terça-feira, 31 de dezembro de 2013

PARA ONDE ESSE CAMINHO CONDUZ?


Onde está o caminho onde mora a luz?
Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida
(Jó 38:19; João 14:6).

PARA ONDE ESSE CAMINHO CONDUZ?

Há um ditado que diz que “todos os caminhos levam a Roma”. E outro que diz que “todos os caminhos levam a Deus”. Ambos estão errados. Se trilhar um caminho que esteja na direção oposta a Roma, ou a qualquer outro lugar, você jamais chegará lá. Assim, se você escolher qualquer caminho para Deus, você nunca, em toda a eternidade, chegará até Ele.
As pessoas sempre acharam que podem crer no que quiserem: em tudo, em alguma coisa ou em nada. Se Deus não existir, então não faz diferença. Se Deus existir, Ele é bonzinho e se satisfaz com nossos esforços de seguir a religião que escolhemos, não importa qual seja.
Mas a Bíblia declara terminantemente que existe somente UM caminho que conduz a Deus, e este caminho tem nome: JESUS CRISTO. Quem quiser seguir por outra estrada rumará direto para a perdição. Mas o Senhor Jesus veio “buscar e salvar o que se havia perdido” (Lucas 19:10).
Quem tenta chegar a Deus sem Cristo será confrontado com uma questão muito séria: Será que Deus, depois de enviar Seu Filho, Se revelar à humanidade por meio dEle, fazê-Lo passar pela cruz, e ressuscitá-Lo dentre os mortos vai tolerar a rejeição e desobediência dos que preferem escolher outros caminhos que Ele mesmo não designou? Até os que negam a existência de Deus terão um dia que enfrentar essa pergunta.
Ninguém é obrigado a crer no evangelho de Cristo. Mas todos deveriam analisar muito bem antes de tomar uma decisão. O evangelho não nos oferece uma religião melhor que as outras, ao contrário, ele as destrói. O que a mensagem das boas novas nos concede é a possibilidade de conhecermos um Deus vivo, que deseja um relacionamento verdadeiro, real, intenso conosco. Mas as regras desse relacionamento já foram ditadas pelo Criador de todas as coisas. A parte que nos cabe é tão-somente seguirmos pelo caminho que o Senhor Jesus já traçou!

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

NÃO QUERO A CURA; QUERO SÓ UM REMÉDIO!


O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia. (Provérbios 28:13).
A benignidade de Deus te leva ao arrependimento
(Romanos 2:4).

NÃO QUERO A CURA; QUERO SÓ UM REMÉDIO!

Certo autor escreveu: “Meu pai era médico, e de caráter forte e objetivo. Havia uma paciente que se queixava de dor no estômago toda vez que comia determinado legume. Ele simplesmente mandou que ela parasse de comer o tal legume. Ela nunca mais o procurou”. O que a mulher queria era um remédio que cortasse a dor, mas se recusava a tratar a origem do problema.
Esse caso ilustra a maneira como lidamos com nossa vida. Não desejamos ir a fundo na causa do problema, mas também não suportamos as consequências. Isso é especialmente perceptível nos relacionamentos humanos. Entre colegas de trabalho, amigos, cônjuges, e onde houver pessoas reunidas, assim que os problemas surgem, colocamos a culpa em alguém.
A Bíblia nos diz que existe apenas uma única maneira de sermos curados de nossa doença moral: o arrependimento. Não é uma palavra da qual gostamos! Mas significa que concordamos com o diagnóstico de Deus sobre o coração humano. Arrependimento significa o reconhecimento de que tenho fracassado em fazer o que Deus deseja, mesmo quando acho que estou totalmente correto, e, portanto, tenho pecado contra Ele. Mas existe cura para isso: a graça de Deus que me perdoa, assim que recebo Cristo como meu Senhor e Salvador.
É o início de uma nova caminhada, onde aprendemos a viver de acordo com a Palavra de Deus, ao invés de acusar os outros por nossos problemas, e experimentar a realidade da presença de Deus, que nos capacita a abandonar o pecado.

domingo, 29 de dezembro de 2013

1 Reis 9:10-28


Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas
(Mateus 7:6).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 REIS (Leia 1 Reis 9:10-28)

Salomão cometeu um grave erro ao dar ao rei de Tiro cidades que faziam parte do reino de Israel. Da mesma maneira, isso acontece conosco quando abandonamos parte de nossa herança celestial para obter os benefícios do mundo. Tomemos como exemplo a forma como passamos o dia do Senhor – o domingo. Não é comum ficarmos o dia inteiro visitando amigos ou parentes? Tais concessões são ruins para ambas as partes. Como podemos pensar em trazer alguém para conhecer as verdades divinas e perceber os privilégios cristãos se nós mesmos não os valorizamos? Observe Hirão! Ele nem mesmo apreciou o gesto de Salomão.
O final do capítulo nos mostra o rei, como sábio administrador, fortalecendo e organizando seu reino. De um lado ele mantém seu relacionamento com Deus (v. 25), e de outro com os vários países e povos que faziam fronteira com Israel. Pela primeira vez, desde os tempos de Josué, todos os cananeus estão sob sujeição. Lembremos que eles são tipos dos inimigos de nossa alma. Será que os inimigos de sua alma estão em liberdade, ou você encontrou em Cristo a força para subjugá-los totalmente?

sábado, 28 de dezembro de 2013

CRIANÇAS BRUTAIS


Os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais,… desafeiçoados, implacáveis,… mais amigos dos prazeres que amigos de Deus
(2 Timóteo 3:2-4).

CRIANÇAS BRUTAIS

Manchete de determinado jornal estrangeiro: “Crianças brutais. Eles bateram em um colega de escola de 12 anos de idade com um bastão de ferro e apagaram cigarros na pele dele… Apenas um dos garotos envolvidos tinha 14 anos e era criminalmente responsável”.
A violência nas escolas só aumenta. Isso não atinge somente as crianças, mas os professores também. Estes estão desencorajados e sem saber o que fazer. Já começam o ano escolar com medo de voltar ao trabalho.
O que levou a este quadro terrível? As pessoas geralmente falam sobre as mudanças sociais e o declínio dos padrões morais. Mas será que os pais se questionam sobre a própria parcela de responsabilidade nisso?
A Palavra de Deus nos dá uma explicação em Romanos 3:18: “Não há temor de Deus diante de seus olhos”. Quantos jovens crescem sem o temor de Deus, pois nem mesmo sabem que Ele existe! Hoje os prazeres são mais amados e desejados que o Criador. Muitos jamais ouviram de seus pais qualquer palavra sobre o Senhor Jesus. Deixados à própria sorte, não têm qualquer proteção contra a avalanche do mal que está dentro e fora deles.
A solução é somente uma: arrependimento genuíno e volta para Deus! Adultos, jovens, crianças têm de se render ao amor transformador de Jesus Cristo. Todos fomos criados para ter um relacionamento pessoal e intenso com o Senhor Jesus. A partir daí, tudo muda de fato: nosso coração, pensamentos, motivações, e, por consequência, o comportamento individual e coletivo. Outras soluções não conseguem chegar à raiz da questão, e têm resultados bastante limitados.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

O NASCIMENTO DE CRISTO

E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!
(Lucas 21:13-14).

O NASCIMENTO DE CRISTO

Entre os cristãos, a história do nascimento de Cristo relatado no Evangelho de Lucas certamente é a mais conhecida da Bíblia. É o tema de inúmeros cânticos religiosos, imagens e representações. Portanto, corremos o risco de perder de vista o profundo significado dessa narração e o extraordinário desse acontecimento.
Na pequena cidade de Belém aconteceu o inconcebível para nós: o Filho de Deus Se tornou homem. Deus Se revelou na pessoa de Seu Filho Jesus Cristo! A “plenitude dos tempos” havia chegado e “Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gálatas 4:4). Foi o sinal para que uma grande quantidade de anjos rompesse em louvor, do qual ressaltamos a expressão: “Boa vontade para com os homens!”
A multidão de hostes celestiais reconhece que Deus “não socorre anjos, mas socorre a descendência de Abraão” (Hebreus 2:16). Os homens, que desonraram a Deus desde o pecado original, menosprezaram Seus mandamentos e se obstinaram em fazer a própria vontade, no entanto, o homem perdido era o objeto dos pensamentos divinos.
O Filho de Deus não tomou a forma de um anjo, mas de um verdadeiro ser humano, para salvar por meio de Seu sacrifício na cruz toda a humanidade caída e separada de Deus. Deus poderia dar maior prova de “boa vontade para com os homens”?

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

CONHECER PARA REJEITAR


Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam
(João 5:39).

CONHECER PARA REJEITAR

Muitas passagens dos evangelhos provam que os escribas judeus tinham um excelente conhecimento do Antigo Testamento.
Isso já ficou evidente após o nascimento do Senhor Jesus, quando eles disseram aos sábios do oriente em que cidade o Messias nasceria. Não tiveram a menor dificuldade de citar a passagem referida. Mas o coração deles não se alegrou. Não apenas o rei Herodes ficou “perturbado” com a notícia, mas “toda Jerusalém com ele”, incluindo os sacerdotes e escribas (Mateus 2:1-6; Miquéias 5:2).
Mais tarde ficou claro que não queriam que o Senhor Jesus reinasse sobre eles (Lucas 19:14), nem O queriam como Redentor. Odiavam a luz que veio ao mundo, porque suas obras eram más (João 1:9; 3:20). Portanto, fracassaram em aceitar pela fé tanto o testemunho das Escrituras quanto as palavras do Senhor Jesus.
Atualmente, os religiosos falam muito sobre o nascimento de Jesus Cristo, e até o “celebram”. Mas o xis da questão é: será que desejam realmente se render a esse Cristo? Qual o propósito de estudarem tanto, de pesquisarem tanto a Palavra de Deus se quando Deus, manifesto no Filho, lhes fala, eles O rejeitam?
Quem se torna filho de Deus pela fé no Senhor Jesus necessariamente começa a se familiarizar com o Novo e o Antigo Testamentos. Eles formam a Palavra de Deus, que é o guia seguro para uma vida cristã fecunda.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

“PARA ELES, TUDO BEM; NÃO PARA MIM!”


Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor
(Romanos 6:23).

“PARA ELES, TUDO BEM; NÃO PARA MIM!”

Em 1899, o lutador de luta romana Louis Launey foi enterrado em Paris. Um grupo de homens corpulentos foi à frente do carro funerário: os esportistas franceses prestavam a última homenagem ao companheiro. Mas o que causou a morte dele?
O cachorro de Launey, que ele mesmo adestrara, contraiu raiva e mordeu a sua mulher e filho. O veterinário que examinou o animal foi categórico: “O cão tem de ser sacrificado”. – Isso pode ser feito com facilidade; respondeu o atleta, asfixiando o cão em poucos segundos. Porém, antes de morrer, ele conseguiu morder o dono. Foi um ferimento pequeno, quase imperceptível. “Tudo bem”, pensou Launey, confiando em seu corpo forte.
Ele levou a esposa e o filho ao Instituto Pasteur, fundado um ano antes. Com o tratamento adequado, eles foram curados a tempo. Mas Launey não viu necessidade de se tratar. Certa manhã, os sintomas da infecção se manifestaram de modo violento. À tarde a vida dele acabou em tremenda agonia. Ele considerava que o doutor Louis Pasteur era bom o suficiente para sua esposa e filho, mas que ele mesmo não tinha qualquer necessidade do médico.
“Isso é muito bom para mulheres e crianças, não para mim!” Quantos homens rejeitam a mensagem da salvação por causa desse preconceito. No entanto, a graça de Deus em Jesus Cristo é o único modo de salvar o mais fraco e o mais forte dos homens, pois todos, sem exceção, estão contaminados com o pecado.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

ALÉM DO ENTENDIMENTO HUMANO


Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade
(Colossenses 2:9).

ALÉM DO ENTENDIMENTO HUMANO

O principal assunto da epístola aos Colossenses é a glória da Pessoa de Jesus Cristo. Subjugado pela grandeza de seu Senhor, por meio da inspiração do Espírito Santo, Paulo apresenta aos seus leitores a majestade, dignidade, singularidade da Pessoa de Cristo de tal maneira que incita admiração. Ao fazê-lo, ele confronta os falsos mestres que procuravam reduzir a Pessoa do Senhor Jesus ao nível dos meros mortais.
Assim como hoje, naquela época não faltavam tentativas de negar tanto a divindade de Cristo quanto Sua real humanidade. No entanto, a verdade central fundamental da fé cristã é o fato de Jesus ser Deus e Homem em uma só Pessoa. Ninguém nunca será capaz de explicar isso de maneira adequada. Tal fato sempre permanecerá como um profundo mistério a ser crido, não compreendido perfeitamente. Contudo, é um mistério diante do qual o crente se prostra em adoração e reverência.
Nossa mente pode captar a verdade do próprio Criador ter nascido neste mundo como uma criança qualquer, inteiramente dependente? Mas isso aconteceu. Nosso Senhor Se tornou Homem no corpo, na alma e no espírito. Ele tinha sentimentos e necessidades humanos, embora “toda a plenitude nele habitasse” (Colossenses 1:19).
Sendo o Filho de Deus, Ele podia perdoar pecados, expelir demônios e ressuscitar mortos. Ele podia dar a Sua vida e retomá-la. Que maravilha insondável!

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

GENTE COMO NÓS


Elias era um homem sujeito às mesmas paixões que nós
(Tiago 5:17).

GENTE COMO NÓS

Em biografias escritas há alguns séculos era costume trazer à luz cada detalhe da vida privada de pessoas famosas. Ainda hoje os biógrafos competem uns com os outros para publicarem o maior número possível de detalhes escabrosos.
A Bíblia também contém o relato da vida de muitas pessoas. Ela fala sobre homens e mulheres de fé, com os quais podemos aprender grandes coisas.
Mas será que a Bíblia manterá discrição e suprimirá qualquer ato embaraçoso? Ela nos mostrará o que é bom e exemplar, omitindo as falhas de tais santos?
A Bíblia não faz nem uma coisa nem outra. O que está escrito não foi ditado pelo gosto popular nem por idealismo, mas pelos objetivos e padrões divinos. Portanto, não contêm quaisquer mitos moralizantes sobre os santos. Seus relatos são honestos e diretos. Os fracassos dos heróis da fé não são escondidos, e muito menos retocados para causarem sensação no público.
Um rei como Davi, um profeta como Moisés, Elias ou Jonas foram expostos a severas tentações, assim como nós somos hoje. Vemos ocasiões onde caíram, mas também como se voltaram a Deus obtiveram perdão. E tem algo mais profundo para aprendermos com eles: quem vive na dependência de Deus recebe força para permanecer firme em situações desafiadoras e não sucumbir à tentação.
É isso que torna as histórias bíblicas tão excitantes e comoventes. Elas não falam sobre fanáticos religiosos se dedicando à meditação o dia inteiro, ou pessoas esquisitas praticando exercícios espirituais complicados. A Bíblia fala de gente com as “mesmas paixões [sentimentos e emoções] que nós”.

domingo, 22 de dezembro de 2013

1 Reis 9:1-9


Se andares perante mim… com inteireza de coração e com sinceridade, para fazeres segundo tudo o que te mandei e guardares os meus estatutos e os meus juízos, então, confirmarei o trono de teu reino sobre Israel para sempre
(1 Reis 9:4-5).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 REIS (Leia 1 Reis 9:1-9)

A obra empreendida por Salomão chega ao fim. O versículo 1 enfatiza que ele se alegrou no que acabara de realizar. Isso nos ensina uma lição. Tenhamos alegria em tudo o que o Senhor nos mandar fazer, por ter sido Ele quem nos ordenou. Agora o Senhor responde à oração do rei. A casa na qual Sua glória habitará será Seu principal motivo para abençoar Israel, para ouvir e perdoar. Na era cristã, é com o nome do Senhor Jesus que Deus associa Sua glória e pelo qual ouve as orações dos crentes (João 14:13-14). É por meio do Senhor Jesus, e não mais no templo, que Deus tem prazer em habitar conosco (João 1:14; Colossenses 1:19; 2:9; 1 Timóteo 3:16). Os olhos e o coração do Pai sempre estão dirigidos para o Homem perfeito (v. 3). Nós podemos falar com Ele a qualquer momento em nome de Jesus: “Olha, ó Deus, escudo nosso, e contempla o rosto do teu ungido” (Salmo 84:9).
O Senhor coloca diante de Salomão e do povo a responsabilidade deles. A Sua presença no meio deles exigia total separação do mal; caso contrário, esse privilégio lhes seria tirado, e Israel como nação seria eliminada da terra em que habitava.

sábado, 21 de dezembro de 2013

PODEMOS AMAR


Permaneça o amor fraternal. Não vos esqueçais da hospitalidade.
Mas,sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobrirá a multidão de pecados
(Hebreus 13:1-2; 1 Pedro 4:8).

PODEMOS AMAR

O amor fraternal é a marca da nova vida que cada crente possui. “Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos” (1 João 3:14). E lemos também: “Todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido” (1 João 5:1). E como deveria ser tal amor? Ardente e genuíno.
Mas você pode argumentar que os filhos de Deus têm tantas falhas que fica difícil amá-los. E você? Também não tem as suas? Em Sua graça, Deus nos perdoou de uma dívida tamanha que não deveríamos tropeçar nas faltas dos outros nem deixar de lhes demonstrar amor. O fato de todos termos áreas fracas pode ser um estímulo para que oremos e sirvamos nossos irmãos. Se pensarmos na imensidão da graça divina que foi necessária para nos salvar, não acharíamos razão para reter nosso amor a ninguém, mesmo com os pecados que vemos neles.
Os filhos de Deus que são agradecidos amam os outros porque Deus os amou e os comprou com o sangue de Seu próprio Filho. E de fato podemos amar nossos próximos, porque “o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Romanos 5:5).

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

ESCULPINDO MATERIAL “IMPRESTÁVEL”


Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo
(2 Coríntios 5:17).

ESCULPINDO MATERIAL “IMPRESTÁVEL”

Há cerca de 500 anos, Michelangelo, o grande artista italiano, esculpiu a famosa estátua do jovem Davi, com quatro metros de altura e feita de um único bloco de mármore.
Vasari, contemporâneo de Michelangelo, relata que outro escultor trabalhou o bloco de mármore, mas infelizmente havia arruinado o bloco com cinzeladas desajeitadas. O que restou foi uma valiosa pedra considerada inútil. Em 1501 Michelangelo começou a criar sua obra-prima neste mesmo material desperdiçado.
Inútil e imprestável para Deus: foi nisso que o homem se converteu devido ao pecado. E não há remédio, pois todo o ser e as motivações do homem estão definitivamente afetados e corrompidos pelo pecado.
 “E Deus criou o homem à sua imagem” (Gênesis 1:27). O objetivo divino era viver em harmonia profunda com o homem que criara. Mas este nem se preocupou com seu Criador. Essa substância não-original, o pecado, se espalhou de tal forma na natureza humana que a tornou perdida aos olhos de Deus. O homem foi desfigurado, pois o pecado o fez aceitar de bom grado os golpes do cinzel de outro artista, o “príncipe das trevas”, cujo trabalho é matar, roubar e destruir (João 10:10).
Qualquer tentativa de restaurar ou reformar esse material é inútil. O problema é a constituição, a origem, a raiz, a natureza do ser humano. Mas o que era impossível, Deus realizou. Pela fé na obra expiatória de Jesus Cristo, podemos ter acesso ao novo nascimento, por meio da água e do Espírito (João 3). Dessa forma, recebemos a própria vida que existe em Deus e nos tornamos “pedras vivas” (1 Pedro 2:4-5), nas quais o Mestre esculpe obras admiráveis, que surpreendem os homens, os anjos e todos os seres espirituais!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

O CRENTE E O MUNDO


Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal
(João 17:15).

O CRENTE E O MUNDO

Em João 17, o Senhor Jesus ora a Seu Pai acerca dos Seus e menciona o mundo várias vezes. O “mundo” significa todas as estruturas da vida humana neste planeta que excluíram Deus. Cada um dos que creu no Senhor Jesus como Senhor e Salvador já pertenceu ao mundo. Por isso Ele diz no versículo 6: “Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste”.
Como filhos redimidos de Deus vivemos no mundo, mas não pertencemos a ele. O Senhor Jesus nos salvou, nos arrancando do sistema do mundo. Ele continua: “Eles estão no mundo… o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo” (vv. 11 e 14).
Porém, fomos deixados aqui para um propósito específico: “Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo” (v. 18). O Filho de Deus veio a este mundo como Homem para revelar o Pai e torná-Lo conhecido. Após Sua ressurreição, Ele voltou ao céu. Mas nos deixou aqui como embaixadores representando Seus interesses. Temos de mostrar ao mundo o que é pertencer à família de Deus. Podemos viver aqui de acordo com os princípios de Deus e ser testemunhas dEle. No entanto, se formos mal-entendidos ou mesmo odiados, não precisamos nos surpreender: a mesma coisa aconteceu com nosso Senhor!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

LOUCURA TOTAL


Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus
(1 Coríntios 1:18).

LOUCURA TOTAL

Jesus Cristo morreu na cruz do Calvário. Esse fato histórico é bastante conhecido. Contudo, o versículo bíblico de hoje vai além de reiterar esse fato. Opiniões se dividem quanto ao significado da morte de Cristo na cruz. Para alguns isso não quer dizer absolutamente nada. Consideram tolice que alguém que morreu na cruz possa salvar outros. Mas a Bíblia afirma que tais pessoas estão perdidas.
E o Senhor Jesus Cristo morreu exatamente pelos perdidos, e a Palavra de Deus não deixa dúvidas que todos, sem exceção, são pecadores e, portanto, perdidos. E ninguém tem de se sentir perdido para de fato ser um. Precisamos de um Senhor e Salvador. Sem Ele estaríamos condenados para sempre. Esse é o motivo pelo qual a oferta de salvação é feita a todos que se aproximam dEle.
É a única maneira de podermos conhecer a mensagem da cruz como o poder de Deus. Boas obras, serviço social ou envolvimento religioso são inúteis para conquistar o céu. O Senhor Jesus é o único e exclusivo caminho para Deus. Qualquer outro caminho pensado pelo homem irá levar ao lugar oposto.
Temos de render nossa vida a Jesus Cristo, admitindo que somos perdidos. Quem confessa sua culpa a Ele será salvo e experimentará o poder de Deus.
“Aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação” (1 Coríntios 1:21).

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

SEU CORAÇÃO ESTÁ OCUPADO COM O QUÊ?


O meu coração ferve com palavras boas, falo do que tenho feito no tocante ao Rei… Tu és mais formoso do que os filhos dos homens; a graça se derramou em teus lábios
(Salmo 45:1-2).

SEU CORAÇÃO ESTÁ OCUPADO COM O QUÊ?

Por que os crentes são tão incapazes de oferecer verdadeira adoração quando se reúnem? Não é porque nosso coração não desfruta de comunhão genuína com o Senhor todos os dias? E também porque não temos procurado com empenho um lugar aos Seus pés para ouvi-Lo e nos maravilharmos com a preciosidade de Sua Pessoa?
Portanto, é de surpreender que aos domingos, dia em que tradicionalmente os cristãos estão reunidos, haja tão pouca expressão de alegria e agradecimento? Como esperamos comparecer diante de Deus com cestos cheios de frutos do campo celestial se mal colocamos os pés na seara durante a semana (Deuteronômio 26:1-11)?
Como foi diferente a atitude de Maria de Betânia! Ela não lamentou a falta de concentração e nem se esforçou muito para seus pensamentos não se dispersarem. Seu coração estava capturado pela pessoa do Salvador, sobre cuja cabeça pairava a hostilidade do mundo inteiro. O coração dela a compelia a derramar sobre seu amado Senhor o precioso perfume que expressava seu amor e devoção. Ela sentou-se aos pés dEle, ouvindo Suas palavras. Seu coração não queria mais nada exceto estar totalmente envolvida com o Senhor Jesus.
Que situação miserável a nossa, quando nos apresentamos diante dEle com um coração frio, vazio, indiferente, ocupado com outras coisas, mas não com Ele! “Ele é teu Senhor; adora-o” (Salmo 45:11).

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

BASTA CRER


Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça
(Romanos 4:3).

BASTA CRER

Um ancião me encontrou quando caminhava pela floresta. No início ele aceitou de bom grado o folheto que lhe entreguei. Aproveitando a oportunidade, começou a falar sobre seu envolvimento nas atividades religiosas de sua congregação. Ele julgava necessário fazer alguma coisa para Deus e por sua própria fé. Havia também um rastro de justiça própria e orgulho em suas palavras.
“Mas o senhor não pode fazer nada para obter a salvação eterna”, eu declarei. “Tudo já foi feito por Cristo Jesus na cruz. O senhor só tem de aceitar isso por fé. Sem Ele ninguém será salvo nem chegará ao céu. Nossas boas obras são inúteis para isso.” Minhas palavras o deixaram claramente aborrecido.
“Mesmo o maior dos benfeitores está perdido sem o Senhor Jesus como Redentor”, eu acrescentei. Ele fechou a cara e respondeu: “Quem faz o bem para os outros não precisa de redenção; já conquistou seu lugar no céu”.
Seis meses depois lá estava eu de novo distribuindo folhetos no centro da cidade. Um ancião se aproximou e me saudou alegremente. “Você se lembra de mim? Nós nos encontramos na floresta há alguns meses.” Era um homem transformado!
Perguntei se agora ele cria que tudo o que era necessário já havia sido realizado na cruz, e que a fé nEle era o único meio para chegarmos ao céu. “Sim, agora eu acredito nisso”, ele respondeu com convicção.
E qual é a razão desse relato? É porque me deparo com esse tipo de experiência o tempo todo. Quando as pessoas creem no que a Bíblia declara, começa na alma delas uma obra de Deus inexplicável, contudo real e visível. Crer nas Escrituras é a chave de uma transformação impressionante!

domingo, 15 de dezembro de 2013

1 Reis 8:54-66

E que estas minhas palavras com que supliquei perante o SENHOR estejam perto, diante do SENHOR, nosso Deus, de dia e de noite, para que execute o juízo do seu servo e o juízo do seu povo de Israel, a cada qual no seu dia
(1 Reis 8:59).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 REIS (Leia 1 Reis 8:54-66)

O rei chega ao fim da longa oração que fez de joelhos (v. 54). Temos certeza de que essa é uma posição familiar para nossos leitores. Não há nada mais precioso e efetivo do que se ajoelhar pelo menos uma vez ao dia para falar com Deus (em voz alta, de preferência, para evitar distrações). E ainda que possamos esquecer-nos do que acabamos de orar, nossas palavras permanecem “diante do SENHOR, nosso Deus, de dia e de noite” (v. 59). Por fim, é dito que Ele executa “justiça ao seu servo e ao seu povo”. Podemos contar que Deus defenderá nossa causa “segundo cada dia o exigir”. Ele sabe que, se nos der tudo de uma só vez, descansaremos sobre essas provisões para o futuro e deixaremos de contar com Ele somente. Essa é a razão pela qual Ele trata de nossas questões diariamente (“segundo cada dia o exigir”). O Senhor Jesus similarmente nos ensina que “basta ao dia o seu próprio mal” (Mateus 6:34).
Essa cerimônia de dedicação (ou inauguração) do templo acontece no período da Festa dos Tabernáculos, no sétimo mês de cada ano. Ela terminou com sacrifícios e com júbilo, tal qual em Deuteronômio 16:15.

sábado, 14 de dezembro de 2013

INVENTANDO DESCULPAS PARA NÃO SERVIR AO SENHOR?


Diz o preguiçoso: Um leão está no caminho; um leão está nas ruas
(Provérbios 26:13).

INVENTANDO DESCULPAS PARA NÃO SERVIR AO SENHOR?

O Senhor tem trabalhos para cada pessoa que em Seu sangue se tornou filho de Deus, ou seja, visitar os doentes, ajudar os que estão em necessidade, espalhar o evangelho. Ele também nos dá condições para realizar esses trabalhos. Mas será que os achamos muito difíceis?
Quantas coisas diferentes podem nos impedir de fazer o que Deus tem em mente que façamos! O versículo de hoje menciona uma delas: nosso próprio conforto. Essa é a verdadeira razão por detrás das desculpas que muitos usam para enganar os outros. Escutam leões rugindo nas ruas, isto é, imaginam problemas e perigos que podem encontrar quando obedecerem ao que Deus manda.
Seria leviandade dizer que nunca encontraremos resistência quando servimos ao Senhor. Mas se Ele tem nos dado uma tarefa para cumprir, Ele mesmo estará conosco, nos fortalecendo e nos guardando. Sua sabedoria e poder estão disponíveis para nós em abundante medida, se tivermos a consciência de quão pequenos e fracos somos.
O Senhor Jesus é o nosso perfeito exemplo. Ele sempre pôde dizer que Deus estava diante dEle. Seus pensamentos e coração estavam constantemente ocupados com Deus, a quem servia. O salmo 69 fala profeticamente sobre Ele: “O zelo da tua casa me devorou” (v. 9). Isso mostra como Ele se dedicou aos interesses de Deus a ponto de Suas forças serem consumidas. Que devoção!
O Senhor Jesus enfrentou face a face o verdadeiro “leão que ruge” (1 Pedro 5:8), Satanás. E não deu nenhuma desculpa. Já que todos prestaremos contas a Deus, o que Lhe diremos por não termos cumprido aquilo que Ele nos ordenou?

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

ARMADILHA MORTAL


Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma?
(Mateus 16:26).

ARMADILHA MORTAL

Vamos analisar por um momento o que significa ganhar o mundo inteiro: ter meios para possuir todas as coisas deste mundo e desfrutar o respeito de todos. No entanto, qual seria a utilidade disso se o preço for a perda da alma?
Há várias coisas que julgamos importantes e fazemos o máximo esforço para alcançá-las ou mantê-las, como se fossem a razão da vida. Entre elas não estão apenas bens materiais, prosperidade financeira, sucesso. Felicidade, reputação e independência podem ser igualmente essenciais para nós.
De qualquer modo, nada se iguala ao valor de nossa alma. Normalmente tal valor é subestimado; poucas são as pessoas que realmente conseguem perceber o incalculável valor da própria alma!
Quantos passaram pela dolorosa experiência de conquistarem tudo só para descobrir que nada disso satisfaz. Quanto mais possuímos mais lutamos para possuir. De onde vem tal insatisfação? O que nos faz viver assim, presos nessa armadilha mortal?
Quando Deus criou o homem, lhe deu uma alma destinada à eternidade, cuja satisfação estava no relacionamento com Ele. É por isso que a vida continua após a morte física e no coração humano está o desejo pelos valores eternos, duradouros. E é por isso também que existem tantas religiões; é uma tentativa fracassada de aplacar a sede da alma. Porém, isso só acontecerá quando nos relacionarmos com o Deus vivo. A partir desse momento, percebemos que “ganhar o mundo inteiro” é lixo se comparado à “excelência do conhecimento de Cristo Jesus” (Filipenses 3:8).

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A ESPADA DO ESPÍRITO

Tomai… a espada do Espírito, que é a palavra de Deus
(Efésios 6:17).

A ESPADA DO ESPÍRITO

Como crentes neste mundo estamos envolvidos em uma guerra. As “hostes espirituais da maldade” tentam nos despojar das nossas bênçãos que estão nos lugares celestiais. Elas nos foram dadas pela morte e ressurreição de Cristo. Deus no-las concedeu em Cristo. E isso tudo foi obra dEle; não podemos fazer nada para merecê-las.
Quando se trata de defendermos nosso território contra o inimigo, para que possamos realmente desfrutar essas bênçãos, somos desafiados a lutar.
Da mesma maneira, temos de lutar pelo evangelho. Paulo escreveu aos filipenses que deveriam estar em um mesmo espírito, “combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho”, e menciona que travava o “mesmo combate” (1:27, 30).
Para tais conflitos precisamos da “espada do Espírito”, a Palavra de Deus. Estamos lutando contra poderes espirituais, influências e seres sob o comando do inimigo de nossa alma. Na história da Igreja muitas vezes isso foi esquecido, e se lutou contra “carne e sangue”. E esse é também o perigo hoje: lutar a batalha da fé com as armas erradas e contra um suposto inimigo. Os resultados são catastróficos.
Muitos soldados têm caído porque não entendem ou não conhecem os princípios revelados na Palavra. Outros, por desobedecê-los. A batalha é real, cruel e não temos a opção de ficar fora dela. Portanto, se você quiser ser um bom soldado de Cristo (2 Timóteo 2:3), é melhor se familiarizar com a sua “espada”, e com as armas que o General lhe deu!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

O BANQUEIRO E O FAZENDEIRO


A nossa cidade está nos céus
(Filipenses 3:20).

O BANQUEIRO E O FAZENDEIRO

Pouco antes da deflagração da Segunda Guerra Mundial, o ditador italiano Mussolini publicou um decreto que proibia os italianos de emigrarem para os Estados Unidos.
Nesse tempo, dois italianos de nascimento, mas que moravam nos EUA, estavam na Itália para uma visita. O primeiro era um bem conceituado banqueiro que falava o inglês fluentemente e podia se orgulhar de ter relacionamento com pessoas influentes tanto na vida profissional quanto na pessoal. O outro se tornou um fazendeiro, falava inglês com dificuldade, e a cultura norte-americana ainda era estranha para ele.
Após o decreto de Mussolini ambos fizeram todos os esforços para retornarem o mais rápido possível aos EUA, mas a permissão foi concedida somente a um deles: surpreendente e ironicamente ao fazendeiro. Ele havia se naturalizado norte-americano e, portanto, o decreto do ditador não podia afetá-lo. O banqueiro optou por continuar com sua nacionalidade italiana e teve de permanecer na Itália. Seus protestos, riqueza, relacionamentos, conhecimento da língua inglesa não serviram para nada.
E assim também é no que se refere à cidadania do “reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pedro 1:11). Podemos viver uma vida correta e irrepreensível, manter comunhão com outros cristãos, dominar o vocabulário bíblico, ter muitos “tesouros” em boas obras. Mas nada disso é passaporte para o céu.
Nós nos tornamos cidadãos dos céus apenas pelo novo nascimento, ou seja, quando cremos no Senhor Jesus e na obra que Ele realizou na cruz do Calvário. Quando abdicamos de nossa “cidadania” deste mundo e nos rendemos ao Seu senhorio. Então decreto algum, seja da morte, do pecado ou do diabo tem qualquer efeito sobre nós.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

QUEM ESCOLHERIA SER SERVO PARA SEMPRE?

Ele o servirá para sempre
(Êxodo 21:6).

QUEM ESCOLHERIA SER SERVO PARA SEMPRE?

Essas palavras se aplicavam ao escravo hebreu que deveria ser libertado após seis anos de serviço, mas que preferia permanecer como escravo por amor ao seu dono e à sua própria família, servindo para sempre na casa onde estava. Nesse caso, seu senhor tinha de levá-lo ao umbral da porta e furar sua orelha com uma sovela (ou furador). Isso significava que ele teria de ficar na casa do seu senhor até a morte.
Que notável tipo de nosso amado Senhor! No final do capítulo 20 de Êxodo encontramos uma indicação da perfeição de Seu sacrifício. No entanto, na passagem acima o que é enfatizado é a perfeição de Seu serviço. Ele veio do céu voluntariamente, assumindo a forma de servo. Então Se humilhou, sendo obediente até a morte, e morte de cruz. Após Sua vida perfeita, Ele poderia retornar para Deus sem morrer. Mas não fez isso. O Senhor Jesus amou Seu Pai, e todos os que o Pai Lhe propusera dar. Esse amor o levou ao Calvário, onde foi “furado”, em terríveis sofrimentos. Ele Se devotou na vida e na morte a honrar Seu Pai e ao conquistar nossa salvação.
Agora o Senhor Jesus serve para sempre. Ele o fez ao dar Sua vida como resgate. Hoje serve como nosso sumo sacerdote diante de Deus, intercedendo a nosso favor. Como nosso “Advogado junto ao Pai”, Ele lava nossos pés, quando o caminhar neste mundo nos contamina. E como é espantoso pensar que um dia Ele mesmo, o Criador de tudo, irá nos convidar a sentar em Sua mesa e nos servirá!
“Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa e, chegando-se, os servirá” (Lucas 12:37).

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

PROBLEMAS COM O QUADRO


Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo 

(João 8:12).

PROBLEMAS COM O QUADRO

Quem visita a catedral de São Paulo em Londres certamente não irá deixar de notar um quadro de Holman Hunt intitulado “A Luz do Mundo”.
As cores dominantes da pintura são escuras. Uma figura de olhar gentil representa o Filho de Deus. Ele está usando uma coroa de espinhos e em sua mão esquerda segura uma lanterna cuja luz penetra a escuridão.
Com a mão direita parece bater em uma porta tomada por trepadeiras, e salpicada de pregos enferrujados. Mas não há sinal de maçaneta.
Para ajudar o observador a interpretar a pintura existe um versículo da Bíblia embaixo: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa…” (Apocalipse 3:20).
Será que a porta mencionada no versículo e retratada na pintura é um símbolo do coração humano? O artista se esforçou para apresentar nosso coração como ele é por natureza: cheio de sombras e impurezas, inóspito e desagradável.
Quão desesperadora seria nossa situação se o Senhor Jesus não tivesse vindo a este mundo! Ele bate à porta de cada coração e espera que abramos. Portanto, entendemos a razão de não haver maçaneta na pintura. O Filho de Deus jamais força passagem. Ele bate vez após vez, e aguarda.
Porém, há um problema com essa pintura. O Senhor Jesus não precisa de lanterna, não usa mais coroa de espinhos e Sua luz é mais brilhante que os olhos humanos podem suportar. Ele não está lá fora, na escuridão esperando como um coitado. No entanto, o problema pior está no coração humano, pois é infinitamente mais feio e nojento que a porta que o pintor imaginou.
“A luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más” (João 3:19).

domingo, 8 de dezembro de 2013

1 Reis 8:41-53


O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna
(Romanos 6:23).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 REIS (Leia 1 Reis 8:41-53)

Para que se possa fazer intercessão, não é suficiente conhecer a fraqueza do coração humano (v. 46). É necessário também, como Salomão, ter confiança na compaixão do coração de Deus. Se o Senhor Jesus, nosso grande Sumo Sacerdote e Advogado, conhece totalmente o coração do homem, Ele também conhece totalmente o coração de Seu Pai. Mas Seu desejo é que nós tenhamos uma experiência pessoal com o Pai (João 10:17; 16:27).
“Ouve e perdoa”! Nosso capítulo ensina que podemos ir a Deus em qualquer circunstância. Há lugar aos pés do Senhor para os piores pecadores (Lucas 7:37). Ainda hoje, fiel à Sua promessa, Ele não lança fora os que dEle se aproximam (João 6:37).
O pecado é a corrente com a qual os crentes podem tornar-se cativos na “terra do inimigo” (v. 46). Deus está pronto a livrá-los disso. No entanto, o caminho para o perdão passa necessariamente pela confissão. “Confessei-te o meu pecado e a minha iniqüidade não mais ocultei… e tu perdoaste a iniqüidade do meu pecado” (Salmo 32:5).
Deus ouve e perdoa! Sim, Ele pode perdoar todos por causa da obra de expiação do Senhor Jesus. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9).

sábado, 7 de dezembro de 2013

UMA PODEROSA VERDADE

Está consumado
(João 19:30).

UMA PODEROSA VERDADE

Essa é a palavra na qual irei me firmar: “Está consumado”! Creio em Jesus Cristo e na obra que Ele realizou na cruz por mim. Sei que era um dos perdidos a quem Ele veio procurar e salvar. É por isso que sempre me lembro do brado do Senhor: “Está consumado”.
Sei muito bem que a maioria das pessoas acha que é necessário fazer boas obras para obter a segurança eterna e o favor de Deus. Outros falam sobre penitências e sacrifícios que têm de realizar para “se conectar com o divino”. Outros ainda declaram que é uma questão de fidelidade e vigilância para se ganhar ou perder a salvação. Contudo, Cristo, meu Salvador e Senhor, Ele próprio afirmou: “Está consumado”.
Para mim não há nada mais a ser acrescentado à minha eterna salvação, pois Ele realizou tudo. E Deus não exige algo a mais de mim. Em Cristo meus pecados estão perdoados, fui reconciliado com Deus e me tornei um de Seus filhos. A ira divina relativa ao pecado foi derramada sobre Cristo; portanto, não entrarei em juízo. Por meio da morte de Seu filho, eu tenho vida eterna, e irei desfrutar para sempre de Seu amor. Ele já me prometeu um lugar em Sua glória, a casa do Pai, e logo estarei ali.
O mais difícil é não ser abalado nem desviado. Se pela fé pertenço à família de Deus, então vou consciente e consistentemente confiar na palavra do meu Salvador: “Está consumado”.
“Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados” (Hebreus 10:14).

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

BÍBLIA – A MENSAGEM DE DEUS

Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração
(Hebreus 4:12).

BÍBLIA – A MENSAGEM DE DEUS

A Bíblia é o mais conhecido e um dos mais antigos livros do mundo. Ela se tornou a fundação de incomparável riqueza nas áreas da cultura e da moralidade. Porém, a maior razão para lê-la é que o Deus vivo fala conosco por meio dela.
Quando o meu chefe fala comigo, sei que tenho de escutar com atenção. Se uma pessoa famosa me escreve, será que vou desconsiderar a mensagem? E quando o Criador do universo, o Senhor de tudo, o Todo-poderoso fala, qual o grau de atenção devemos dar à Sua voz?
Em Sua palavra, Deus Se apresenta a nós como o Criador, a quem devemos nossa vida. E Deus tem um propósito para a vida que nos deu: que possamos “conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus” (Efésios 3:19).
Portanto, temos de primeiro conhecer e em seguida aceitar as declarações da Palavra de Deus para descobrirmos o que Ele pensa sobre nós. Quem assim procede começa a entender o plano de salvação, do qual Cristo é o centro, “o caminho, e a verdade, e a vida” (João 14:6).
Essa é uma aventura eterna para a qual Ele nos chamou.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

MARAVILHOSA GRAÇA


E todos nós recebemos também de sua plenitude, e graça por graça
(João 1:16).

MARAVILHOSA GRAÇA

“A graça e a verdade vieram por Jesus Cristo” (João 1:17). Elas não nos foram comunicadas por meio de um intermediário, como a lei foi dada a Moisés. A graça apareceu em toda a sua plenitude e perfeição na própria Pessoa de Cristo. Precisamos dessa graça, porque estávamos mortos em ofensas e pecados (Efésios 2:1). Em Cristo Deus nos mostrou uma medida de amor que jamais merecemos.
Mesmo depois de receber tal graça como pecadores e nos tornarmos filhos amados de Deus, ainda precisamos diariamente, minuto após minuto, dela. Deus não nos concedeu toda a graça necessária para nossa vida inteira de uma vez só. Ele deseja ter comunhão com Seus filhos; e é nessa comunhão diária e constante que, por assim dizer, Ele nos dá a graça para cada ocasião. Portanto, recebemos a dose para o momento. Sendo justificados pela fé, o crente naturalmente busca a graça de Deus todo o tempo, pois o acesso a ela nos foi franqueado (Romanos 5:2).
Podemos fazer uso dela com firmeza, nos aproximando “com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (Hebreus 4:16).
É a abundância da graça de Deus, sempre disponível a nós, que nos torna conscientes de nossa dependência dEle. Ela destroi nossa autoconfiança, e impulsiona nosso coração ao Pai.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

PERDENDO TUDO PARA SALVAR ALGUNS

E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim. E dizia isto, significando de que morte havia de morrer
(João 12:32-33).

PERDENDO TUDO PARA SALVAR ALGUNS

Certo fazendeiro chinês que cultivava arroz trabalhava em seu campo localizado em uma elevação próxima ao oceano. De repente a terra tremeu, agitada por um violento terremoto. Ele observou quando a água do mar de repente recuou de seu limite normal. E sabia que era um prenúncio de uma poderosa onda que viria e inundaria todos os campos de arroz que ficavam ao nível do mar, afogando os homens que trabalhavam tranquilos, sem saber do risco que corriam. Como ele iria alertá-los do perigo iminente? Agindo sob um impulso repentino, ele ateou fogo em seus celeiros no alto da colina e soou um alarme de incêndio.
Vendo o fogo e ouvindo o alarme, os fazendeiros dos campos mais baixos correram para ajudar o vizinho. Mal alcançaram o topo da colina e uma potente massa de água do mar cobriu os campos que haviam acabado de deixar. Então perceberam com que amor o vizinho agiu para salvá-los da morte certa. Tempos depois, erigiram um monumento ao benfeitor deles com a seguinte inscrição: “Ele deu tudo o que tinha. Ele deu voluntariamente”.
Essa história não nos faz lembrar do Calvário, onde o Senhor Jesus Cristo deu tudo o que tinha, até mesmo Sua própria vida, para salvar a humanidade das inundações do juízo divino que recairá sobre os que são desobedientes ao evangelho de Deus (1 Pedro 4:17)? Deus também deu tudo o que de mais precioso possuía, Seu Filho, para que todos se refugiassem nEle. Só será atingido quem obstinadamente se recusar a “subir a colina”, ou seja, a se aproximar e se render ao Salvador.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

CONTRADIÇÃO?


Não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai
(Isaías 53:2; João 1:14).

CONTRADIÇÃO?

Os críticos e opositores da Palavra de Deus argumentam que os dois versículos acima se contradizem. Quem analisa o contexto no qual cada um está inserido logo compreende que dois grupos de pessoas estão envolvidos aqui, os quais mantêm um relacionamento completamente diferente com Ele. Além disso, as circunstâncias também são diferentes.
 Ao lermos Isaías 53, temos o relato de Seu sofrimento. A maneira como são descritos é comovente. Quando analisamos o sujeito dessa passagem profética, descobrimos que o “nós” aqui se refere ao remanescente de Israel no futuro. Tal povo temente a Deus um dia irá se arrepender profundamente por ter fracassado em reconhecer o Messias e, por consequência, tê-Lo desprezado. Esse é o sentido dessa passagem.
Já os fiéis que O rodeavam durante Sua vida neste mundo falavam uma linguagem totalmente distinta. Eles eram remanescentes daquele período de tempo cujos olhos o Espírito de Deus pôde abrir. Eles não permitiram que a falta da glória visível os impedisse de apreciar as glórias morais do Filho de Deus.

domingo, 1 de dezembro de 2013

1 Reis 8:31-40


Só tu conheces o coração de todos os filhos dos homens
(1 Reis 8:39).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 REIS (Leia 1 Reis 8:31-40)

No começo de sua oração, Salomão exalta a fidelidade, a misericórdia (v. 23) e a grandeza do Senhor (v. 27). Agora reconhece do que o povo é capaz, e as conseqüências que os pecados deles podem ter. Nossos pensamentos se voltam de Salomão para Cristo, o grande Sumo Sacerdote. Ele conhece plenamente a fraqueza de coração dos Seus, e clama a Deus antes que Satanás os peneire, orando para que a fé deles não esmoreça. Ele fez isso por Pedro antes que este O traísse (Lucas 22:32). E quantas vezes também, sem que soubéssemos, por cada um de nós na hora da tentação. De fato, Deus conhece o coração humano (v. 39; Jeremias 17:9-10). E onde este coração enganoso “mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto” demonstrou toda a sua infidelidade? Em que circunstância Cristo experimentou a completa corrupção desse coração? Foi na cruz, onde a hostilidade do homem se derramou totalmente contra Ele (Salmo 22:16). Mas esse crime, o maior de todos os pecados de Israel, será perdoado quando sobre a nação arrependida for derramado “o espírito da graça e de súplicas” e eles olharem “para aquele a quem traspassaram” (Zacarias 12:10).