Deus pode perdoar todo pecado e nos purificar de todos os pecados, mas Ele não nos deixa impunes. Pois Ele sempre age de acordo com Sua natureza.
Mesmo os pecados que nós mesmos nem percebemos que são pecados ou que deliberadamente mantemos em segredo não estão escondidos de nosso Deus. Exemplos do Antigo Testamento nos mostram isso:
Moisés advertiu as duas tribos e meia caso elas não se preparassem para conquistar a terra de Canaã: “Sabei que o vosso pecado vos há de achar”. Os irmãos de José acreditaram por vinte anos que seu pai nunca descobriria o engano deles, mas Deus o trouxe à luz. E Acã pensou que havia escondido a capa, a prata e a cunha de ouro bem debaixo de sua tenda - mas seu pecado o encontrou (Números 32: 23; Josué 7: 1).
Deus tem “olhos puros demais para ver o mal” e não é capaz de ver as dificuldades. Nada é desconhecido para Ele, e o mal, por melhor que o escondamos, é e continua sendo mal para Ele. “E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar” (Habacuque 1: 13; Hebreus 4: 13).
Deus não julga o pecado como nós o julgamos, mas como Ele o vê em Sua perfeita santidade. E para que Sua presença nos faça felizes, Ele precisa trazer à tona todo o mal. Ele não pode ignorá-lo, pois ele nos torna infelizes porque nos rouba a alegria da comunhão com Ele. Embora Ele possa deixar as coisas impunes ou sem solução por um longo tempo em Seus modos de governo, não é possível haver comunhão em nosso relacionamento com Ele se o mal não for condenado, confessado e perdoado. Mas que maravilha: é exatamente por isso que Cristo é ativo como nosso mediador com o Pai, Ele nos leva a reconhecer e purificar nossos pecados.
Leitura diária da Bíblia: 1 Samuel 25: 1 - 17; Filipenses 3: 1 - 7
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