E, se pecar contra ti sete vezes no dia e sete vezes no dia
vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me, perdoa-lhe
(Lucas 17:4).
CONFESSAR E PERDOAR
Imagine que alguém lhe diga: “Se fiz qualquer coisa que lhe
magoou, me desculpe”. Isso é confissão ou arrependimento? Não!
Inconscientemente estamos declarando: “Se você é tão melindroso a ponto de se
ofender com o que eu disse ou fiz, o melindre é problema seu”! Uma confissão (homologeo, ou seja, falar as mesmas
palavras) exige que chamemos o que fizemos ou dissemos pelo mesmo nome que Deus
o chama – ‘pecado’. Se alguém nos ofende, temos de ter certeza de que não
julgamos mal a situação ou a pessoa, pois o amor sempre procura evidenciar a
melhor face das palavras e ações dos outros (1
Coríntios 13:7). Se houver uma prova clara e definitiva que o outro
pecou contra mim, então é obrigatório que eu lhe dê uma oportunidade para
contar o seu lado da história (Mateus 18:15).
Porém, temos de estar preparados para a possibilidade de a ofensa ter sido uma
resposta ou reação a algo que você ou eu
fizemos antes. Neste caso, somos você ou eu que devemos confessar nosso erro e
nos arrependermos!
Arrependimento significa reconhecer e abandonar o pecado! Temos
de ser pacientes com os outros porque todos estamos aprendendo com nossos erros
e, tomara!, nos corrigindo à medida que somos advertidos. No entanto, também
poder haver um padrão repetitivo, o qual a pessoa “confessa” o mesmo pecado mas
não demonstra qualquer vontade de abandoná-lo ou de receber a correção devida.
Se isso é algo que causa problema nos relacionamentos, com Deus e com os
outros, então tem de haver a intervenção de terceiros, e talvez até da assembleia
(Mateus 18:16-17).
Ganhar nosso irmão ou irmã é a prioridade mais alta! Portanto,
precisamos ser prontos a confessar nossos pecados e a perdoar as ofensas que
nos atingem. Não há outra maneira de se viver em comunhão, e é na comunhão que
“O Senhor ordena a benção e a vida para sempre” (Salmo
133:3).
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