Quando pensamos em João Batista, parece-nos que ele dedicou sua vida inteiramente a uma outra pessoa. E assim foi, de fato! Mas João era grato por isso e estava longe de reclamar.
O pintor Matthias Grünewald (ca. 1480-1530) captou lindamente esse traço exemplar do caráter de João no chamado Altar de Isenheim. Ele retrata João com um dedo grande apontando para Jesus, o crucificado. Essa cena é acompanhada pelo versículo citado no início.
João nunca se cansou de confrontar o mal-entendido de que ele próprio seria o Messias:
* Aquele que viria depois dele tinha precedência.
* João era apenas a “voz do que clama no deserto”.
* Ele não era digno de desatar as sandálias do Messias.
* Ele não devia ser confundido com o noivo, mas era apenas o amigo do noivo.
* O Messias era “do céu”, João apenas “da terra”.
* João batizava com água, o Senhor Jesus batizaria com o Espírito Santo e com fogo.
* João aponta para longe de si mesmo de forma impressionante quando aponta para Jesus e diz: “Eis o Cordeiro de Deus!” (veja João 1: 15, 23, 27; 3: 29, 31; Lucas 3: 16; João 1: 29, 36).
Com essa autocompreensão, João Batista dá o exemplo para todos que desejam ser usados no reino de Deus hoje. Qualquer pessoa que queira servir ao Senhor Jesus só poderá fazê-lo se, incansável e incessantemente, desviar o olhar de si mesmo para o seu Mestre.
Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 22: 1 - 19; João 1: 15 - 18
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