quarta-feira, 31 de julho de 2024

Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás! ... Então, o diabo o deixou. Mateus 4: 10, 11

O Senhor Jesus sofreu quando foi tentado. Não podemos imaginar o que significou para Ele, o “Santo e Justo”, enfrentar o maligno pessoalmente! Satanás teve de perceber que não podia fazer nada. Então, como mais tarde, as palavras do Senhor Jesus se aplicaram: “O príncipe deste mundo ... nada tem em mim” (Hebreus 2: 18; Atos 3: 14; João 14: 30).

Estamos lidando com o mesmo inimigo malicioso hoje. Ele nos ataca de mil maneiras insidiosas, adaptando seus ataques com muita habilidade: às nossas circunstâncias, ao nosso caráter, às nossas inclinações espirituais e às nossas preferências particulares. Ele sussurra no ouvido de uma criança, atrai homens e mulheres jovens para sua rede, tenta penetrar nos casamentos dos cristãos por meio de muitos canais e nem mesmo deixa os irmãos e irmãs mais velhos em paz. Ele nos encontra no meio da multidão e nos segue quando estamos sozinhos - ele nunca dorme.


É importante que estejamos vigilantes e rejeitemos sem medo os ataques do diabo, como fez o Senhor Jesus. Antes de ordenar: “Vai-te, Satanás!”, Ele respondeu a cada uma de suas artimanhas e tentações com a Palavra de Deus. Esse é um exemplo para nós.


Corremos o risco de ceder à tentação porque ainda temos a carne, incluindo nossas paixões e desejos, dentro de nós. Portanto: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida. Desvia de ti a tortuosidade da boca ... Pondera a vereda de teus pés .... e retira o teu pé do mal” (Provérbios 4: 23 - 27).


Devemos sempre nos perguntar: O que o Senhor Jesus teria feito em nosso lugar? Ele não teria recuado ao menor contato com o pecado? Não desonraríamos o Senhor Jesus fazendo causa comum com o inimigo?


Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 24: 1 - 13 João 2: 13 - 25

terça-feira, 30 de julho de 2024

Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus. Atos 20: 24

Essas palavras no discurso de despedida do apóstolo Paulo aos anciãos da assembleia (igreja) em Éfeso são tanto a descrição da vida de um servo fiel quanto o segredo de um ministério bem-sucedido para o Senhor.

Paulo havia calculado o custo e estava preparado para pagar o preço por seu serviço: Ele não se apegou à sua vida e não valorizou o dinheiro ou as posses. Seus olhos estavam fixos no Senhor, “por quem o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo” (Gálatas 6: 14).


Seu ministério era então uma corrida em direção a um objetivo. Ele manteve isso até o fim de sua vida, e pôde escrever pouco antes de sua morte: “Acabei a carreira” (2 Timóteo 4: 7). Paulo sempre foi acompanhado pelo desejo de que Cristo fosse glorificado em seu corpo, “seja pela vida ou pela morte” (Filipenses 1: 20).


Ele também tinha consciência de sua missão: era um “servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus”. Quando o Senhor o encontrou pela primeira vez, ele ouviu: “Mas levanta-te .... e lá te será dito o que te convém fazer”. Ele obedeceu, tanto aqui quanto mais tarde, quando teve de sofrer pelo nome do Senhor repetidas vezes (Romanos 1: 1; Atos 9: 6).


Foi o mesmo com nosso Senhor: Ele pagou o preço sendo obediente “até a morte, e morte de cruz”; Seu caminho na Terra tinha uma meta, e é por isso que Ele pôde dizer no final: “Eu te glorifiquei na Terra; realizei a obra que me deste para fazer”; e Ele cumpriu Sua missão fazendo o que o Pai Lhe havia ordenado (Filipenses 2: 8; João 17: 4; 14: 31).


Será que também posso encontrar essa convicção e direção em minha vida?


Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 23: 13 - 39; João 2: 1 - 12



segunda-feira, 29 de julho de 2024

Pois eu dizia na minha pressa: Estou cortado de diante dos teus olhos; não obstante, tu ouviste a voz das minhas súplicas, quando eu a ti clamei. Salmo 31: 22

Olhando para trás, Davi descreve sua grande angústia: ele era perseguido por seus inimigos, que até buscavam sua vida (versículos 5, 9, 14). Até mesmo seus vizinhos e conhecidos lhe deram as costas (versículo 12). Nessa angústia, Davi confiou no Senhor e clamou a Ele por salvação (versículos 10-19). Mas a aflição prolongada deixou cicatrizes físicas e emocionais (versículos 10-11). Às vezes, ele achava que Deus não o via mais: “Estou cortado de diante dos teus olhos”. No entanto, Deus era seu Deus pessoal, a quem ele amava e confiava! Nesse momento, quando ele precisava de Deus com especial urgência, a conexão de Davi com Deus acima parecia completamente “cortada”.

Muitos crentes tiveram essa experiência como Davi. Circunstâncias extremas podem levar a um sentimento de solidão e completo abandono. - Será que tudo realmente acabou agora? Será que Deus não está mais ouvindo?


Sim, Ele está ouvindo! Em retrospecto, Davi pode dizer: “Não obstante, tu ouviste a voz das minhas súplicas, quando eu a ti clamei”. Esse testemunho da fidelidade de Deus pode encorajar qualquer pessoa desanimada! Deus sempre ouve, mesmo que não percebamos isso no início. O Deus grande, sábio e forte não deixa ninguém passar despercebido. Ele responderá, mas de acordo com sua sabedoria. Ele quer nos abençoar abundantemente, mas às vezes as provações precisam servir para nos moldar e nos preparar para Sua bênção. Então, ainda queremos confiar Nele, porque passamos a conhecê-Lo como o Deus de amor, de fato como nosso Pai.


Assim, o salmo termina com um apelo que todos nós queremos memorizar: “Sede fortes, e revigore-se o vosso coração, vós todos que esperais no SENHOR!”


Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 23: 1 - 12; João 1: 43 - 51

domingo, 28 de julho de 2024

E Pilatos lhe perguntou: Tu és o Rei dos judeus? E ele, respondendo, disse-lhe: Tu o dizes. Marcos 15: 2

O interrogatório noturno de Jesus perante o sumo sacerdote e o sinédrio havia terminado. Amarrado como um criminoso, o Senhor foi levado a Pilatos. À sua pergunta “És tu o Rei dos Judeus?”, encontramos a mesma formulação da resposta afirmativa de Jesus em todos os quatro Evangelhos: “Tu o dizes”. Diante dos líderes judeus, Ele havia testificado que era o Cristo, o Filho de Deus e Filho do Homem. Diante do governador romano, Ele testificou que era o Rei de Israel. Essa foi “a boa confissão” que Paulo mencionou mais tarde (1 Timóteo 6: 13). Ele era a luz nas trevas, mas as trevas não O queriam. Ele era a verdade, Ele deu testemunho da verdade - e foi condenado pelo mundo religioso e político por essa mesma razão.

Cristo foi ungido e enviado por Deus, mas odiado e rejeitado por Seu próprio povo. Ele sabia que agora seria “levado” como o Messias e, como tal, “não teria nada”, porque somente dessa forma os conselhos de graça de Deus para o mundo poderiam ser cumpridos (Daniel 9: 26; cf. Isaías 49: 5, 6).


Quando os principais sacerdotes acusaram Jesus de muitas coisas perante Pilatos, Ele não respondeu com uma palavra. Ele não estava aqui para se defender ou se justificar, mas para testemunhar quem e o que Ele era. Foi isso que Ele fez. Seu ministério como profeta de Deus chegou ao fim. Agora, voluntária e silenciosamente, Ele tomou sobre Si os sofrimentos que eram as consequências de Seu ministério fiel (versículos 3, 4).


O governador ficou surpreso com a profunda paz interior do Senhor (versículos 4, 5). As acusações dos sumos sacerdotes não eram convincentes, por isso Pilatos estava obviamente convencido da inocência de Jesus e gostaria de absolvê-Lo. Como um político e juiz experiente, ele ficou surpreso com o fato de Jesus não ter se defendido. Pilatos não tinha ideia de quem estava diante dele.


Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 22: 33 - 51; João 1: 29 - 42

sábado, 27 de julho de 2024

E estais aperfeiçoados nele, que é a cabeça de todo principado e potestade. Colossenses 2: 10

Um cristão crente pode dizer: “Posso rejeitar as reivindicações de Satanás, do mundo e da carne. Como tenho a vida eterna, posso reivindicar o mesmo poder que estava disponível para Paulo. Mesmo que o mal aumente e os dias fiquem mais escuros - Deus é o mesmo. Em Cristo, tenho a vida eterna. Posso seguir meu caminho separado do mal e saber que o Senhor me conhece como seu. Isso me encoraja”.


Como é possível, então, que poucos crentes de hoje estejam satisfeitos com o que Deus nos revelou em sua Palavra? Qual é a diferença entre eles e os crentes dos primeiros dias? Os crentes daquela época sabiam que Cristo havia carregado seus pecados, que Ele havia ressuscitado dos mortos e estava agora na glória para preparar um lugar para eles lá. - Independentemente do que acontecesse, uma coisa permanecia e permanece a mesma: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente” (Hebreus 13:8). Os crentes dos primeiros dias estavam convencidos disso. Essa verdade encheu seus corações de alegria e lhes deu força em sua jornada como peregrinos e estrangeiros. Paulo também sempre tinha essa verdade diante de seus olhos; ela o fortalecia e o encorajava em tudo o que encontrava.


Conhecemos a alegria de manter nossos corações e mentes com Cristo na glória? Reconhecemos o Cristo ressuscitado como o ponto de partida de toda bênção para nós? Nós o conhecemos como o Filho de Deus - rejeitado na terra, mas levado para o céu - que agora quer que sejamos suas testemunhas e continuemos seu ministério? É verdade que experimentaremos repetidas vezes a fraqueza de nosso testemunho. Mas nossas almas serão preservadas se tivermos o Senhor Jesus no céu diante de nossos olhos como aquele que nos separou para si. Ele tem um direito sobre nós: Somos Dele - e Ele é nosso!


Segundo G. V. Wigram (1805-1879)


Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 22: 20 - 32; João 1: 19 - 28

sexta-feira, 26 de julho de 2024

É necessário que ele cresça e que eu diminua. João 3: 30

Quando pensamos em João Batista, parece-nos que ele dedicou sua vida inteiramente a uma outra pessoa. E assim foi, de fato! Mas João era grato por isso e estava longe de reclamar.

O pintor Matthias Grünewald (ca. 1480-1530) captou lindamente esse traço exemplar do caráter de João no chamado Altar de Isenheim. Ele retrata João com um dedo grande apontando para Jesus, o crucificado. Essa cena é acompanhada pelo versículo citado no início.


João nunca se cansou de confrontar o mal-entendido de que ele próprio seria o Messias:


* Aquele que viria depois dele tinha precedência.


* João era apenas a “voz do que clama no deserto”.


* Ele não era digno de desatar as sandálias do Messias.


* Ele não devia ser confundido com o noivo, mas era apenas o amigo do noivo.


* O Messias era “do céu”, João apenas “da terra”.


* João batizava com água, o Senhor Jesus batizaria com o Espírito Santo e com fogo.


* João aponta para longe de si mesmo de forma impressionante quando aponta para Jesus e diz: “Eis o Cordeiro de Deus!” (veja João 1: 15, 23, 27; 3: 29, 31; Lucas 3: 16; João 1: 29, 36).


Com essa autocompreensão, João Batista dá o exemplo para todos que desejam ser usados no reino de Deus hoje. Qualquer pessoa que queira servir ao Senhor Jesus só poderá fazê-lo se, incansável e incessantemente, desviar o olhar de si mesmo para o seu Mestre.


Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 22: 1 - 19; João 1: 15 - 18

quinta-feira, 25 de julho de 2024

O coração conhece a sua própria amargura, e o estranho não se entremeterá na sua alegria. Provérbios 14: 10

Compartilhando a tristeza e a alegria


Talvez também já tenhamos pensado nisso antes ou até mesmo dito em voz alta: “Ninguém me entende!” O versículo de hoje parece confirmar esse pensamento. Conhecemos “nossa própria amargura”, mas temos a impressão de que os outros não conseguem se compadecer. É semelhante até mesmo com a alegria: muitas pessoas estão tão preocupadas consigo mesmas que mal percebem a alegria de seus semelhantes, muito menos participam dela.


Sim, é realmente assim: outra pessoa nunca consegue ter empatia total com as experiências mais dolorosas e as alegrias mais íntimas de um coração. Foi isso que Ana teve de experimentar quando sentiu uma profunda tristeza por não ter filhos: nem as palavras bem-intencionadas de seu marido e muito menos as palavras de Eli, o sacerdote, puderam confortar seu coração.


Como um verdadeiro homem, até mesmo o Senhor Jesus teve que passar por tais experiências. Seus discípulos não puderam compartilhar Seus sentimentos quando Ele lhes falou de Seu sofrimento iminente. Tampouco compreenderam a alegria que estava diante Dele, por causa da qual suportou a cruz.


É por isso que Ele pode nos entender tão bem quando nossos semelhantes não conseguem compartilhar os sentimentos de nosso coração. Ele pode simpatizar perfeitamente tanto com nossa dor quanto com nossa alegria. Como nosso Sumo Sacerdote, Ele pode “compadecer-se das nossas fraquezas” (Hebreus 4: 14 - 16).


Por outro lado, também queremos nos esforçar para mostrar aos nossos semelhantes - especialmente aos nossos irmãos e irmãs na fé - compaixão sincera. A Bíblia nos incentiva a fazer isso: “Alegrai-vos com os que se alegram, chorai com os que choram” (Romanos 12: 15).


Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 21: 12 - 22; João 1: 1 - 14

quarta-feira, 24 de julho de 2024

E um certo Ananias, varão piedoso conforme a lei, que tinha bom testemunho de todos os judeus que ali moravam, vindo ter comigo e apresentando-se, disse-me: Saulo, irmão, recobra a vista. E naquela mesma hora o vi. E ele disse: O Deus de nossos pais de antemão te designou para que conheças a sua vontade, e vejas aquele Justo, e ouças a voz da sua boca. Porque hás de ser sua testemunha para com todos os homens. Atos 22: 12 - 15

Quando Lucas, o escritor de Atos, relata a conversão de Saulo sob inspiração divina, ele caracteriza Ananias simplesmente como um “certo varão piedoso” e depois conta sua conversa com o Senhor (cap. 9: 10 - 17). Por outro lado, quando Paulo relata aqui sua própria conversão e a visita de Ananias, ele ignora parte do que Lucas relata. Em vez disso, ele familiariza seus ouvintes com outros detalhes, tanto sobre a pessoa de Ananias quanto sobre suas palavras. E não há dúvida de que Paulo também é guiado pelo Espírito Santo em seu relato.

Aqui em Jerusalém, Paulo está diante de uma multidão de judeus entusiasmados. Como sempre, o apóstolo leva em conta o contexto e a situação de seus ouvintes (cf. 1 Coríntios 9: 19 - 23). Os judeus deveriam saber que o mesmo Deus em quem eles também acreditam havia lhe dado uma incumbência em sua conversão e também a havia confirmado. E a confirmação não veio da boca de algum sectário, mas por meio do judeu Ananias, “um varão piedoso” que obedecia à lei e era tido em alta estima por todos os judeus em Damasco! - Assim, Paulo desperta na multidão uma certa disposição para ouvir.

Será que não queremos ser imitadores de Ananias em seu temor a Deus e em sua disposição de ouvir e servir - mas também imitadores de Paulo em sua sabedoria e empatia por seus ouvintes?

Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 21: 1 - 11; Filemom 1: 13 - 25

terça-feira, 23 de julho de 2024

E havia em Damasco um certo discípulo chamado Ananias. E disse-lhe o Senhor em visão: Ananias! E ele respondeu: Eis-me aqui, Senhor!

E disse- lhe o Senhor: Levanta-te, e vai ... e pergunta ... por um homem de Tarso chamado Saulo; pois eis que ele está orando ... E respondeu Ananias: Senhor, de muitos ouvi acerca deste homem ... e aqui tem poder dos principais dos sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome. Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido ... E Ananias foi. Atos 9: 10 - 17


O apóstolo Paulo diz: “Sede meus imitadores, como também eu o sou de Cristo” (1 Coríntios 11: 1). Talvez você responda: “Muitas vezes tentei fazer isso em vão. Mas Paulo era (quase) perfeito e também um apóstolo!”


Bem, não apenas Paulo pode ser um modelo para nós, mas também Ananias, a quem Lucas se refere aqui apenas como um certo discípulo. E rapidamente reconhecemos que ele é um discípulo que realmente segue o Senhor e cultiva uma comunhão íntima com Ele.


Quando o Senhor se dirige a ele pelo nome, Ananias se levanta: pronto para ouvir e pronto para servir. Então o Senhor o envia a Saulo, o perseguidor dos cristãos, e Ananias explica francamente ao Senhor como ele avalia a situação. Ele sabe por que Saulo veio a Damasco. - Ananias certamente orou para que o Senhor protegesse os crentes desse homem hostil.


Mas o Senhor diz o seguinte sobre Saulo: “Eis que ele ora!” Que surpresa! Um tremendo milagre! Sim, Saulo mudou radicalmente sua atitude em relação a Cristo: uma reviravolta de 180 graus! Ananias não consegue acreditar, o perigo que emanava desse Saulo ainda está tão claro em sua mente. Mas o Senhor confirma suas palavras e sua missão, e explica a Ananias o importante serviço que Saulo deve prestar a Ele. No início, ele, o simples discípulo Ananias, tem permissão para ser um ajudante valioso. Assim, Ananias parte com confiança e cumpre a instrução do Senhor. 


Conclusão amanhã


Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 20: 1 - 26; Filemom 1: 1 - 12

segunda-feira, 22 de julho de 2024

E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós. João 14: 16, 17

O Senhor Jesus realizou a obra de redenção por nós na cruz. Isso aconteceu completamente fora de nós, enquanto a obra do Espírito Santo acontece dentro de nós. Ela começa com o novo nascimento; uma pessoa deve “nascer da água e do Espírito”. Isso significa que o Espírito Santo limpa o coração do pecador aplicando a Palavra de Deus. Ele convence do pecado e gera uma nova vida com uma natureza completamente nova (João 3: 3, 5 - 8; 1 Pedro 1: 22, 23).

 

Depois que o Senhor Jesus morreu, ressuscitou e foi glorificado, o que Ele prometeu na passagem bíblica introdutória é acrescentado: O Espírito Santo veio à Terra como o “outro consolador”. Ele habita em todos “que creram no evangelho da sua salvação”; e Ele habita na congregação (igreja). Ele é colocado ao nosso lado para cuidar de nossos assuntos; Ele nos dá a certeza de que somos filhos de Deus; e Ele é o selo divino de que pertencemos a Cristo para sempre e que um dia tomaremos posse de nossa herança celestial (1 Coríntios 3: 16; 6: 19; Romanos 8: 16; Efésios 1: 13, 14).


O Espírito Santo é a nossa força para a jornada cristã da fé. Ele nos capacita a “matar” as “ações do corpo” que brotam de nossa natureza pecaminosa e a vencer as tentações. Ele também nos capacita a produzir os nove frutos do Espírito, a saber, “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e temperança”. Quando estamos cheios do Espírito, somos capazes de viver com o Senhor e para Ele e de servi-Lo. Essa é a verdadeira e feliz vida cristã (Romanos 8: 13; Gálatas 5: 16; 5: 22, 23; Efésios 5: 18).


Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 19: 25 - 43; Tito 3: 1 - 15

domingo, 21 de julho de 2024

A Páscoa, a festa dos judeus, estava próxima. João 6: 4

“Festas do Senhor, santas convocações” é o nome dado em Êxodo 23 às festas anuais que os israelitas deveriam celebrar para a glória de Deus e para sua alegria. Em cada uma das festas e em sua ordem, reconhecemos as intenções de Deus de salvação, bênção e paz para seu povo Israel, mas também para toda a Terra. A Páscoa foi a primeira festa do calendário judaico. Ela é uma prefiguração da redenção por meio do sangue de Jesus e, portanto, forma a base para todas as outras festas.

Quando o Senhor Jesus estava na Terra, os dias de festa eram rigorosamente observados pelos judeus. Mas o Filho de Deus não podia se alegrar com elas. As “festas do Senhor” haviam se tornado “restos dos judeus” - o resultado de uma tradição religiosa cristalizada. “Este povo me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim”. Esse foi o julgamento de Deus sobre eles (Mateus 15: 8).


A Páscoa que se aproximava tornou-se até mesmo a ocasião para “os principais sacerdotes e os escribas procurarem como matá-lo”. E quando condenaram Jesus e o levaram para a residência oficial do governador romano Pilatos, lemos sobre eles: “Não entraram no pretório para não se contaminarem, mas para poderem comer a Páscoa” (Lucas 22: 1, 2; João 18: 28).


O quanto o Senhor ficou magoado com essa piedade hipócrita, que estava associada a uma grande inimizade contra Ele! No entanto, Ele continuou Seu caminho sem se deixar abater, a fim de glorificar completamente a Deus e dar Sua vida como o verdadeiro Cordeiro Pascal por você e por mim. - No ponto em que a humanidade finalmente provou estar pronta para o juízo, Deus abriu o caminho da salvação. Quão grande é a sua graça!


Coroado de espinhos e zombaria, sem discípulos,

traído e negado, apenas inimigos ao teu redor,

Então tu foste para a cruz como servo fiel de Deus,

obediente e justo, movido pelo eterno amor. 


Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 19: 1 - 23; Tito 2: 9 - 15

sábado, 20 de julho de 2024

Tu estás comigo. Salmo 23: 4

Nos três primeiros versículos de seu Salmo, Davi falou sobre Deus, seu pastor. Mas, à vista da sombra da morte, ele se dirige diretamente a Ele. Em vez de dizer: “Ele está comigo”, ele se dirige a Deus pessoalmente: “Tu estás comigo”. Cristo traduz a palavra de confiança que Davi expressa aqui em uma palavra de promessa para nós: “Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. (...) Não te deixarei, nem te desampararei” (Mateus 28:20; Hebreus 13:5).


Não importa se é um vale escuro ou o brilho do sol: “Eu estou sempre com você”. Isso é um fato, independentemente de quão forte ou fraca seja nossa fé; independentemente de como nos sentimos. Nossos sentimentos podem mudar como o vento; nossas experiências com essa promessa podem ir e vir como o fluxo e refluxo da maré; mas a promessa em si e o Senhor que a fez permanecem conosco.


Certa vez, um homem foi até um pregador e disse: “Eu estava cheio de alegria no estudo bíblico ontem, mas agora a alegria se foi completamente e não sei o que fazer. Tudo está escuro como a noite”.


“Fico feliz com isso!”, respondeu o pregador. O homem olhou para ele com espanto: “O que você quer dizer com isso?”


“Ontem Deus lhe deu alegria, e hoje Ele vê que você está se apoiando em seus sentimentos em vez de em Cristo; é por isso que Ele tirou sua alegria para que você possa olhar para Cristo novamente. Você perdeu sua alegria, mas ainda tem Cristo. Mas diga-me, você já dirigiu por um túnel?” - “Claro, muitas vezes.” - “E você ficou melancólico porque estava escuro? - “Claro que não!” - “E você saiu para a luz novamente depois de um tempo?”


“ ‘Agora estou fora!’, o homem o interrompeu. “Está tudo bem - com ou sem sentimentos!”


Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 18: 19 - 33; Tito 2: 1 - 8

sexta-feira, 19 de julho de 2024

Santificai-me todo primogênito ... de homens e de animais; porque meu é. Êxodo 13: 2

O Antigo Testamento é um tipo de livro ilustrado que ilustra as verdades do Novo Testamento. Se lermos Gênesis 12-15 cuidadosamente, levando em conta Cristo e sua obra de redenção, reconheceremos quatro grandes verdades:

No capítulo 12, lemos sobre a proteção fornecida pelo sangue do cordeiro da Páscoa. Os primogênitos do povo de Israel estavam a salvo da ira de Deus por meio do sangue do cordeiro. Eles próprios não eram melhores do que os egípcios, e a ira de Deus deveria ter caído sobre eles também (cf. Romanos 5: 9; 1 Pedro 1: 18, 19).


O capítulo 13 trata da santificação do primogênito para Deus. O sangue do cordeiro da Páscoa os salvou do juízo e, por isso, eles agora pertenciam a Deus. Portanto, Deus reivindica os primogênitos como Seus; eles são santificados, reservados para Ele (cf. Tito 2: 14; 1 Coríntios 6: 19, 20).


Quando pensamos no Êxodo do Egito, muitas vezes “pulamos” esse capítulo, indo direto do capítulo 12 para o capítulo 14. Mas não devemos fazer isso. É importante que também deixemos que o capítulo 13, com a santificação dos primogênitos e a advertência contra o fermento, tenha um efeito sobre nós (cf. 1 Coríntios 5: 7, 8).


No capítulo 14, encontramos a libertação do poder do inimigo e, no capítulo 15, o louvor de um povo redimido para Deus (cf. Colossenses 1: 13, 14).


Juntos, esses aspectos nos mostram um quadro maravilhoso da “tão grande salvação” que nos é dada em Cristo (Hebreus 2: 3). - Proteção contra o juízo, santificação para Deus, libertação do poder do inimigo: Como poderia o louvor a Deus deixar de se materializar do nosso lado?


“Cantarei ao SENHOR, porque sumamente se exaltou... O SENHOR é a minha força e o meu cântico; ele me foi por salvação; este é o meu Deus; portanto, lhe farei uma habitação; ele é o Deus de meu pai; por isso, o exaltarei.” Êxodo 15: 1, 2


Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 18: 1 - 18; Tito 1: 10 - 16



quinta-feira, 18 de julho de 2024

Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos. Hebreus 7: 4

Quando Abrão voltou da batalha dos reis, ele encontrou Melquisedeque, rei de Salém, que também era "sacerdote do Deus Altíssimo" (Gênesis 14: 18 - 20). Com base nesse encontro, o escritor de Hebreus nos mostra que Melquisedeque era maior do que Abraão. Melquisedeque superou não apenas o próprio Abraão em grandeza e dignidade, mas também o descendente de Abraão: o sumo sacerdote Arão e seu sacerdócio.

Melquisedeque é um prenúncio de Cristo. A Carta aos Hebreus apresenta duas razões pelas quais Melquisedeque e seu sacerdócio são maiores do que Arão e o sacerdócio levítico:


Em primeiro lugar, por meio de Abraão, os descendentes de Abraão - ou seja, Levi, Arão e toda a linhagem sacerdotal - também pagaram dízimos a Melquisedeque. Como descendentes de Abraão, todos eles estavam "ainda em seus lombos", por assim dizer, quando Melquisedeque foi ao seu encontro. Mais tarde, Arão, os sacerdotes e os levitas receberam o dízimo de todos os israelitas, mas "em Abraão" eles já haviam dado seu próprio dízimo a um maior muito antes. Isso mostra a grandeza de Melquisedeque (Hebreus 7: 8 - 10).


Em segundo lugar, Abraão foi abençoado por Melquisedeque, e "sem qualquer contradição... o menor é abençoado pelo maior". Melquisedeque era, portanto, um sacerdote melhor e maior do que Arão e do que todos os ligados ao sistema levítico e seus regulamentos (Hebreus 7: 7).


Cristo será para sempre um sacerdote "à maneira de Melquisedeque". Entendemos o que isso significa? Se Abraão se curvou diante de Melquisedeque, que era um prenúncio de Cristo, quanto maior é o próprio Senhor Jesus Cristo! Será que percebemos a grandeza do nosso Sumo Sacerdote? (Salmo 110: 4: Hebreus 7: 15)


Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 17: 15 - 29; Tito 1: 1 - 9

quarta-feira, 17 de julho de 2024

Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca. 1 João 5: 18

O apóstolo João descreve os crentes de uma forma abstrata. Ele os vê como filhos de Deus que receberam uma vida nova e eterna e, portanto, uma nova natureza que ama o bem e evita o mal. Mesmo os filhos de Deus ainda podem pecar, o que, infelizmente, fazemos todos os dias, mas, nessa visão, isso é uma triste exceção e não um estado permanente (cf. 2: 1, 2; 3: 9).

Em princípio, o crente age de acordo com sua nova natureza. É por isso que ele também se protege das influências do mundo. Ele se vê cercado pelo mal e vê isso como um perigo para si mesmo, porque ainda tem a velha natureza pecaminosa, que é suscetível à tentação,


Mas como podemos nos proteger do mal? Isso não começa com a percepção de que não podemos mergulhar em um ambiente hostil sem proteção? Então, colocaremos as tarefas e as perguntas do dia diante de Deus, nosso Pai, e pediremos a Ele conselhos, ajuda e proteção. Ao mesmo tempo, buscaremos na Bíblia o alimento e a força para o dia, a fim de sermos capazes de resistir ao mal. Por último, mas não menos importante, abriremos espaço para a nova vida que anseia pela comunhão com Deus; ela quer tê-Lo, o Deus de luz e amor, diante de seus olhos durante todo o dia, no verdadeiro temor de Deus.


Se não estabelecermos o rumo para uma rotina diária preservada no início do dia, dificilmente chegaremos à noite sem sermos tocados pelo mal.


Infelizmente, às vezes acontece que "o maligno" nos surpreende em um momento de desatenção. Como é bom se confessarmos isso imediatamente ao nosso Pai celestial! Assim, nossa consciência fica livre novamente e nossa comunhão com Ele não é obscurecida.


Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 17:1 - 14; 2 Tessalonicenses 3: 6 - 18

terça-feira, 16 de julho de 2024

E disse Abraão: Porque eu dizia comigo: Certamente não há temor de Deus neste lugar, e eles me matarão por amor da minha mulher. Gênesis 20: 11

Abraão fez isso de novo! Ele negou Sara como sua esposa e a fez passar por sua irmã. Mas, como da primeira vez (capítulo 12), Deus revela os fatos verdadeiros e o rei filisteu Abimeleque pergunta a Abraão sobre seus motivos. Abraão então dá a interessante resposta que lemos acima.

Sem temor de Deus! - Abraão não negou que os filisteus tinham deuses e os serviam. Mas ele supôs que eles não conheciam o verdadeiro Deus, que havia aparecido a ele como "o Deus da glória". Mas eles também não conheciam o verdadeiro temor a Deus: não honravam o Criador, não O serviam com gratidão e disposição. Não Lhe davam o lugar que Ele merecia. E, portanto, concluiu Abraão, eles também não reconheciam Seus padrões morais. Foi por isso que ele achou que sua vida estava em perigo (Atos 7: 2; Romanos 1: 21 - 32).


Não há dúvida de que Abraão agiu erroneamente nesse incidente. Ele não confiou em Deus, mas recorreu à autoajuda. Ele estava até mesmo disposto a abrir mão de sua esposa para salvar sua própria vida! - Abimeleque não reagiu com certo temor a Deus quando Deus falou com ele em um sonho? Como Abraão deve ter corado quando Abimeleque exclamou: "O que você fez conosco!" (versículos 6-10). Por meio do sonho, Deus, em sua misericórdia, impediu algo pior.


Abraão agiu erroneamente e, ainda assim, suas palavras contêm um princípio importante e altamente atual: onde não há temor a Deus (mais); onde não se honra o Deus verdadeiro e não O servem; onde se rejeita Seus padrões morais, não há mais base para uma ética e uma moral universalmente válidas. Isso é exatamente o que estamos vivenciando hoje, e é tão evidente que pode nos assustar. Mas se formos caracterizados pelo temor de Deus, então servimos ao Deus todo-poderoso, nosso Pai, confiamos Nele e somos protegidos por Seu poder (cf. 1 Pedro 1: 5).


Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 16: 5 - 23; 2 Tessalonicenses 3: 1 - 5

segunda-feira, 15 de julho de 2024

E estará o arco nas nuvens, e eu o verei ... Gênesis 9: 16

 Conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 2 Coríntios 4:6


Sempre que o arco-íris aparece nas nuvens, Deus o vê como um sinal da aliança eterna que Ele estabeleceu. Dessa forma, Ele garante aos homens e animais que nunca mais os destruirá com água - como fez na época de Noé. O arco-íris é, portanto, um símbolo da graça. Talvez pensemos muito pouco nisso quando observamos esse belo fenômeno natural.


Ninguém pode olhar diretamente para o sol sem colocar os olhos em risco. Mas quando a luz do sol é refratada pelas finas gotas de água e dividida em seu maravilhoso espectro de cores, podemos admirá-la no arco-íris.


Tampouco uma pessoa pode ver Deus e permanecer viva. Mas podemos ver Sua glória "na face de Jesus Cristo". Mesmo quando Ele viveu na Terra, os Seus contemplaram Sua "glória do Unigênito do Pai". Afinal de contas, Ele é o "resplendor" da glória de Deus (Êxodo 33:20; João 1:14; Hebreus 1:3). E hoje, os crentes reconhecem a glória de Deus na face do Cristo glorificado no céu - nosso segundo versículo do dia fala sobre isso.


No Dilúvio, a água foi o meio de julgamento. Mas sem água não haveria arco-íris. Assim, a glória de Deus brilha para nós em nenhum lugar tão claramente quanto no Gólgota. Quando Deus trouxe as nuvens do julgamento sobre o Gólgota, o arco apareceu nas nuvens. Então, seu amor e sua justiça se revelaram em toda a sua plenitude (Gênesis 9: 14).


Glórias divinamente grandes

agora brilham aos pés da cruz.

Seja exaltado e louvado,

Tu, Senhor Jesus, Cordeiro de Deus!


Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 15: 30 - 16: 4; 2 Tessalonicenses 2: 13 - 17

domingo, 14 de julho de 2024

És tu o Cristo, Filho do Deus Bendito? Marcos 14: 61

Falsas testemunhas depuseram contra o Senhor Jesus perante o Sinédrio. Mas os depoimentos delas eram contraditórios e Ele não respondeu às acusações. Finalmente, o sumo sacerdote fez a pergunta: "És tu o Cristo, Filho do Deus Bendito?" Agora se tratava da verdade sobre Ele mesmo e da honra de Deus. Além disso, o sumo sacerdote O havia colocado sob juramento (ver Salmo 2: 2, 6 - 9; Mateus 26: 63; Levítico 5: 1).


Agora o Senhor não podia mais permanecer em silêncio sem violar a lei. Sua resposta "Sou eu" continha uma alusão ao nome de Deus (Êxodo 31: 4). Mas o Senhor disse ainda mais: como o Filho do Homem, Ele um dia retornaria com as nuvens do céu para o julgamento. Isso significava que aquele que agora era condenado por eles seria um dia o juiz deles (versículo 62; cf. Salmo 8: 5 - 10; 110: 1: Daniel 7: 13).


Então o sumo sacerdote rasgou suas vestes. Esse sinal de extremo horror, mas também de luto, era expressamente proibido ao sumo sacerdote (Êxodo 10: 6; 21: 10). Caifás rotulou a verdade da boca do Senhor Jesus como "blasfêmia". Agora ele não precisava mais de testemunhas: afinal de contas, o acusado havia pronunciado sua própria sentença de morte, ou assim pensavam.


Mas sua glória brilhava ainda mais! O Senhor não foi entregue a Pilatos por causa de falsas acusações, mas por causa de Seu próprio testemunho verdadeiro. Quantas provas Ele teria dado lá dentro de que realmente era o Filho de Deus. Mas eles não queriam ver nada disso.


Agora Seus inimigos não conseguiam mais conter a raiva reprimida. Alguns cuspiram nele, vendaram seus olhos, bateram nele com os punhos e zombaram dele. Até mesmo os servos ousaram esbofetear o Senhor dos senhores. Quão baixo é o nível das pessoas que tratam seu Criador dessa maneira! Mas quão grande é a graça de Deus, que não responde imediatamente com julgamento! (versículo 65).


Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 15: 13 - 29; 2 Tessalonicenses 2: 1 - 12

sábado, 13 de julho de 2024

E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel, e dos profetas, os quais, pela fé, venceram reinos, (...), da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fugida os exércitos dos estranhos. Hebreus 11: 32 - 34

A fé de Gideão era fraca, mas era genuína. Quando Deus lhe pediu que derrubasse o altar idólatra de seu pai, ele obedeceu (Juízes 6: 25 - 27). É verdade que Gideão estava com muito medo de fazer isso durante o dia, então o fez à noite. Mas ele o fez! A fé não precisa necessariamente ser ousada para ser genuína. Como isso é encorajador para nós! Pouco antes da batalha contra os midianitas, vemos Gideão novamente com medo. Então, Deus lhe enviou um sonho para encorajá-lo a sair com fé (Juízes 7: 9 - 15). Depois de Deus ter mais uma vez prometido explicitamente a Gideão a vitória sobre os midianitas, Ele lhe disse: "E se ainda temes descer, desce tu e teu moço Pura ao arraial; e ouvirás o que dizem, e, então, se esforçarão as tuas mãos." E então Deus usou o sonho de um midianita para confirmar Sua palavra a Gideão.

Deus é tão gracioso! Mais uma vez, Ele tolera a fé fraca de Gideão e nos mostra como Sua graça é grande para todos que estão na mesma situação.


Quantas vezes nos assemelhamos a Gideão e ganhamos mais coragem por meio de "provas" do que pela simples fé na promessa da Palavra de Deus. Mas, graças ao Senhor, "ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó" (Salmo 103: 14). Deus não está tolerando nossa fraqueza, mas está nos mostrando que, do Seu ponto de vista, é mais importante que tenhamos uma fé genuína do que o quanto ela é forte.


Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 15: 1 - 12; 2 Tessalonicenses 1: 6 - 12

sexta-feira, 12 de julho de 2024

E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei. João 14: 13, 14

Pedir em nome de Jesus


O Senhor Jesus havia dito aos apóstolos que os deixaria e voltaria para o céu. Mas isso não seria uma perda para eles - eles então fariam obras ainda maiores do que Ele havia feito aqui, porque Ele iria para o Pai (versículo 12).


Como consolo adicional, Ele faz aos discípulos uma grande promessa: Ele mesmo atenderá aos pedidos deles se os discípulos os fizerem em Seu nome. Até então, eles ainda não haviam orado em Seu nome (cf. cap. 16: 24). Mas agora Ele introduz a oração em Seu nome, antecipando Sua obra expiatória, Sua ressurreição e Sua ascensão.


Orar em nome de Jesus significa mais do que apenas mencionar Seu nome. Quem quiser orar em nome de Jesus deve estar em comunhão com Ele e levar Suas palavras a sério (cf. cap. 15: 7). A expressão "em nome de" no Novo Testamento geralmente significa que você representa a pessoa cujo nome está usando: Alguém fala e age em seu lugar; alguém executa sua vontade e suas intenções.


Portanto, se quisermos orar em nome de Jesus, devemos orar de uma forma que corresponda à nossa posição em Cristo, nossa união com Ele na glória. Além disso, nosso objetivo deve ser que Deus seja glorificado, assim como foi o objetivo do Senhor Jesus na Terra. Se nosso pensamento e nossas petições não forem caracterizados por nossa conexão com Ele e com Seus interesses, então de nada adiantará mencionarmos apenas "Em nome de Jesus". - Uma oração em nome do Senhor Jesus é uma oração que leva em conta o que Seu nome representa.


As maiores promessas repousam sobre essa oração.


Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 14: 1 - 33; 2 Tessalonicenses 1: 1 - 3



quinta-feira, 11 de julho de 2024

Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem. Romanos 12: 21

Justiça sem misericórdia


O chicote e o açoite podem ser justos, mas não podem conquistar o coração do homem. Nem a justiça reina entre os santos de Deus, mas "a graça reina pela justiça para a vida eterna" (Romanos 5: 21).


Quantos pecados poderiam ter sido lavados, mas foram retidos! (João 13: 1 - 17; 20: 23). Quantos irmãos que poderiam ter sido reconquistados para Deus e para nós foram alienados para sempre porque apenas martelamos a consciência sem conquistar o coração, na verdade, eu diria que quase sem cortejar o coração!


Não vencemos o mal porque não o vencemos com o bem. Sentamo-nos voluntariamente no tribunal e recebemos o julgamento em troca, mas fizemos pouco do trabalho humilde do Mestre (cf. Mateus 7:1, 2).


Quão pouco entendemos que um comportamento meramente justo, mesmo que seja absolutamente justo, não traz a restauração das almas e que um julgamento, por mais moderado e justificado que seja, não toca e amolece os corações e os vence de modo que eles aceitem a instrução. E é precisamente nesse caso que os corações não estão em seu devido lugar diante de Deus.


O homem não se constitui apenas de consciência. E se a consciência for alcançada, mas o coração estiver distante, então a consciência o afastará como o primeiro pecador entre os homens - debaixo das árvores do jardim para escapar da voz indesejada.


J. N. Darby (1800-1882)


Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 13: 1 - 39; 1 Tessalonicenses 5: 12 - 28



quarta-feira, 10 de julho de 2024

Não havendo bois, o celeiro fica limpo, mas, pela força do boi, há abundância de colheitas. Provérbios 14: 4

Se o fazendeiro não tiver vacas, seus estábulos estarão limpos. A princípio, isso parece bom, porque ninguém gosta de limpar a sujeira dos outros. No entanto, o objetivo de um fazendeiro não é ter estábulos limpos (e, portanto, vazios), mas tornar sua fazenda lucrativa. Por isso, ele aceita de bom grado os estábulos sujos e o trabalho associado. Seu sustento depende da existência de vacas no estábulo.

Entretanto, esse versículo também nos ensina algo importante sobre como os crentes devem viver juntos: Deus não deseja "estábulos vazios" entre nós. Ele não quer que vivamos nossa fé apenas para nós mesmos e sigamos nosso próprio caminho. Ele quer que edifiquemos, confortemos, suportemos e perdoemos uns aos outros. A congregação (igreja) é descrita no Novo Testamento como um corpo formado por muitos membros ou como uma casa construída com muitas pedras. Ambas as figuras falam de comunidade e união.


Isso é particularmente importante para a congregação local. Se quisermos que nossos irmãos e irmãs cresçam numérica e espiritualmente, será que também estamos preparados para assumir as dificuldades associadas? O apóstolo Paulo empenhou-se em defender os outros e, como resultado, o "oprime cada dia o cuidado de todas as igrejas". Se ele tivesse ficado sozinho, teria tido mais facilidade! Mas ele trabalhou porque queria que Cristo "tomasse forma" em cada crente (2 Coríntios 11: 28; Gálatas 4: 19).


É assim: quanto mais irmãos e irmãs na fé houver em um lugar e quanto mais próximos estivermos, mais árdua pode ser a vida. Mas o que é melhor: um estábulo vazio e, portanto, limpo - ou um rebanho crescente e a união sob a bênção de Deus?


Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 12: 1 - 31; 1 Tessalonicenses 5: 1 - 4



terça-feira, 9 de julho de 2024

Disse, pois: Irá a minha presença contigo para te fazer descansar. Êxodo 33: 14

Semanas e meses agitados estavam atrás de Moisés - e tempos incertos à sua frente. Não é de se admirar que ele tenha pedido a Deus que o informasse sobre o caminho que tinha pela frente. Mas, em vez de listar o que ainda estava por vir para Moisés e o povo em sua jornada, Deus lhe deu a maravilhosa promessa de ir com ele e lhe dar descanso. Nós também conhecemos momentos em que gostaríamos de saber onde a estrada nos leva e o que nos espera. Portanto, vamos dar uma olhada mais de perto na promessa de Deus:

* "Minha presença" - O próprio Deus quer ir conosco. Sua presença representa sua pessoa.


* "Irá" = Deus faz uma promessa firme a Moisés.


* "contigo" - Deus está com ele a cada passo do caminho.


* "Irá ... contigo" - Deus não caminha apaticamente, não, Ele mesmo cuida das necessidades de Seu servo como um companheiro atento.


* "contigo" - Deus se dirige a Moisés pessoalmente.


* "fazer descansar" - as experiências do passado e o conhecimento da própria incapacidade deixam o coração inquieto ao olhar para o futuro e aumentam as preocupações e as perguntas ansiosas. Mas Deus contraria a inquietação do homem com seu descanso, sua paz no coração.


"Se Deus é por nós, quem será contra nós?", escreveu o apóstolo Paulo muitos séculos depois. Aqueles que se apegam a isso experimentarão o descanso e a paz de Deus que não podem ser descritos ou explicados em palavras (Romanos 8: 31; Filipenses 4: 7).


Nós também podemos reivindicar a promessa que Deus fez a Moisés. Vamos levá-la mais em nosso coração com fé e deixá-la nos dar coragem para o caminho que ainda está à nossa frente!


Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 11: 1 - 27; 1 Tessalonicenses 4: 13 - 18

segunda-feira, 8 de julho de 2024

Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: ... Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós. João 20: 21

Servir ao Senhor


Se aceitarmos Jesus como nosso Salvador e O reconhecermos como Senhor, então faremos de bom grado o que Ele espera de nós; nós O servimos para agradá-Lo e ter uma feliz comunhão com Ele. Aqui estão alguns exemplos do Novo Testamento:


* Quando o Senhor Jesus chamou Simão e André para segui-Lo, Ele lhes disse: "Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homens". Eles deveriam acompanhá-Lo, e não como espectadores ociosos. Em vez disso, deveriam aprender com Ele, mas também trabalhar para Ele, conquistando pessoas para Ele (Marcos 1: 17).


* "E logo" após sua conversão, Paulo "pregava a Jesus, que este era o Filho de Deus" (Atos 9: 20).


* Os novos convertidos em Tessalônica eram caracterizados por "trabalho da caridade". Eles haviam se afastado dos ídolos "para servir ao Deus vivo e verdadeiro" (1 Tessalonicenses 1: 3, 9).


O Senhor Jesus usou uma parábola para preparar Seus discípulos para Seu retorno ao céu: um homem "partiu para fora da terra" e confiou a administração de seus bens a seus servos. Ele deu "a cada um, a sua obra" para fazer. Era assim que eles deveriam trabalhar até o Seu retorno (Marcos 13: 33 - 37).


O Senhor, portanto, espera que os Seus trabalhem para Ele. Nós O servimos, trabalhamos para Ele, vivemos para Seus interesses aqui - ou vivemos principalmente para nós mesmos? Trabalhar para Ele nos manterá seguros contra as tentações. A alegria de servir ao Senhor nos fortalecerá e nos dará forças para vencer as tentações do mundo e os desejos da carne.


Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 10: 1 - 19; 1 Tessalonicenses 4: 9 - 12