Não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não
havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Vimos a sua glória, como a
glória do unigênito do Pai
(Isaías 53:2;
João 1:14).
CONTRADIÇÃO?
Os críticos e opositores da Palavra de Deus argumentam que os
dois versículos acima se contradizem. Quem analisa o contexto no qual cada um
está inserido logo compreende que dois grupos de pessoas estão envolvidos aqui,
os quais mantêm um relacionamento completamente diferente com Ele. Além disso,
as circunstâncias também são diferentes.
Ao lermos Isaías 53,
temos o relato de Seu sofrimento. A maneira como são descritos é comovente.
Quando analisamos o sujeito dessa passagem profética, descobrimos que o “nós”
aqui se refere ao remanescente de Israel no futuro. Tal povo temente a Deus um
dia irá se arrepender profundamente por ter fracassado em reconhecer o Messias
e, por consequência, tê-Lo desprezado. Esse é o sentido dessa passagem.
Já os fiéis que O rodeavam durante Sua vida neste mundo falavam
uma linguagem totalmente distinta. Eles eram remanescentes daquele período de
tempo cujos olhos o Espírito de Deus pôde abrir. Eles não permitiram que a
falta da glória visível os impedisse de apreciar as glórias morais do Filho de
Deus.
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