quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O JORDÃO


Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim
(Gálatas 2:20).

O JORDÃO

O sangue do cordeiro pascal é um tipo da expiação pelo pecado. No Mar Vermelho temos a redenção e o livramento do poder do inimigo. Agora chegamos ao rio Jordão, que também é um tipo da morte de Cristo.
Até o Sinai, o povo de Israel foi guiado pela graça. A partir dali, eles estavam sob a lei, e no deserto aprenderam quão pecaminosa era a condição deles. Em numerosas ocasiões, o povo murmurou e desobedeceu a Deus e a Moisés. Também eram culpados de incredulidade e adoração a ídolos. Em uma palavra, o tempo de provação no deserto demonstrou cabalmente o quanto o ser humano é incorrigível. Embora os pecados tenham sido expiados e o povo liberto da opressão de faraó, ficou claro que “inclinação da carne é morte… é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser” (Romanos 8:6-7). Essa condição maligna impediu o povo de entrar na terra de Canaã.
Por essa razão, o Jordão tipifica o fim do homem “na carne”. Isso também se tornou uma realidade para o crente na morte de Cristo. Relativamente ao Jordão, ele reconhece: “Estou crucificado com Cristo”. Aqui não há nenhum inimigo afogado nas águas do rio; o crente entra na morte e ressurge novamente em Cristo, e nEle penetra nas esferas das “bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo” (Efésios 1:3). Por isso a arca da aliança teve de entrar no rio antes do povo. Esse era o poder que triunfou sobre a morte. As águas pararam, Cristo mergulhou na morte antes de nós. Mas, glórias a Deus, o crente também entra depois dEle e assim pode atravessar; como Israel entrou nas águas depois da arca. E todos chegaram a Canaã com os pés secos.

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