em uma situação única como esta, ele tinha de guardar silêncio e ouvir. Mas ao invés disso, Pedro fez uma sugestão totalmente errada. Tanto Moisés quanto Elias haviam padecido neste mundo, assim como o próprio Senhor. Não houve lugar para eles nesta terra. Além disso, nem Moisés nem Elias desejariam compartilhar da glória do Filho de Deus!
Os dois profetas sumiram no cenário quando a voz dos céus falou: “Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo, escutai-o”. Se alguém tinha de falar era o Filho de Deus. Portanto, Deus interveio e Suas palavras foram uma séria reprovação para Pedro, que entendeu a mensagem. Em sua segunda epistola, ele menciona: “Porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido. E ouvimos esta voz dirigida do céu, estando nós com ele no monte santo” (1:17-18).
Certamente Pedro, Tiago e João não esqueceram este momento singular, e nem as palavras do Pai em relação ao Filho.

domingo, 19 de maio de 2013

2 Samuel 19:16-30


Tome ele também tudo, pois já veio o rei, meu senhor, em paz à sua casa
(2 Samuel 19:30).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 SAMUEL (Leia 2 Samuel 19:16-30)

Notemos como o vitorioso Davi se comporta para com os que não o seguiram. Simei, o acusador, vem para implorar o perdão de Davi. Davi o perdoa, embora duvide da sinceridade do arrependimento de Simei. Depois é a vez de Mefibosete; Ziba o acusou de hostilidade para com Davi (16:3). Será que, para aumentar nossa importância, às vezes acusamos os outros injustamente? Isso é calúnia (v. 27).
Mefibosete demonstrou sua lealdade ao verdadeiro rei ao observar luto publicamente durante a ausência de Davi (v. 24). Como ele poderia alegrar-se enquanto seu senhor e benfeitor tinha sido rejeitado? Lembremos o que o Senhor Jesus disse aos Seus discípulos quando estava prestes a deixá-los: “Um pouco, e não me vereis… vós chorareis e vos lamentareis… vós estareis tristes; mas a vossa tristeza se converterá em alegria” (João 16:19-20 e Marcos 2:20).
A alegria de Mefibosete o capacitou a superar todos esses erros. Ele não se arrependeu de ter abandonado todos os seus bens. A presença do rei era suficiente para ele (v. 30). Do que mais ele precisava, já que comia à mesa do rei?

sábado, 18 de maio de 2013

MARCADO PARA SER DE DEUS


Simão relatou como primeiramente Deus visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome

(Atos 15:14).

MARCADO PARA SER DE DEUS

Desde o derramar do Espírito Santo em Pentecostes (Atos 2), Deus tem reunido um povo no mundo para Sua possessão: eles constituem a verdadeira Igreja, a “Igreja do Deus vivo” (1 Timóteo 3:15). Tão logo alguém vem ao Senhor Jesus, o Redentor, e recebe o perdão dos pecados e a vida eterna, diante de Deus já não é mais um pobre pecador, nem judeu nem gentio. Tal pessoa pertence a Jesus Cristo e de acordo com a promessa divina se torna filho de Deus, transportada “para o reino do Filho de seu amor” (Colossenses 1:13).
Cada crente é membro do Corpo de Cristo, a Igreja de Deus, e uma pedra viva na construção que está sendo edificada “no fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor” (Efésios 2:20-21).
Como os filhos de Deus são ricos! Que preciosos bens têm! E ninguém jamais pode tirar isso deles, pois essas riquezas estão “guardadas nos céus” (1 Pedro 1:4).
Pensar sobre a gloriosa esperança do povo de Deus nos dá coragem para sermos pacientes. Pensar sobre o Noivo que virá do céu para nos levar Consigo à glória enche nosso coração de júbilo.
Essa é sua esperança também? Você já é uma “pedra viva” e está crescendo com o crescimento que o Deus do universo dá a esse maravilhoso edifício?

sexta-feira, 17 de maio de 2013

CURA PARA A CEGUEIRA


Respondeu ele:… Uma coisa sei, é que, havendo eu sido cego, agora vejo
(João 9:25).

CURA PARA A CEGUEIRA

Em João 9 lemos a história de um homem que nasceu cego e foi curado pelo Senhor Jesus. Esse homem e sua deficiência ilustram perfeitamente a condição espiritual de cada pessoa que nasce neste mundo.
A Palavra de Deus declara que o homem é cego no tocante ao seu próprio estado de perdição e a Deus. E o Filho de Deus veio ao mundo para derramar luz em nossas trevas (Salmo 18:28). Ele afirmou que era a luz do mundo (João 8:12). Sem Ele restam apenas trevas e perdição. Quem O recebe tem a “luz da vida”.
À luz da morte de Cristo na cruz fica evidente quem Deus é e quem o homem é. Deus é santo, julga o pecado, mas, ao mesmo tempo, sacrificou Seu próprio Filho pelos pecadores. E a condição do homem é tão terrível que nada, a não ser a morte do Senhor Jesus poderia nos reconciliar com Deus. Na cruz o Senhor suportou o castigo pelo pecado, para que quem nEle crer receba o perdão.
Os que se recusam a ouvir e a aceitar a verdade sobre Deus e sobre si mesmos permanecem em trevas. Mas quem vem a Cristo, a luz verdadeira, confessando sua culpa irá experimentar o que é ter luz, e mais: o que é serluz. Essa é a cura de Deus para nossa cegueira.
Um cristão genuíno sabe o que é ser salvo e ser filho de Deus. Sabe o que é abandonar as trevas e viver na maravilhosa luz de Deus. O relacionamento com Deus não é baseado em suposições, mas em certeza e realidade. Por isso, podemos fazer coro com o cego do versículo acima: “Uma coisa sei, é que, havendo eu sido cego, agora vejo”!

quinta-feira, 16 de maio de 2013

DEUS SABE O QUE É MELHOR PARA VOCÊ


Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos juízo são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é
(Deuteronômio 32:4).

DEUS SABE O QUE É MELHOR PARA VOCÊ

Quando Satanás conseguiu com suas mentiras fazer Eva acreditar que Deus estava retendo algo bom, algo desejável, ela começou a duvidar de Deus. Pensou que sabia mais que Deus o que era melhor para si. Sobre a árvore do fruto proibido Deus falou: “No dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2:17). Mas Eva olhou para aquela árvore e julgou que era “boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento” (Gênesis 3:6). Ela se baseou em seu próprio julgamento ao invés de considerar a palavra que Deus dissera sobre esse assunto. Que terrível desgraça Eva trouxe à humanidade quando optou por não acreditar em Deus!
E esta é a principal raiz de toda a infelicidade do mundo hoje. Encare esse fato com toda a honestidade. Se você deseja felicidade e paz, você tem de começar exatamente por este ponto. Trate em sua própria vida com a raiz de todo erro: a falta de confiança na sabedoria e na bondade de Deus. Perceba como opera em sua mente a mesma mentira satânica de que você sabe melhor que Deus o que lhe fará feliz. Decida de maneira consciente confiar no que Deus declara sobre qualquer assunto em vez de confiar em seus próprios pensamentos e opiniões. A infinita sabedoria divina lhe dá plena garantia que Ele sabe o que é melhor para você. Você pode experimentar a “boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:2); basta voluntariamente se render ao Senhor Jesus, crendo em Seu amor, sabedoria e poder.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

REPETINDO ORAÇÕES E ORANDO DE VERDADE


Eis que ele está orando
(Atos 9:11).

REPETINDO ORAÇÕES E ORANDO DE VERDADE

Como o coração do Senhor deve ter se alegrado ao pronunciar estas palavras acerca daquele que havia sido inimigo do evangelho. Antes de se encontrar com o Mestre no caminho de Damasco, Saulo de Tarso podia ser chamado de um homem religioso, intenso, zeloso, convicto, mas não um homem de oração. A verdadeira oração é uma linguagem que somente os que amam ao Senhor conhecem. O resto não passa de invocação a ídolos que não podem ver nem ouvir, muito menos responder.
Obviamente Saulo memorizou e repetia todas as orações judaicas. As palavras do Senhor sobre os religiosos hipócritas bem podiam se aplicar duplamente a um fanático como Saulo: “E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão” (Mateus 6:5). Talvez a oração do orgulhoso fariseu em Lucas 18:11 poderia refletir exatamente o coração de Saulo antes de sua conversão: “Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens”.
Mas como a oração dele se tornou diferente depois de ter se encontrado com o Senhor! Seu espírito perseguidor e orgulhoso se transformou em pó. Seus olhos, que haviam testemunhado o martírio de Estevão, não conseguiam ver ninguém. Seu corpo inteiro permaneceu vazio por três dias – sem comida nem bebida.
E então Saulo orou. Uma vida de tamanha dependência de Deus logo daria frutos em Damasco e em Jerusalém – e por fim em todo o império romano. A maneira que Saulo orou em sua infância espiritual foi a mesma que orou durante sua vida cristã inteira, ou seja, com fervor e conhecimento. Analise a oração dele pela salvação de Israel, pelo crescimento espiritual dos santos em Éfeso, Colossos e outras cidades, e por seu jovem filho na fé, Timóteo.
Há uma enorme diferença entre repetir orações e orar de verdade. Deus se deleita imensamente em homens e mulheres de oração. Como está sua vida de oração?

terça-feira, 14 de maio de 2013

ENFIM LIVRE DE TODO CATIVEIRO!


Naquele tempo estáveis sem Cristo… não tendo esperança, e sem Deus no mundo. Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto
(Efésios 2:12-13).

ENFIM LIVRE DE TODO CATIVEIRO!

Certa manhã do ano de 1822, dois navios de guerra britânicos enviados para eliminar o tráfico de escravos descobriu uma embarcação com africanos a bordo. Nos porões 187 prisioneiros estavam amontoados, famintos e doentes.
Entre eles havia um jovem chamado Ajayi proveniente de uma vila em Benin. Uma guerra civil eclodira na região onde morava e ele teve de fugir com a mãe e as irmãs para a selva. Durante a fuga, de repente Ajayi sentiu uma corda enrolar em seu pescoço. Havia sido pego no laço como um animal. Foi separado de seus amados e vendido várias vezes. Em desespero tentou em vão se suicidar por duas vezes.
Agora Ajayi estava livre. Os navios britânicos aportaram em Freetown, Serra Leoa, onde os escravos libertos foram recebidos e ensinados a ler e escrever. Ali Ajayi se tornou cristão. “Depois de três anos que fui liberto da escravidão, descobri que havia outro tipo de cativeiro – sobre o qual nada sabia: o cativeiro do pecado e de Satanás. Mas o Senhor abriu meu coração e me resgatou da pior forma de escravidão possível.”
Após alguns anos, Ajayi se mudou para a África central onde viveu por mais 62 anos. Não carregava nenhuma mágoa contra aqueles que o fizeram sofrer. Com amor incansável, trabalhou para os que ainda eram cativos do pecado e do diabo recebessem a mesma libertação que ele. Ele experimentou a verdade de João 8:36: “Se, pois, o filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

A IGREJA NÃO TEM DE SE MISTURAR AO SISTEMA DESTE MUNDO

Quando o Altíssimo distribuía as heranças às nações, quando dividia os filhos de Adão uns dos outros, estabeleceu os termos dos povos, conforme o número dos filhos de Israel. Porque a porção do SENHOR é o seu povo; Jacó é a parte da sua herança
(Deuteronômio 32:8-9).

A IGREJA NÃO TEM DE SE MISTURAR AO SISTEMA DESTE MUNDO

A primeira aplicação deste texto é voltada para Israel. A Igreja pode aprender com isso, mas aplicar esta palavra à Igreja envolve um duplo mistério de natureza muito séria: implicaria nada menos que rebaixar a Igreja do nível celestial para o nível terreno, e uma injustificada interferência na posição divinamente designada para Israel.
Em que a Igreja de Deus, o corpo de Cristo, se relaciona com o estabelecimento das nações aqui neste mundo? Absolutamente nada! Segundo a mente de Deus, a Igreja é uma peregrina aqui. Sua porção, origem, esperança, lar, herança, enfim, tudo dela está no céu. Sua vocação, seu caminhar, seu destino, caráter, princípios, moral são necessariamente celestiais. A Igreja não se mescla à política desta terra. Ela irá se mostrar infiel para com seu Senhor, seu chamado e valores à medida que se misturar com o sistema que rege as nações, e com a corrente deste mundo. Se a Igreja fizer isso, tal sistema satânico irá absorvê-la. Nosso Senhor Jesus afirmou: “Eu não sou deste mundo (João 8:23); “O meu Reino não é deste mundo” (João 18:36); portanto, o corpo de Cristo, a Igreja, também não é deste mundo.
Isso é definitivo. Nossa posição e alvo é Cristo. “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus” (Colossenses 3:1). “Qual ele é, somos nós também neste mundo (1 João 4:17).

domingo, 12 de maio de 2013

2 Samuel 19:1-15


Levanta-te, pois, agora; sai e fala conforme o coração de teus servos
(2 Samuel 19:7).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 SAMUEL (Leia 2 Samuel 19:1-15)

Nem todos os que seguiam Davi o faziam por fé. Joabe é um exemplo disso. Para ele, apenas os seus próprios interesses eram importantes. Ele não tinha escrúpulos, não vacilava em cometer um crime se alguém atrapalhasse seus planos. As censuras que ele dirigiu a Davi eram ainda mais inapropriadas pelo fato de o próprio Joabe ser o responsável pelo assassinato de Absalão e, portanto, pela dor do rei. Contudo, tais censuras ajudaram o rei a se controlar e a pensar no interesse do povo, em vez de pensar em sua própria angústia.
As aflições de Davi produziram fruto; as provações o fizeram conhecer seu Deus de modo mais real e íntimo. Ele enfrentou tribulação, angústia, perseguição, perigos, espada. Mas todas essas coisas lhe deram oportunidade de compreender melhor os inesgotáveis recursos do amor divino (Romanos 8:35).
Quanto ao povo, vemos agora contendas (v. 9). Em Judá há uma deplorável falta de devoção. Mas Davi age com espírito de graça. E o coração do povo se volta para ele, assim como no futuro todos se submeterão ao Senhor Jesus quando, após a vitória final sobre Seus inimigos, Ele aparecer para reinar em glória.

sábado, 11 de maio de 2013

O QUE SIGNIFICA TUDO ISSO PARA VOCÊ?


Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo

(Romanos 8:22-23).

O QUE SIGNIFICA TUDO ISSO PARA VOCÊ?

O que significa a fúria nos elementos que nos cercam – tempestades, furacões, enchentes, terremotos?
O que significa o gemido das pessoas oprimidas – o grande desconforto das nações?
O que significa a grande angústia da natureza – secas, novas doenças, doenças antigas ressurgindo?
É a criação clamando por um novo tempo.
Se você parar para prestar atenção verá a voz de Deus nessas coisas! São sinais de algo que Ele já nos falou: o fim desta era maligna e a chegada de um novo e glorioso dia para a terra. A má notícia é que o novo tempo virá depois de severos julgamentos que acontecerão antes do Senhor retornar. A Bíblia profetiza: “Todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele” (Apocalipse 1:7). Mas o crente não vai enfrentar esse julgamento. Somos exortados: “Sede vós também pacientes, fortalecei os vossos corações; porque já a vinda do Senhor está próxima” (Tiago 5:8).
O que significa essa verdade para você? O que vai acontecer com você quando esse mundo passar? Você estará na glória ou no julgamento? Não sabemos nem o dia nem a hora em que o Senhor virá (Mateus 25:13). Você está preparado para esse momento? E estar preparado é crer no Senhor Jesus e em Sua obra e se render ao senhorio de Cristo. Arrependa-se de ter vivido até hoje longe de Deus, confesse seus pecados e creia que o Senhor Jesus morreu e ressuscitou por você. E aprenda a amá-Lo e a caminhar com Ele diariamente. Então não importa quando nem de que maneira Ele virá, você sempre estará pronto a segui-Lo!

sexta-feira, 10 de maio de 2013

NO TRIBUNAL


Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus
(Efésios 2:8).

NO TRIBUNAL

Simon, um jovem canadense, precisava de muito dinheiro para sustentar seu vício em drogas. Mas como iria conseguir tanto dinheiro? Tinha apenas 17 anos de idade. Ele começou a traficar, foi preso duas vezes, sentenciado, mas não parou.
Pouco antes de completar 18 anos, Simon foi convidado a assistir uma reunião evangelística. Ali ouviu sobre Jesus Cristo e entendeu que Deus o amava tanto que deu Seu próprio Filho para morrer na cruz por ele, Simon. O jovem se rendeu ao amor do Senhor Jesus, confessou seus pecados, e creu no perdão do Pai. Ele sentiu grilhões de pecado, de rejeição, de rebeldia se quebrarem: estava livre.
Mas ainda tinha outro processo, o terceiro, para enfrentar. Como completaria a maioridade penal antes do julgamento, estava apavorado com a possibilidade de ter de ficar na prisão por um longo tempo. No entanto, decidiu contar toda a verdade. Diante do juiz, orou silenciosamente a Deus. Ele não escondeu nada e nem mentiu, e isso aliviou sua consciência. Mas qual seria sentença? “A sentença para o seu crime é de sete anos de detenção em regime fechado…” Mas algo aconteceu: a sentença foi suspensa!
Diante do Juiz de toda terra, o que diremos? “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2 Coríntios 5:10). Que sentença você espera ouvir depois que Deus expuser todos os seus “crimes”, ou seja, seus mais secretos pensamentos e intenções, suas obras e palavras? Se você estiver em Cristo, “nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Romanos 8:1).

quinta-feira, 9 de maio de 2013

O CAMINHO DO HOMEM ATÉ DEUS


Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus… cheguemo-nos com verdadeiro coração
(Hebreus 10:19-22).

O CAMINHO DO HOMEM ATÉ DEUS

Tão logo Deus tirou o povo de Israel da escravidão do Egito, a Bíblia nos fala de Seu desejo de habitar com o homem (Êxodo 15:17). Deus deu a Moisés instruções precisas para que se construísse um “tabernáculo” no qual descansaria a “arca”, uma espécie de cofre que, por sua estrutura e conteúdo, é um símbolo de Cristo. Tudo isso ficava no meio de um recinto chamado “átrio” (Êxodo 25-27). Mas será que de fato o Deus justo e santo pode morar com o homem pecador sem condená-lo?
Se examinarmos a ordem em que os diferentes elementos que compunham o tabernáculo são apresentados, compreenderemos que Deus fez todo o necessário para conceder aos pecadores um acesso a Si mesmo. As instruções dadas ao povo de Israel começaram pela arca (figura do próprio Cristo) e continuavam com o altar onde as vítimas eram sacrificadas e queimadas, impressionante tipo do Senhor Jesus, santa Vítima que tomou nosso lugar na cruz e suportou o juízo divino contra o pecado. Por último, a única porta de acesso ao átrio era enorme, pois tinha uns cinco metros de largura. Ainda hoje ressoam estas palavras do Senhor Jesus: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á” (João 10:9). Contrariamente à lógica humana, a porta é mencionada por último. Foi necessário que a grandeza da vida e da morte do Senhor se revelassem para que o caminho até Deus fosse aberto a nós!

quarta-feira, 8 de maio de 2013

CONFESSAR E PERDOAR


E, se pecar contra ti sete vezes no dia e sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me, perdoa-lhe
(Lucas 17:4).

CONFESSAR E PERDOAR

Imagine que alguém lhe diga: “Se fiz qualquer coisa que lhe magoou, me desculpe”. Isso é confissão ou arrependimento? Não! Inconscientemente estamos declarando: “Se você é tão melindroso a ponto de se ofender com o que eu disse ou fiz, o melindre é problema seu”! Uma confissão (homologeo, ou seja, falar as mesmas palavras) exige que chamemos o que fizemos ou dissemos pelo mesmo nome que Deus o chama – ‘pecado’. Se alguém nos ofende, temos de ter certeza de que não julgamos mal a situação ou a pessoa, pois o amor sempre procura evidenciar a melhor face das palavras e ações dos outros (1 Coríntios 13:7). Se houver uma prova clara e definitiva que o outro pecou contra mim, então é obrigatório que eu lhe dê uma oportunidade para contar o seu lado da história (Mateus 18:15). Porém, temos de estar preparados para a possibilidade de a ofensa ter sido uma resposta ou reação a algo que você ou eu fizemos antes. Neste caso, somos você ou eu que devemos confessar nosso erro e nos arrependermos!
Arrependimento significa reconhecer e abandonar o pecado! Temos de ser pacientes com os outros porque todos estamos aprendendo com nossos erros e, tomara!, nos corrigindo à medida que somos advertidos. No entanto, também poder haver um padrão repetitivo, o qual a pessoa “confessa” o mesmo pecado mas não demonstra qualquer vontade de abandoná-lo ou de receber a correção devida. Se isso é algo que causa problema nos relacionamentos, com Deus e com os outros, então tem de haver a intervenção de terceiros, e talvez até da assembleia (Mateus 18:16-17).
Ganhar nosso irmão ou irmã é a prioridade mais alta! Portanto, precisamos ser prontos a confessar nossos pecados e a perdoar as ofensas que nos atingem. Não há outra maneira de se viver em comunhão, e é na comunhão que “O Senhor ordena a benção e a vida para sempre” (Salmo 133:3).

terça-feira, 7 de maio de 2013

VOLTAR AO SENHOR COMO SE ESTÁ


Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros. E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
(Lucas 15:18-20).

VOLTAR AO SENHOR COMO SE ESTÁ

Seguro de si, o jovem de Lucas 15 deixou sua família para aproveitar a vida, porém as coisas não aconteceram conforme o planejado. Depois de ter gasto o dinheiro nos prazeres, teve de trabalhar cuidando de porcos. Na mais profunda angústia, refletiu e se lembrou da prosperidade da casa paterna. Então decidiu voltar aos seus familiares e a Deus também. Mas como fazer isso? Não tinha nada além de sua miséria. Sua pompa desapareceu, sua riqueza desapareceu… No entanto, foi nesse estado lastimável que ele resolver voltar para seu pai.
Quantos pensamentos em sua mente no caminho de regresso! Ele que partiu tão orgulhoso agora voltava como um mendigo. Que vergonha! Que humilhação! Como seria recebido? Mas a surpresa foi ter sido acolhido como estava. O pai, movido de compaixão, o abraçou forte e o beijou.
Enquanto não conhecemos a Deus de fato estamos no mesmo estado desse jovem. Talvez de uma maneira não tão visível, nós também nos extraviamos e somos culpados. Contudo, o descanso e a felicidade que tanto ansiamos existem na presença de Deus. Então, por que continuar longe do Senhor Jesus? Mas como se aproximar de Deus? O que trazer para Ele? A resposta é maravilhosa: apresente-se como você está. Ele o receberá com júbilo, pois lhe aguarda há muito tempo.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

A REVELAÇÃO MUDA TUDO


E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus
(Mateus 16:16-17).

A REVELAÇÃO MUDA TUDO

O nome do Senhor Jesus Cristo tem sido declarado neste mundo por séculos, e as pessoas professam ter algum tipo de aliança com tal nome. Mas onde estão aqueles cujo coração é verdadeiramente de Cristo em todos os sentidos? Quem são aqueles que de fato creem que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo? Essa confissão não foi uma dedução lógica nascida da mente de Pedro, nem de seus sentimentos. Foi uma afirmação absolutamente verdadeira porque o Pai celestial revelou isso ao apóstolo.
Tal revelação não foi como a do batismo do Senhor Jesus, quando a voz do Pai se fez audível: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3:17). Naquele momento, era João Batista quem também precisava dessa revelação vinda do alto, pois ele mesmo declarou: “E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo. E eu vi, e tenho testificado que este é o Filho de Deus” (João 1:33-34).
A verdade sobre quem o Senhor Jesus é, ou seja, o Filho do Deus vivo, foi revelada a Pedro. E também a João Batista. E também aos judeus (João 10:30). E também à mulher samaritana, a Saulo de Tarso e a muitos outros. Todos eles, sem exceção, já tinham um conhecimento intelectual acerca do Cristo. Até O esperavam, pois as Escrituras falavam dEle (João 5:39). Mas tudo muda quando o próprio Deus revela ao nosso espírito quem o Senhor Jesus é. Conhecer não produz fé nem vida, mas a revelação concedida por Deus nos resgata da morte para a vida. E isso que está oculto dos sábios e entendidos deste mundo, Deus revelou aos pequeninos (1 Coríntios 2:7-10).

domingo, 5 de maio de 2013

2 Samuel 18:19-33

Meu filho Absalão, meu filho, meu filho Absalão!
(2 Samuel 18:33).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 SAMUEL (Leia 2 Samuel 18:19-33)

No capítulo anterior, Aimaás havia corrido em obediência e alcançado sucesso em seu serviço. Agora sua vontade própria se manifesta: “Deixa-me correr” (v. 19). Consequentemente, seus esforços são inúteis, conduzindo-o ao engano. O mesmo se aplica a todas as nossas capacidades; elas são úteis ou não, dependendo de estarmos obedecendo ou não ao Senhor Jesus.
O coração de Davi não estava feliz com a vitória que acabara de conquistar. Que lhe importava o trono ou mesmo sua vida? Absalão tinha morrido, e a dolorosa notícia atinge seu coração de pai, à medida que sente sua parcela de responsabilidade nos eventos que aconteceram. “Meu filho Absalão, meu filho, meu filho Absalão!” Aqui temos uma das mais terríveis lamentações em toda a Escritura, terrível o bastante para fazer os pais cristãos estremecer – uma lamentação sem eco, sem esperança, que expressa a horrenda certeza da separação definitiva e eterna. Totalmente diferente foi a morte do filhinho de Bate-Seba! Davi, em vez de se lamentar, declarou com a convicção do encontro na ressurreição: “Eu irei a ela” (12:23). Mas, para Absalão, assim como para Judas, melhor seria se ele nem tivesse nascido (Mateus 26:24).

sábado, 4 de maio de 2013

FOGO! FOGO! SALVEM-SE!


E eis que tu és para eles como uma canção de amores, canção de quem tem voz suave e que bem tange; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra
(Ezequiel 33:32).

FOGO! FOGO! SALVEM-SE!

“Os bastidores do teatro pegaram fogo. O palhaço avisou o público, mas pensaram que era uma piada e o aplaudiram. Ele insistiu o mais que pôde, e cada vez o público ria mais. Penso que assim o mundo perecerá: na alegria generalizada, e os religiosos crerão que se trata de uma piada.”
Esta citação do dinamarquês Sören Kierkegaard ilustra perfeitamente o descuido dos homens frente aos perigos morais e espirituais. As pessoas estão acostumadas a filmes, imagens da televisão, do computador. Contudo, a atualidade que frequentemente nos oprime, teria de nos levar a refletir com profundidade. Mesmo que não sejamos afetados diretamente, a emoção experimentada é fugaz e logo nos refugiamos na comodidade de nossa indiferença.
As informações se multiplicam, mas nossa capacidade para recebê-las e gerenciá-las não tem aumentado. Essa profusão de informações tem endurecido nosso coração e nos tornado insensíveis.
A mensagem que Deus dirige aos homens corre o risco de estar afogada nessa torrente. No entanto, as palavras de Deus continuam sendo uma questão de vida ou de morte. Saibamos escutar a revelação de Deus; aprendamos a refletir no que lemos na Bíblia. E tenhamos a dignidade de ir além: de colocarmos em prática o que recebemos do próprio Deus.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

O QUE SERÁ DE VOCÊ NO DIA DA IRA?


De nada aproveitam as riquezas no dia da ira, mas a justiça livra da morte
(Provérbios 11:4).

O QUE SERÁ DE VOCÊ NO DIA DA IRA?

Deus já determinou um dia no qual irá julgar a humanidade. A Bíblia fala sobre isso em várias passagens. Cada pessoa terá de prestar contas de si mesma a Deus. Como podemos nos preparar para tal dia? E como podemos escapar da morte? Afinal, o que está em jogo é o destino eterno, próximo ou longe de Deus.
As riquezas e bens não terão qualquer utilidade, como têm neste mundo. Diante de um juiz imparcial, o dinheiro de um acusado perde o valor. Se é culpado, será sentenciado. E ninguém que tenha conhecido os dez mandamentos ou o sermão do monte pode alegar inocência! E tampouco aqueles que não os conhecem, porque têm o testemunho da criação a respeito de Deus.
Além disso, podemos possuir outras coisas igualmente preciosas: talentos, habilidades, caráter nobre, comportamento amável. Todas essas coisas são boas, mas de nenhuma serventia no dia do julgamento.
No entanto, existe um meio de escape: a justiça que nos livra da morte eterna. Só que não é a nossa justiça própria. Diante dos olhos penetrantes de Deus, “todas as nossas justiças, [são] como trapo da imundícia” (Isaías 64:6). A justiça que nos livra da morte não está em nós, ela vem do próprio Deus. E está disponível a todos, tanto para os que se consideram justos, como para os injustos.
Como pode ser obtida? Precisamos confessar nossos pecados a Deus em arrependimento, e nos rendermos ao Senhor Jesus, recebendo-O como nosso Senhor e Salvador. Ele foi a única Pessoa justa que pisou este mundo, e suportou o castigo que nós merecíamos e pagou nossa dívida diante de Deus. Portanto, agora pode Deus conceder Sua própria justiça para os que creem no Senhor Jesus e na obra que Ele realizou na cruz. Essa será a única riqueza que poderemos apresentar diante do justo Juiz!

quinta-feira, 2 de maio de 2013

UM SEGURO PARA O ALÉM?


Não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque que é a vossa vida?
Ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam
(Tiago 4:14; Mateus 6:20).

UM SEGURO PARA O ALÉM?

Em nossos dias a insegurança, qualquer que seja, é um inevitável motivo de preocupação. Por isso as companhias de seguro propõem garantias que cobrem todos os riscos possíveis: roubo e agressões, incêndios, acidentes, danos por catástrofes naturais, etc. Tais contratos são sinais dos temores humanos diante de acontecimentos imprevisíveis e incontroláveis. As indenizações permitem reparar danos e amenizar perdas, o que é muito bom e prudente.
Mas existe um risco muito maior que é preciso “cobrir” em primeiro lugar: o de estar perdido por toda a eternidade. Um risco significa um perigo eventual, mas encontrar Deus é uma certeza. Por isso o perfeito e único seguro é ter intimidade com Ele, sendo filho de Deus. O que nos separa dEle são nossos pecados; porém Deus entregou Seu Filho, que suportou em nosso lugar o castigo que nós merecíamos por causa deles.
Pela fé em Cristo, “contrate” o seguro que prevê a felicidade eterna com Ele na glória do céu. E qual é o preço? É gratuito. Deus só pede que você “assine”, ou seja, que você creia no que está escrito no contrato: a Bíblia. E faça isso o quanto antes, pois amanhã pode ser muito tarde.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

TRANSPARÊNCIA QUE POSSIBILITA A CURA


Porque não há coisa oculta que não haja de manifestar-se, nem escondida que não haja de saber-se e vir à luz
(Lucas 8:17).

TRANSPARÊNCIA QUE POSSIBILITA A CURA

“Se tão-somente o homem fosse transparente como o vidro, o lugar da doença poderia ser visto!” Esse era o desejo de um médico de tempos passados. E quem poderia prever que isso se tornaria realidade?
Em 28 de dezembro de 1895, Wilhelm Conrad Röntgen anunciou sua invenção. “Miraculosos raios descobertos!”, “O corpo humano se torna transparente!” eram as manchetes dos jornais da época. Desde aquele dia, nossos corpos se tornaram transparentes – para o bem e a cura de incontáveis pacientes.
Mas apesar disso, algo ainda é impossível: revelar os reais motivos e intenções das pessoas. Podemos agradecer por isso! Mas será que de fato nossos pensamentos malignos e mesquinhos não são notados? Como seria embaraçoso se todos os vissem!
No entanto, tudo está registrado, até mesmo nossos mais terríveis segredos. A Bíblia afirma: “De longe entendes meu pensamento…, conheces todos os meus caminhos. Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó Senhor, tudo conheces” (Salmo 139:2-4). Deus conhece nosso pensamento, caminhos, palavras, tudo sobre nós.
Um dia teremos de prestar contas diante dEle por cada uma dessas coisas. Hoje Deus oferece Seu perdão por meio de Jesus Cristo, Seu Filho. Quem revela seu coração, ficando “transparente” diante do Senhor e implora Seu perdão é perdoado. Essas coisas jamais serão trazidas à tona de novo. Quando expomos tudo que há em nós à luz do Espírito de Deus abrimos o caminho para que Ele nos cure. Essa é a promessa de Sua Palavra: “Eu sou o SENHOR, que te sara” (Êxodo 15:26).