Rogo a Evódia, e rogo a Síntique, que sintam o mesmo
no Senhor
(Filipenses
4:2).
Conflitos entre irmãos
Desde que o apóstolo Paulo
escreveu estas palavras aos filipenses, Evódia e Síntique acharam muitos
imitadores. Entre os filhos de Deus, elas não foram as únicas que tiveram
discordâncias. A história da igreja até mesmo relata homens de Deus piedosos e
honrados envolvidos em contendas onde não se evidenciou empenho algum por
unanimidade.
Em princípio não se trata de
questões da doutrina correta, pois do contrário o próprio Paulo teria pronunciado
uma palavra de esclarecimento. Trata-se, antes de mais nada, de uma advertência
pessoal. O problema tampouco é o motivo da contenda, mas sim a atitude dos
envolvidos. A incompatibilidade de gênios ou a diferença de pontos de vista
pode atrapalhar a melhor cooperação, até mesmo entre crentes que estejam em
pleno acordo quanto ao fim que têm em vista. O que importa não é se as coisas
vão correr segundo a minha concepção, mas sim que a tarefa, na qual tenho a
oportunidade de cooperar, seja encaminhada de uma maneira condizente com Deus;
isto sim é relevante!
Para isso temos que tomar o
Senhor Jesus como exemplo. Ele não buscava a Sua vontade, mas a vontade de
Deus, que o havia enviado (João 5:30). Agora, se o perdemos de vista, então
corremos o perigo de dar muita ênfase até mesmo a coisas pequenas, e assim
gerar tensões.
Quanta paciência Paulo não
tinha com aqueles que “pensavam um pouco diferente” dele! Ele confiava que o
Senhor os iria encaminhar. Mas uma coisa lhe era relevante: que todos
convivessem entre si de maneira condizente com o a fé comum, e que nada os
afastasse deste bem precioso.
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