Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida
(Provérbios 4:23).
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 REIS (Leia 1 Reis 11:1-13)
Até agora não tínhamos visto nenhuma sombra pairando
sobre o fulgor desse reino excepcional. Mas observe atentamente: o
capítulo 11 começa com um “porém”, que subitamente revela, apesar da
gloriosa aparência exterior previamente descrita, uma condição moral
terrivelmente miserável. Transgredindo a lei de duas maneiras, o rei
multiplicou mulheres para si e, entre elas, as estrangeiras
(Deuteronômio 17:17 e 7:3). que lhe perverteram o coração na velhice.
Salomão não havia pedido um coração entendido e sábio? Sem dúvida, ele
havia sentido a necessidade disso para liderar outros, mas não para
guiar sua própria vida. Esse coração, grande como “a areia que está na
praia do mar” (4:39), que o Senhor dera ao rei para capacitá-lo a amar
aquele numeroso povo, não foi guardado nem vigiado em relação ao que
nele entrava. Mil mulheres estrangeiras estavam na casa real, cada uma
com seus ídolos. Salomão se condenou por suas próprias palavras. “Sobre
tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as
fontes da vida” (Provérbios 4:23). Foi o que ele ensinou a outras
pessoas… mas desprezou tal ensino para si mesmo (Romanos 2:21 e 1
Coríntios 9:27). Ele sequer prestou atenção às advertências de seu pai
(2:3) nem aos dois avisos do Senhor (vv. 9-10).
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