Na segunda carta aos coríntios, o apóstolo Paulo fala muito sobre seu ministério para o Senhor. Em nosso capítulo, nos versículos 3 a 10, ele descreve as circunstâncias difíceis em que exerceu seu ministério; ele escreve sobre aflições, medos, golpes e prisões. No entanto, nada disso o impediu de continuar seu ministério. Ele queria evitar tudo o que outras pessoas pudessem usar contra ele e seu ministério.
Ele estava atento “não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado” (v. 3).
Ele desejava que os coríntios, que obviamente não mantinham a distância necessária do mundo, tivessem a mesma atitude. Ele os advertiu contra o “jugo desigual com os incrédulos”.
O que significa essa ilustração? Naquela época, dois bois eram unidos por uma barra de madeira, chamada jugo, colocada em seus pescoços, para que pudessem puxar juntos um arado. Cuidemos para não nos unirmos tão intimamente aos incrédulos!
Pensemos no casamento: embora o trabalho conjunto não seja o foco principal, trata-se de uma união que não poderia ser mais íntima. Efésios 5: 31 descreve os cônjuges como “uma só carne”. Como imaginar essa unidade se um dos cônjuges é incrédulo? A luz e as trevas são incompatíveis! Para um cristão crente, portanto, não se trata de casar com uma pessoa incrédula. Mas também em outras áreas devemos examinar nossos relacionamentos, para não nos associarmos com incrédulos. Só assim seremos livres para servir ao Senhor e só assim seremos “vasos úteis” para o Senhor (cf. 2 Timóteo 2:21).
Leitura diária da Bíblia: Isaías 52: 1 - 15; Hebreus 12: 12 - 17
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