quinta-feira, 5 de junho de 2025

E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos e queimemo-los bem! Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra!” E o SENHOR disse: “Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro!” Gênesis 11: 3, 4, 6, 7

Orgulho 


Os povos da planície da Mesopotâmia enfrentavam um problema: como construir casas se não havia pedras naturais naquela região? Então tiveram uma ideia genial: queimaram tijolos de argila e barro. 


A primeira ocorrência da palavra “Eia” em nossa passagem bíblica ainda pode ser avaliada de forma positiva. O homem usa as habilidades que Deus lhe deu para resolver problemas, mas ele é uma criatura caída. Assim, já no segundo “Eia” se manifesta a megalomania dos homens: eles acreditam que, por meio de enormes obras culturais e da fama a elas associada, podem garantir sua permanência em um único território. Com isso, eles caem na arrogância e se opõem ao mandamento expresso de Deus de “encher a terra” (cap. 9: 1). 


A este segundo “Eia” presunçoso, Deus opõe o seu próprio “Eia”. Através da confusão das línguas, Ele impede os esforços dos homens para preservar a sua unidade. 


“Deus resiste aos soberbos” (1 Pedro 5: 5) — tanto naquela época como hoje. 


As tarefas da vida desafiam constantemente o homem e a sua capacidade de resolver problemas. Quando as tarefas são realizadas e os problemas resolvidos, com que facilidade surge o orgulho, com que frequência o dever cumprido se transforma em orgulho. Lembremo-nos de que Deus tem seu próprio “Eia” reservado para isso. 


Leitura bíblica diária: Gênesis 40: 1 - 23; Salmo 25: 1 - 10


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