Abraão fez isso de novo! Ele negou Sara como sua esposa e a fez passar por sua irmã. Mas, como da primeira vez (capítulo 12), Deus revela os fatos verdadeiros e o rei filisteu Abimeleque pergunta a Abraão sobre seus motivos. Abraão então dá a interessante resposta que lemos acima.
Sem temor de Deus! - Abraão não negou que os filisteus tinham deuses e os serviam. Mas ele supôs que eles não conheciam o verdadeiro Deus, que havia aparecido a ele como "o Deus da glória". Mas eles também não conheciam o verdadeiro temor a Deus: não honravam o Criador, não O serviam com gratidão e disposição. Não Lhe davam o lugar que Ele merecia. E, portanto, concluiu Abraão, eles também não reconheciam Seus padrões morais. Foi por isso que ele achou que sua vida estava em perigo (Atos 7: 2; Romanos 1: 21 - 32).
Não há dúvida de que Abraão agiu erroneamente nesse incidente. Ele não confiou em Deus, mas recorreu à autoajuda. Ele estava até mesmo disposto a abrir mão de sua esposa para salvar sua própria vida! - Abimeleque não reagiu com certo temor a Deus quando Deus falou com ele em um sonho? Como Abraão deve ter corado quando Abimeleque exclamou: "O que você fez conosco!" (versículos 6-10). Por meio do sonho, Deus, em sua misericórdia, impediu algo pior.
Abraão agiu erroneamente e, ainda assim, suas palavras contêm um princípio importante e altamente atual: onde não há temor a Deus (mais); onde não se honra o Deus verdadeiro e não O servem; onde se rejeita Seus padrões morais, não há mais base para uma ética e uma moral universalmente válidas. Isso é exatamente o que estamos vivenciando hoje, e é tão evidente que pode nos assustar. Mas se formos caracterizados pelo temor de Deus, então servimos ao Deus todo-poderoso, nosso Pai, confiamos Nele e somos protegidos por Seu poder (cf. 1 Pedro 1: 5).
Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 16: 5 - 23; 2 Tessalonicenses 3: 1 - 5
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