Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas
Cristo vive em mim
(Gálatas
2:20).
O JORDÃO
O sangue do cordeiro pascal é um tipo da expiação pelo pecado.
No Mar Vermelho temos a redenção e o livramento do poder do inimigo. Agora
chegamos ao rio Jordão, que também é um tipo da morte de Cristo.
Até o Sinai, o povo de Israel foi guiado pela graça. A partir
dali, eles estavam sob a lei, e no deserto aprenderam quão pecaminosa era a
condição deles. Em numerosas ocasiões, o povo murmurou e desobedeceu a Deus e a
Moisés. Também eram culpados de incredulidade e adoração a ídolos. Em uma
palavra, o tempo de provação no deserto demonstrou cabalmente o quanto o ser
humano é incorrigível. Embora os pecados tenham sido expiados e o povo liberto
da opressão de faraó, ficou claro que “inclinação da carne é morte… é inimizade
contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser” (Romanos 8:6-7). Essa condição maligna impediu o
povo de entrar na terra de Canaã.
Por essa razão, o Jordão tipifica o fim do homem “na carne”.
Isso também se tornou uma realidade para o crente na morte de Cristo.
Relativamente ao Jordão, ele reconhece: “Estou crucificado com Cristo”. Aqui
não há nenhum inimigo afogado nas águas do rio; o crente entra na morte e
ressurge novamente em Cristo, e nEle penetra nas esferas das “bênçãos
espirituais nos lugares celestiais em Cristo” (Efésios
1:3). Por isso a arca da aliança teve de entrar no rio antes do povo.
Esse era o poder que triunfou sobre a morte. As águas pararam, Cristo mergulhou
na morte antes de nós. Mas, glórias a Deus, o crente também entra depois dEle e
assim pode atravessar; como Israel entrou nas águas depois da arca. E todos
chegaram a Canaã com os pés secos.
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