Quando uma pessoa nasce de novo do Espírito, o que é espírito por natureza é produzido nela. Isso está em contraste com a “carne”, a natureza pecaminosa que possuímos como descendentes de Adão.
Vamos nos voltar para Romanos 7, onde essa “natureza espiritual” entra em foco quando Paulo diz no versículo 22 que o “homem interior” se deleita na lei de Deus. Nos versículos 7 a 25, os pronomes “eu”, “me” e “meu” são repetidos com frequência. Isso se deve ao conflito em que o orador, o “eu”, se encontra. Os desejos de suas duas naturezas, “a carne”, por um lado, e “o homem interior”, por outro, estão em conflito um com o outro.
Uma das lições que aprendemos com essa experiência deprimente é que Deus só reconhece a nova natureza espiritual. A velha natureza é completamente inútil, nada de bom habita nela, e foi julgada na cruz (versículo 18; cap. 8:3).
O enxerto de árvores frutíferas ilustra muito bem esse fato. Um jardineiro que deseja enxertar uma árvore que não tem valor em si mesma, corta-a até o tronco. Ele então insere um rebento, por exemplo, o de uma maçã comestível. Depois disso, ela continua sendo a mesma árvore de antes, mas agora há duas naturezas nela, como será mostrado.
Mas o jardineiro não reconhece mais a antiga natureza da árvore. Ele só se refere à árvore pelo nome do rebento enxertado. A nova natureza é a única natureza da árvore “renascida” que o jardineiro reconhece. Se aparecerem brotos selvagens, o jardineiro os remove imediatamente; portanto, a nova natureza da árvore continua sendo a natureza dominante. Em um sentido semelhante, também devemos negar a velha natureza e “matar” seus brotos quando eles aparecerem (Colossenses 3:5-9).
Leitura diária da Bíblia: Ezequiel 10: 1 - 22; Salmo 119: 1 - 16
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