E depois de alguns dias voltou ele para tomá-la; e… eis que nele havia um enxame de abelhas com mel. E tomou-o nas suas mãos, e foi andando e comendo dele; e foi a seu pai e a sua mãe, e deu-lhes do mel, e comeram… Disse-lhes, pois, Sansão: Eu vos darei um enigma para decifrar… E eles lhe disseram: Dá-nos o teu enigma a decifrar, para que o ouçamos. Então lhes disse: Do comedor saiu comida, e do forte saiu doçura. E em três dias não puderam decifrar o enigma
(Juízes 14:8-9, 12-14).
ENIGMA DOS SALVOS
Os filisteus que foram à festa de casamento não provaram o mel vindo da carcaça do leão, e a questão toda não passou de um mero enigma para eles. Tais filisteus representam aqueles que apenas professam a fé cristã sem possuí-la de fato, aqueles que aceitam a forma do cristianismo sem viver o poder nele contido. Para esses a verdade de Deus não passa de doutrinas a serem discutidas e enigmas a serem solucionados, pois “o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” ( 1 Coríntios 2:14). Não há nada na morte de Cristo que interesse a tais indivíduos; não conseguem entender a bênção advinda dessa morte; não conseguem ver como comida pode sair do comedor ou doçura do forte. Cristo crucificado é “escândalo para os judeus, e loucura para os gregos” (1 Coríntios 1:23).
Mas o que é um perfeito enigma para o homem não regenerado, religioso ou incrédulo, para nós, os salvos, é poder e sabedoria de Deus. O poderoso comedor – a morte – nos produziu comida, e do forte fluiu doçura. Para a total glória de Deus, a morte do Senhor Jesus nos revelou todo o amor invencível e imutável do Pai. Esse é o enigma dos salvos.
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