Toda a profecia nunca foi produzida por vontade de homem
algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo
(2 Pedro
1:21).
JUSTINO
Justino Mártir, um dos chamados Pais da Igreja, nasceu em
Israel. Desde a juventude, aplicava-se ao estudo da filosofia. Ele decidiu não
descansar até encontrar a verdade, mesmo com grandes sacrifícios,
Certo dia, na beira de um lago, ele encontrou um homem que
parecia gentil e respeitável. Ao olhar para Justino, deduziu as questões que o
afligiam e começou a conversar com ele. Descobriu que a busca pela verdade
consumia suas forças.
Cheio de boas intenções, o homem enfatizou que a filosofia
conduz à incerteza em relação às questões mais importantes da vida. “Mas onde a
verdade pode ser encontrada, se não for através dos filósofos?”, exclamou
Justino.
O homem respondeu: “Bem antes dos filósofos, homens iluminados,
que eram amigos de Deus, falaram por meio do Espírito de Deus. Eram chamados de
profetas. Através do Espírito Santo, compartilhavam conosco o que viam e
ouviam. Eles honravam a Deus, o Criador de toda a vida existente. E também
honravam Seu Filho, Jesus Cristo. Desejavam que os portões da luz fossem
abertos para nós”.
Impactado e perplexo, Justino se lançou ao trabalho. Estudou os
profetas, as profecias e, sobretudo, os ensinos de Jesus Cristo. Logo era um
dos mais incansáveis defensores da fé cristã. Tendo sido um filósofo, agora
testificava para os filósofos e para os grandes homens de seu mundo. E isso
custou sua vida. Seu nome ficou registrado na história não como Justino Filósofo, mas como Justino Mártir.
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