Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo
pecado é coberto.
O que encobre suas transgressões nunca prosperará
(Salmo 32:1;
Provérbios 28:13).
ACERTANDO AS CONTAS DA MANEIRA CORRETA
Há muitas interpretações erradas sobre confissão e perdão. Certa
vez estava ensinando um grupo de prisioneiros o que a Bíblia ensina sobre dizer
a verdade ao juiz e ao júri. Um olhar preocupado surgiu no rosto de um deles,
que perguntou: “Mas Deus não perdoa?”. Ele acreditava que poderia mentir ao
juiz, conseguir a liberdade e depois acertar as contas pedindo a Deus que o
perdoasse! E não é só ele que pensa assim!
Este mesmo prisioneiro reclamou: “Eu confessei o meu crime ao
Senhor, por que Ele não me tira daqui?” Embora confessemos nosso pecado e
sejamos restaurados pelo Senhor, as consequências do que fizemos permanecem –
às vezes – até o fim de nossa vida. Por exemplo, um crente que, por
desobediência voluntária, se casa com um incrédulo
(2 Coríntios 6:14) tem de viver com os resultados dessa desobediência
para o resto da vida! Deus nos perdoa e restaura nossa comunhão com Ele mesmo,
porém, Sua Palavra continua valendo: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer;
porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7).
E por mais que não gostemos, é preciso confessar também àqueles
contra quem pecamos. É muito mais fácil confessar a Deus, pois Sua reação é de
graça pura! No entanto, o Senhor nos ensina a importância de acertarmos as
contas com os que foram prejudicados por nós (Mateus
5:23-25).
O pecado ergue barreiras altíssimas entre nós e Deus e entre nós
e os outros. Quando confessamos, arrependidos, as barreiras podem ser removidas
e a comunhão retomada.
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