Um cristão crente pode dizer: “Posso rejeitar as reivindicações de Satanás, do mundo e da carne. Como tenho a vida eterna, posso reivindicar o mesmo poder que estava disponível para Paulo. Mesmo que o mal aumente e os dias fiquem mais escuros - Deus é o mesmo. Em Cristo, tenho a vida eterna. Posso seguir meu caminho separado do mal e saber que o Senhor me conhece como seu. Isso me encoraja”.
Como é possível, então, que poucos crentes de hoje estejam satisfeitos com o que Deus nos revelou em sua Palavra? Qual é a diferença entre eles e os crentes dos primeiros dias? Os crentes daquela época sabiam que Cristo havia carregado seus pecados, que Ele havia ressuscitado dos mortos e estava agora na glória para preparar um lugar para eles lá. - Independentemente do que acontecesse, uma coisa permanecia e permanece a mesma: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente” (Hebreus 13:8). Os crentes dos primeiros dias estavam convencidos disso. Essa verdade encheu seus corações de alegria e lhes deu força em sua jornada como peregrinos e estrangeiros. Paulo também sempre tinha essa verdade diante de seus olhos; ela o fortalecia e o encorajava em tudo o que encontrava.
Conhecemos a alegria de manter nossos corações e mentes com Cristo na glória? Reconhecemos o Cristo ressuscitado como o ponto de partida de toda bênção para nós? Nós o conhecemos como o Filho de Deus - rejeitado na terra, mas levado para o céu - que agora quer que sejamos suas testemunhas e continuemos seu ministério? É verdade que experimentaremos repetidas vezes a fraqueza de nosso testemunho. Mas nossas almas serão preservadas se tivermos o Senhor Jesus no céu diante de nossos olhos como aquele que nos separou para si. Ele tem um direito sobre nós: Somos Dele - e Ele é nosso!
Segundo G. V. Wigram (1805-1879)
Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 22: 20 - 32; João 1: 19 - 28
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