terça-feira, 31 de julho de 2012


Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez
(Lucas 23:40-41).

SERMÃO DE 30 SEGUNDOS

As palavras acima foram ditas por um dos criminosos crucificados ao lado do Senhor Jesus. Um pregador as chamou de “o sermão de trinta segundos”. A mensagem é tão curta que todos têm tempo de ouvi-la.
“Tu nem ainda temes a Deus?” Por detrás de tal pergunta está a terrível constatação de que Deus existe e é um justo e incorruptível Juiz. Estamos conscientes do fato de que, por causa de nossos pecados, merecemos Sua condenação?
“E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam.” Esse homem teve coragem de admitir que, diante de Deus, era um pecador e merecia Sua punição. Há poucos como ele. O pecado em geral é justificado com desculpas como: “Estou frustrado com os cristãos”; “É muito difícil seguir a Bíblia no mundo de hoje”; “Todo pastor é ladrão”; “Deus sabe que não consigo e Ele perdoa”, etc. Deus não pode nos ajudar se nos recusarmos a confessar nossos pecados, nos arrepender e abandoná-los.
“Mas este nenhum mal fez.” Uma simples frase basta para dizer a coisa mais importante sobre Jesus Cristo: Ele é inocente; e, mesmo assim, foi condenado à morte. E qual o motivo dEle estar lá então? O evangelho dá a resposta: “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus” (1 Pedro 3:18). “O castigo que nos traz a paz estava sobre ele” (Isaías 53:5).

segunda-feira, 30 de julho de 2012


E acontecerá nos últimos dias que se firmará o monte da casa do Senhor no cume dos montes, e se elevará por cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as nações
(Isaías 2:2).

A CASA SOBRE OS MONTES

A casa do Senhor havia sido estabelecida há muito tempo por Moisés no deserto. Contudo, embora a casa de Deus fosse o lugar de Sua habitação entre Seu povo, os filhos de Israel logo se tornaram culpados de violar a santidade daquela casa, desonrando o nome do Deus vivo, que tão graciosamente os livrara da escravidão do Egito e os abençoara de infinitas maneiras.
Por séculos o Senhor suportou a vergonhosa desobediência deles. Então, devido à Sua maravilhosa graça, enviou Seu amado Filho, cuja fidelidade e verdade foram manifestas em atos de bondade e milagres fantásticos. Ele encontrou no templo, a casa de Deus, vendedores de bois, ovelhas e pombas, os cambistas. Sendo isso um grave insulto a Deus, o Senhor Jesus expulsou os ofensores do templo, dizendo: “Tirai daqui estes, e não façais da casa de meu Pai casa de venda” (João 2:16). Mas eles não apreciaram tal correção, e não muito tempo depois rejeitaram e crucificaram o Senhor da glória!
Muitos séculos se passaram desde esse cruel tratamento ao Filho de Deus, o verdadeiro Messias de Israel. Deus restaurará essa nação culpada à posição de líder de todas as nações. Ele irá efetuar tal mudança no coração deles que todos ficarão maravilhados, um profundo arrependimento que os fará receber ardorosamente o Senhor Jesus no final da Grande Tribulação. Então a casa do Senhor será firmada no cume dos montes. Os montes, ou montanhas, falam sobre os governos, e a casa de Deus estará acima de todos eles. Então o próprio Senhor habitará em paz entre os louvores de Seu povo. As nações gentias afluirão para aquela casa, cuja atração será a presença do Senhor da glória!

domingo, 29 de julho de 2012

1 Samuel 22:11-23


Fica comigo, não temas, porque quem procurar a minha morte também procura a tua, pois estarás salvo comigo
(1 Samuel 22:23).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 SAMUEL (Leia 1 Samuel 22:11-23)

Enquanto Davi, o futuro rei, está fugindo e peregrinando com seu fiel “séquito”, Saul maquina planos sinistros contra ele. Ao mesmo tempo, o ciúme do rei o leva a assassinar os sacerdotes do Senhor. E o que não fez com Amaleque, um cruel inimigo do povo, Saul não pensou duas vezes para fazer com a cidade de Nobe. Todos e tudo foram passados ao fio da espada. Para executar sua vingança, Saul usou um traidor, o edomita Doegue, terrível figura do Anticristo que no futuro se levantará contra tudo o que se chama Deus e contra Israel (ver Salmo 52:1).
Consideremos agora, por outro lado, uma figura cheia de graça – a reunião de Abiatar ao ungido do Senhor. “Fica comigo, não temas”, Davi o aconselha. “Porque quem procura a minha morte procura também a tua; estarás a salvo comigo”. O Senhor Jesus lembrou aos Seus discípulos: “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim” (João 15:18, 20). É a perseguição e o ódio do mundo que lhe causa temor? Então escute uma preciosa e infalível promessa como se viesse dos próprios lábios de nosso Senhor: “Estarás a salvo comigo” (v. 23) ou, em outras palavras, “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço… e ninguém as arrebatará da minha mão” (João 10:27-28).

sábado, 28 de julho de 2012

FRAGMENTADORA

Os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniqüidade, e que passa por cima da rebelião do restante da sua herança?… Tu lançarás todos os seus pecados nas profundezas do mar
(Apocalipse 20:12; Miquéias 7:18-19).

FRAGMENTADORA

O departamento de pessoal de minha empresa comprou um novo aparelho: uma fragmentadora de papel. Agora poderíamos destruir papéis e documentos obsoletos ou com informações confidenciais.
A máquina faz seu trabalho produzindo um som característico. Ela literalmente devora os documentos, reduzindo-os a um monte de tiras finíssimas, que jamais poderiam ser comparadas ao original. É impossível voltar e reconstituir os documentos. Em relação à confidencialidade e segurança, é ótimo para a empresa.
Existem, contudo, outras informações que nenhuma máquina, por mais eficiente, jamais poderá destruir. São nossas obras que ficam registradas nos livros celestes, aguardando o dia do julgamento, no qual serão abertos. É bastante incômodo pensar nisso. Deus sabe de tudo e, por assim dizer, registra todas as coisas em Sua imensa e infalível memória. E cada um de nós terá de prestar contas por seus próprios atos. Quem sobreviverá a esse divino julgamento? Ninguém – exceto os que não passarem por tal tribunal. Estes, durante sua vida no mundo, creram na obra redentora do Senhor Jesus e receberam o perdão de Deus.
A punição desse último grupo já foi paga por Jesus Cristo, o Salvador deles. Portanto, Deus em Sua perfeita justiça, pode destruir todas as informações comprometedoras relativas a eles. Elas serão reduzidas a pó e esquecidas para sempre. E somente Deus tem o poder de autorizar tal destruição.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

TESTEMUNHO SIMPLES E PODEROSO


E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus. E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns

(Atos 4:31-32).

TESTEMUNHO SIMPLES E PODEROSO

Como nosso testemunho do evangelho perante os incrédulos e a verdade de Deus perante os próprios cristãos é tão fraco e tímido! Os crentes em Atos não usaram muitos recursos em seus esforços evangelísticos. Eles não discutiam os melhores métodos de evangelização, nem formaram organizações para estabelecer os limites geográficos da obra, nem para instruir os simpatizantes do evangelho na verdade de Deus. Eles simplesmente agiam de acordo com a comissão que recebiam de Deus, testificando no poder do Espírito Santo.
A questão da habitação do Espírito nos crentes não está nesse contexto. Desde Pentecostes, Ele habita em cada crente, e assim será até o final. Portanto, orar para receber o Espírito Santo, como muitos fazem, é completamente contrário à verdade declarada nas Escrituras. Mas depois que o Espírito Santo desceu e habitou em cada crente, vemos que indivíduos e grupos inteiros foram cheios com o Espírito Santo. Novamente não encontramos nada sobre orar por isso, embora Efésios 5:18 nos exorte a nos enchermos do Espírito. Em Atos está escrito apenas que levantaram a voz unanimemente a Deus pedindo que Ele lhes concedesse proclamar a Palavra com toda ousadia. Em resposta, eles foram cheios com o Espírito Santo e receberam tudo o que precisavam para falar a Palavra com destemor.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

PERGUNTA SIMPLES; RESPOSTA NEM TANTO


O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus
(Romanos 8:16).

PERGUNTA SIMPLES; RESPOSTA NEM TANTO

“Você é um dos filhos de Deus?” Meu avô sempre fazia essa pergunta simples e incisiva às pessoas que encontrava: vizinhos, passageiros nos ônibus, seus netos – ele não poupava ninguém. Ainda me lembro de respostas que ele ouviu. Variava de abrupta rejeição a entusiasmados “sim”.
O que era interessante nisso era que as pessoas em geral ignoravam o cerne da pergunta. “Eu tento levar uma boa vida cristã” era a resposta mais comum. E meu avô nunca replicava. Simplesmente continuava com grande urgência: “Mas se você não tem certeza se é filho de Deus, então você não é filho de Deus mesmo!”
Ninguém se torna filho de Deus por levar uma vida cristã “boa”, ou por ter passado por rituais como o batismo, ou até por freqüentar as reuniões com regularidade. Nicodemos, “mestre em Israel” (João 3:10), teve problemas com essa questão, embora Ezequiel 36:24-38 deixe o assunto bem claro. João 3 descreve a interessante conversa dele com o Senhor Jesus.
Retidão e piedade não devem ser desprezadas, mas não podem restaurar nosso relacionamento com Deus. Isso se assemelha às folhas com as quais Adão e Eva tentaram se esconder de Deus. Folhas são inúteis, assim como as práticas religiosas humanas. Nicodemos aprendeu que é imprescindível nascer de novo. Essa mensagem do Senhor Jesus também se aplica a nós.
E você, caro leitor/a, é filho ou filha de Deus? Você tem convicção disso?

quarta-feira, 25 de julho de 2012

TRÊS COISAS


Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus
(Atos 20:24).

TRÊS COISAS

Essa declaração foi feita por um fiel servo a quem foi permitido pelo Espírito Santo afirmar: “Trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo” (1 Coríntios 15:10).  Isso nos revela o segredo do trabalho bem-sucedido. Há três coisas a serem notadas:
1. O custo. Ele analisou o custo que estava disposto a pagar – sua própria vida – e considerou um preço bastante pequeno, pois afirmou: “Em nada tenho a minha vida por preciosa”. E se a própria vida não era preciosa para ele, quanto menos as coisas deste mundo!
2. O objetivo. Ele estava consciente do objetivo a ser alcançado. Não estava se movendo aleatoriamente, sem direção. Portanto, antes de sua morte, Paulo disse a Timóteo: “Acabei a carreira” (2 Timóteo 4:7). Pregar ou não as boas novas não era uma opção. Cristo tinha de ser magnificado em seu corpo, seja pela vida ou pela morte.
3. A fonte. “O ministério que recebi do Senhor Jesus”. Ele era um apóstolo “não da parte dos homens, nem por homem algum” (Gálatas 1:1). Quando viu o Senhor Jesus pela primeira vez, Este lhe disse: “Levanta-te, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer” (Atos 9:6). Mais tarde, falando sobre o episódio, Paulo declarou: “Não fui desobediente à visão celestial” (Atos 26:19). E obedeceu de fato, apesar de todas as dificuldades já anunciadas pelo Senhor a Ananias: “Eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome” (Atos 9:16).
O Custo – o Objetivo – a Fonte. Vemos esses três elementos na vida do nosso Senhor Jesus. O Custo: Ele Se deu. Foi obediente até à morte de cruz. O Objetivo: “Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer” (João 17:4). A Fonte: “Este mandamento recebi de meu Pai”; “Faço como o Pai me mandou” (João 10:18; 14:31).
Que nós possamos ter coragem de aceitar o custo, de conhecer o objetivo, e de glorificar a Fonte!

terça-feira, 24 de julho de 2012

COMO ELE É GRANDE!


“E assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus” (Hebreus 10: 11 - 12)

COMO ELE É GRANDE!


  Como Ele é grande! Em contraste com todos os sacrifícios do Antigo Testamento, os quais jamais satisfizeram às exigências de Deus e nem traziam salvação, o sacrifício de Cristo satisfez a Deus completamente. Portanto, devido à grandeza de Sua obra e sacrifício feitos uma vez para sempre, Ele foi qualificado para se sentar à destra de Deus. O Homem que glorificou a Deus na terra, embora rejeitado pelos homens, agora está glorificado no céu por Deus. Pense nisso: esse Homem era capaz de subir e se sentar à direita de Deus!
Lemos em Hebreus que: “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus” (Hebreus 12: 2). Esse versículo descreve a atual posição de Cristo como resultado de Sua fidelidade na terra. A forma do verbo enfatiza que Sua posição é permanente. Ele está lá para nos encorajar enquanto estivermos aqui no mundo. Ele Se certificará que nós chegaremos lá também, porque “está à destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências” (1 Pedro 3: 22). A entrada do Senhor no céu e Seu lugar à direita de Deus Lhe proporcionou, como Homem, uma posição mais alta que as autoridades angélicas, embora de acordo com a hierarquia da criação, os homens estejam abaixo dos anjos. Como ele é grande! Em um futuro próximo, Cristo será visto à direita de Deus, mas dessa vez para julgar.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

CAMINHOS


Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte
(Provérbios 16:25).

CAMINHOS

Durante nossa vida temos de tomar decisões que têm maior ou menor implicação. O tempo que dispomos para isso aumentou nas últimas décadas, mas não as torna mais fáceis. Por exemplo, no passado as opções de carreiras profissionais eram bastante limitadas. A situação geográfica, social e educacional tinha um peso muito maior do que têm hoje.
Temos de analisar com cuidado todas as variáveis antes de tomarmos nossa decisão. Se questões financeiras estão envolvidas, em geral fazemos isso. Quando compramos um carro novo, temos de considerar não apenas o preço, mas itens técnicos também. Em algumas esferas da vida, onde os riscos não podem ser calculados, é bem mais difícil a escolha. Onde se achar o parceiro ideal para o casamento? A altíssima taxa de divórcios comprova que nesse campo a escolha errada não é exceção.
Não basta pensar que um caminho é o correto. Precisamos nos certificar. E isso se aplica não apenas ao cotidiano, porém, ainda mais à questão essencial da vida: qual é o propósito da sua vida e o que vem depois da sua morte? Onde podemos obter as informações necessárias para que nosso caminho não seja “de morte”? Na Bíblia. Ali cada pessoa que busca com sinceridade encontra o único caminho para Deus: Seu Filho, Jesus Cristo.

domingo, 22 de julho de 2012

1 Samuel 22:1-10


MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 SAMUEL (Leia 1 Samuel 22:1-10)

A caverna de Adulão se tornou um refúgio para Davi, mas seu verdadeiro refúgio era o Senhor, como declara o salmo que ele compôs naquele lugar: “A ti clamo, Senhor, e digo: tu és o meu refúgio, o meu quinhão na terra dos viventes” (Salmo 142:5 e 57:1). Ele acrescenta: “Tira a minha alma do cárcere, para que eu dê graças ao teu nome; os justos me rodearão, quando me fizeres esse bem” (v. 7). Os justos? Será que ele se referia aos homens descritos no versículo 2? Todos eles eram pouco recomendáveis, rejeitados pela sociedade. Sim, Deus dá esse nome aos que amam Seu ungido e o reconhecem como capitão. A partir do momento em que se juntaram a Davi, o triste passado deles já não importava mais.
Portanto, os que se aproximam do Senhor Jesus hoje trocam seu fracasso moral, sua imensa dívida para com Deus, a amargura da alma (v. 2), por Sua justiça. Quando percebem que nada podem fazer por si mesmos, que o mundo não tem nada que os satisfaça, os redimidos encontram nEle o Capitão e o objeto de seus afetos.
O que mais Davi poderia oferecer aos seus companheiros? No presente, nada além de sofrimentos! Mas, no futuro, a glória de seu reinado. Essa é a porção dos crentes! Que contraste com o povo deste mundo que, da mesma maneira que os servos de Saul no versículo 7, recebem todas as vantagens e boas coisas neste mundo e depois nada mais além da perdição eterna!

sábado, 21 de julho de 2012

MORTO-VIVO, VIVO-MORTO


Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto
(Apocalipse 3:1).

MORTO-VIVO, VIVO-MORTO

Velhas histórias falam sobre pessoas consideradas mortas que na verdade foram enterradas vivas. Que coisa horrível! Podemos agradecer por na atualidade existirem diversos métodos modernos de comprovação da morte.
No entanto, infelizmente, o contrário é bem comum: algumas pessoas aparentam estar vivas, mas, de fato, estão mortas. Você leu a frase corretamente: pessoas aparentam estar vivas. A Bíblia fala sobre elas. Têm nome de que vivem, mas estão mortas. Não fisicamente, é claro, mas espiritualmente. Qualquer pessoa pode se passar por cristã, porém, sem ter nascido de novo por meio da fé em Cristo, ainda está morta “em ofensas e pecados” (Efésios 2:1). Todo o seu suposto relacionamento com Deus é mera aparência, ilusão. Isso é pior que estar de fato morto, pois as conseqüências se estenderão pela eternidade.
Uma violenta intervenção no tempo certo pode trazer alguém aparentemente morto à plena consciência. Algo similar pode também acontecer com os aparentemente vivos: um acidente, uma crise financeira, uma doença séria, uma separação – tudo isso acaba com qualquer farsa. De repente, se torna claro que o essencial está faltando. Batismo ou outros rituais cristãos, discurso religioso e boas obras jamais levam à genuína comunhão com Deus. É preciso muito mais: a vida eterna que Deus concede. E onde obtê-la?
O Senhor Jesus nos disse: “Quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (João 5:24).

sexta-feira, 20 de julho de 2012

MISTURADOS E SEPARADOS


Servimos a Deus em espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo.
Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor
(Filipenses 3:3; Hebreus 13:15).

MISTURADOS E SEPARADOS

Petição e louvor estão sempre misturados na adoração, mas, no sentido exato, não constituem a adoração. “Senhor, me salve” é petição; “Obrigado, Senhor, por salvar minha alma” é louvor; mas “Obrigado, Senhor, por quem Tu és” é adoração.
Petição. Para ilustrar, imaginemos uma pessoa que não sabe nadar caia em um rio. Conforme luta para se salvar, percebe como está impotente, e clama em seu coração: “Socorro, socorro! Me salve, me salve!” Isso é petição.
Louvor. De repente, um homem bem-vestido aparece e, arriscando a própria vida, sem hesitação pula no rio e resgata o quase-afogado. A resposta é o louvor irresistível. “Como você foi corajoso em me salvar! Como posso lhe expressar minha gratidão por ter me salvado? Obrigado, obrigado”. Isso ilustra o que acontece quando um pecador aceita e recebe a obra vicária de Cristo no calvário. Ele está seguro de que foi salvo da pena capital que seus pecados mereciam e sua alma é preenchida com alegria e louvor por Aquele que O salvou.
Adoração. Então o salvador diz: “Por favor, venha à minha casa e jante comigo para que possamos nos conhecer melhor”. Para sua surpresa, o seu benfeitor é extremamente rico. Durante um excelente jantar, ele se dá conta da nobreza, bondade, amabilidade e humildade de seu anfitrião – seu caráter moral e verdadeiro valor. Embora não esqueça de que seu anfitrião foi quem o salvou, agora passa a admirar e apreciar a própria pessoa do seu salvador. A expressão disso é a adoração.
Jamais podemos esquecer que Cristo é nosso Salvador e que nos redimiu ao custo de Seu próprio sangue, mas, conforme o Espírito Santo revela seu caráter, nos tornamos cada vez mais capazes de adorá-Lo verdadeiramente.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

“PROGREDIMOS”?


Venerado seja entre todos o matrimônio
(Hebreus 13:4).

“PROGREDIMOS”?

Quando o Senhor Jesus esteve neste mundo, as pessoas sabiam muito bem que toda a forma de imoralidade ou obscenidade é pecado. Na parábola do filho pródigo, o primogênito reprova o pai por matar o cevado para celebrar a volta do irmão que havia gasto tudo com prostitutas (Lucas 15:30).
Hoje em dia, pensamos que “progredimos” nesse assunto. É raro quem não aceite a fornicação e as relações sexuais fora do casamento e a permissividade. Não há limites quanto ao sexo. E as leis têm se adaptado para atender às mudanças culturais.
A eterna e imutável Palavra de Deus afirma exatamente o contrário. A Bíblia deixa bem claro que relações físicas entre homem e mulher são exclusividade dos casados. Qualquer coisa antes ou depois, fora do casamento é fornicação ou adultério, pecados aos olhos de Deus! O versículo de hoje continua: “Aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará”. É de causar medo ver como os cristãos em geral, especialmente os jovens, transgridem os mandamentos de Deus quanto ao sexo com tamanha facilidade por causa da cultura vigente. O julgamento de Deus virá e será terrível.
Todas as barreiras limitadoras têm sido sistematicamente derrubadas, e acima de todas, a mais importante: o temor de Deus. Luxúria e paixão nos fazem perder o controle, nos levam a profundos conflitos interiores, e sempre arrastam outras pessoas. Há somente uma única solução: nos aproximarmos de Deus com arrependimento, confessando nossos pecados, pedindo perdão e abandonando-os. Então Deus poderá nos perdoar e demonstrar Sua misericórdia.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

UM TIPO DE DEVOÇÃO A SER DESENVOLVIDA


Provou Deus a Abraão, e disse-lhe:… Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi
(Gênesis 22:1-2).

UM TIPO DE DEVOÇÃO A SER DESENVOLVIDA

Deus estava prestes a colocar Abraão na posição mais alta que um ser humano pode ocupar, e, para tanto, exigiu dele uma expressão de fé do mesmo nível. Abraão iria passar por uma prova cuja intensidade não tinha precedentes.
Se queremos trilhar o alto e santo caminho da total devoção, temos de investigar se não existe nada em nós ou ao nosso redor que atrapalhe a proximidade com o Todo-poderoso. Nosso Deus é infinitamente gracioso, misericordioso e paciente. Ele pode nos esperar, mas temos de lembrar que negligenciar o cultivo da total devoção nos causará perdas de bênçãos presentes e recompensas futuras.
Foi uma suprema honra para Abraão ser chamado por Deus para o lugar da provação. Notemos o espírito com o qual ele respondeu: “E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e havendo adorado, tornaremos a vós” (Gênesis 22:5). Aqui vemos a pura devoção descortinada diante de nós. Dar seu único filho, objeto de seus mais profundos sentimentos, para ser a vítima sobre o altar significava para Abraão o maior ato de adoração possível.
Abraão creu em Deus! Ele aprendera a render crédito e obediência inquestionáveis ao Senhor. Portanto, quando chamado a colocar Isaque – pelo qual esperara e ansiara tanto – sobre o altar, ele curvou a cabeça e disse que os dois iriam e adorariam.
Que essa cena tão forte e clara nos estimule a desenvolvermos o mesmo tipo de devoção que Abraão apresentou!

terça-feira, 17 de julho de 2012

DUAS ANISTIAS


Seja-vos, pois, notório, homens irmãos, que por este se vos anuncia a remissão dos pecados
(Atos 13:38).

DUAS ANISTIAS

Por ocasião do 50º aniversário de sua ascensão ao trono, no ano do jubileu de 1887, a rainha Vitória concedeu anistia geral para todos os desertores do exército britânico. O édito começava assim: “Seja notório a todos os interessados…”.
Quem desertava podia aguardar as piores punições. Certamente a maioria deles aproveitou a oportunidade dessa graciosa oferta para sair do esconderijo.
As palavras do versículo de hoje são parte do discurso de Paulo na sinagoga em Antioquia. Mas, ao contrário da oferta da rainha inglesa, relativamente poucas pessoas se aproveitaram dessa também graciosa oferta. Os religiosos judeus da época se recusaram a admitir que essa mensagem do perdão dos pecados era direcionada a eles. No entanto, os que receberam a mensagem da graça foram os gentios.
A oferta da graça divina não se aplica a todos? Cada pessoa que nasce neste planeta precisa do perdão dos pecados. Então é inútil tentar nos esforçarmos para esconder nossos pecados dos olhos do Deus vivo. O rei Davi tentou, mas não conseguiu: “Ó Senhor, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor… nem há paz em meus ossos, por causa do meu pecado. Pois já as minhas iniqüidades sobrepassam a minha cabeça; como carga pesada são demais para as minhas forças… Porque eu declararei a minha iniqüidade; afligir-me-ei por causa do meu pecado… Apressa-te em meu auxílio, Senhor, minha salvação” (Salmo 38).
Lembre-se: uma anistia humana não fica disponível para sempre. E nem a divina. “Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação” (2 Coríntios 6:2).

segunda-feira, 16 de julho de 2012


Mas o fruto do Espírito é:… temperança
(Gálatas 5:22).

DOMINAR A SI MESMO

O conceito bíblico da palavra “temperança”, ou “domínio próprio” em outras versões, vai muito além de moderação ou abstinência de álcool. O apóstolo usa a mesma palavra ao cobrir todos os aspectos de nossa vida cotidiana (1 Coríntios 7:8-9 e 9:25; 1 Timóteo 3:3).
Ter temperança significa que não somos escravos de nenhum hábito. A pessoa que não possui domínio próprio tem desejos ardentes por certas inclinações naturais que lhe dão prazer, e continuamente se rende a tais desejos ou, na falta do desfrute deles, se torna irritável ou aborrecido. Quando ouvimos sobre isso, temos a tendência de pensar em substâncias viciantes como álcool, nicotina, drogas; porém, existem outras coisas, que não são fisiologicamente viciadoras, pelas quais podemos desenvolver dependência, como chocolate, doces, televisão, compras.
Você tem o desejo de usar o seu corpo para o Senhor, sabendo que ele é o templo do Espírito Santo (1 Coríntios 6:19)? Então você não deveria querer nada em seu corpo que pudesse degradar sua saúde ou reduzir sua agilidade mental. Algo bem comum nos países ocidentais é o descontrole em relação à comida. Alguém escreveu: “É claro que podemos apreciar a boa comida, mas quando isso passa a se tornar nosso mestre, transpomos a esfera do deleite sadio e adentramos na escravidão e no pecado”.
Temos de agarrar as bênçãos celestiais e nos esforçarmos para ter um íntimo conhecimento do próprio Cristo. Esses pequenos vícios nos afastam da disciplina e do domínio próprio, e nem percebemos. Como soldados chamados a combater o bom combate (1 Timóteo 6:11-12), temos de exercitar a habilidade que o Espírito Santo nos confere de dizer um enfático “Não” para os desejos carnais!

domingo, 15 de julho de 2012

1 Samuel 21:1-15

Louvarei ao Senhor em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na minha boca
(Salmo 34:1).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 SAMUEL (Leia 1 Samuel 21:1-15)

A vida de peregrinação de Davi estava prestes a começar. Ele vai a Nobe procurar o sacerdote Aimeleque.
O Senhor relembra esse episódio aos judeus para provar que tudo (incluindo a lei) teria de estar sujeito ao Messias, do qual Davi era um tipo (Marcos 2:25-26).
Antes de enfrentar nossas dificuldades, antes de nos ocuparmos com qualquer coisa que seja, devemos ir ao Senhor Jesus, nosso grande Sumo Sacerdote. Peçamos a Ele o pão e a espada. Sua Palavra, recebida e assimilada, nos suprirá com fé.
Infelizmente, agora ouvimos uma mentira vinda dos lábios de Davi (v. 2). Depois, outra falha: ele procura refúgio entre os inimigos de Israel e se finge de louco diante de Aquis, príncipe dos filisteus. Que triste cena! Ele não era o ungido do Senhor, o que vencera Golias, anteriormente uma figura do Senhor Jesus?
É triste quando os cristãos esquecem que são representantes de Cristo e agem diante do mundo como se fossem loucos!
Mas é confortador ler no título do Salmo 34 que, depois desse erro, Davi foi restaurado e pôde compor esse salmo com a ajuda do Espírito. “Bendirei o Senhor em todo o tempo” (Salmo 34:1).

sábado, 14 de julho de 2012

SALVA PELA GRAÇA, NÃO PELAS OBRAS


O homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo.
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus
(Gálatas 2:16; Efésios 2:8).

SALVA PELA GRAÇA, NÃO PELAS OBRAS

Uma senhora idosa, conhecida por sua piedade, veio assistir a uma reunião na qual eu pregaria o evangelho. Falei sobre as últimas palavras do Senhor Jesus na cruz: “Está consumado!” Após a reunião, ela ficou para falar comigo. Descobri que ela tinha uma consciência frágil, que a incomodava. Não se sentia preparada para o porvir, a vida além-túmulo, mesmo tendo vivido piedosamente. Essa senhora me contou que freqüentava a igreja, ajudava os vizinhos, lia a Bíblia e fazia orações. “Mas”, acrescentou, “essa noite Deus me mostrou que estou no caminho errado. Ao invés de receber o Senhor Jesus como meu Salvador, tenho feito das minhas boas obras o meu salvador. Por favor, ore por mim”.
Ela não mais se apoiou nela própria ou em suas boas obras, mas passou a se apoiar em mim e em minhas orações. Isso também não era a solução. Disse a ela que o Senhor Jesus afirmou que tudo estava consumado. Sua obra na cruz foi perfeita; não era necessário acrescentar nenhuma oração, nem as dela nem as minhas. Tudo o que é preciso é tão-somente descansar e crer no que Ele fez para nos salvar. Esse era o único caminho para a salvação.
O Senhor lhe concedeu a graça para se apegar à verdade e rejeitar as falsas tradições nas quais fora ensinada. Com a simplicidade de uma criança, ela se entregou à Pessoa e à obra do Senhor Jesus. Agora está no céu, salva unicamente pela graça!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

DESTRUÍDO PELO ORGULHO


Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo

(Isaías 14:12-14).

DESTRUÍDO PELO ORGULHO

Deus não nos dá qualquer informação sobre a queda de Satanás antes desse tempo, embora no jardim do Éden fique evidente que o diabo estava usando a serpente para tentar Eva a desobedecer a Deus. Não é necessário que Deus nos diga quando Satanás foi criado nem quando se rebelou. Mas na criação ele foi investido de grande dignidade e honra, como Ezequiel 28:12-15 revela, usando o rei de Tiro como tipo desse favorecido anjo.
Mas seu orgulho sem limites foi a causa de sua derrocada. Que lição para nós, seres tão orgulhosos também! Embora tenha sido agraciado com tamanha dignidade a ponto de ser chamado de Lúcifer, “o portador da luz”, isso não foi suficiente para ele. Cada criatura deveria se contentar em ocupar o lugar que o Criador lhe destinou, mas Lúcifer aspirava a uma posição acima das estrelas de Deus, acima das mais altas nuvens, desejando ser “semelhante ao Altíssimo”. No entanto, será levado “ao inferno, ao mais profundo do abismo”. Ao invés de exaltação, ele receberá a humilhação mais profunda! Que terrível fim!
O mundo inteiro seguirá seu ímpio exemplo. Corrompido pelo pecado, o homem deseja se tornar cada vez maior, até que no ápice de sua ambição arrogante venha o Anticristo, o qual se sentará no templo de Deus (onde ninguém exceto Deus tem o direito de sentar), “querendo parecer Deus” (2 Tessalonicenses 2:4). Satanás queria ser “como Deus”: ele não era tão ignorante para ousar ser Deus, mas o filho da perdição irá querer se igualar a Ele!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

JESUS CRISTO E NOSSOS PROBLEMAS


Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre.
Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós
(1 Pedro 1:23; 5:7).

JESUS CRISTO E NOSSOS PROBLEMAS

Como é comum ouvir as pessoas suspirarem: “Ai, que vida!” E quando pensamos sobre toda a injustiça, imoralidade, dificuldade e a morte no fim de tudo, é compreensível o desespero da vida. Tudo é incerteza e insatisfação, e a maioria não tem esperança no porvir. Talvez até alguns de nossos leitores julguem a vida desse modo.
Existe uma Pessoa que te entende. Ele viveu como Homem entre os homens neste mundo. Ele, também, chorou, portanto, pode te consolar. Ele foi odiado por todos, portanto, pode te mostrar Seu amor. Ele foi abandonado por todos, portanto, jamais te deixará ou abandonará. Ele foi rejeitado, portanto, jamais te rejeitará. Ele afirmou: “O que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora” (João 6:37).
Porque Ele, o Justo, enfrentou o julgamento de Deus por nós, todos podem obter o perdão divino por meio dEle. Ele morreu na cruz para nos dar a vida eterna.
O que fazer para ter um relacionamento com esse Amigo? Aproxime-se dEle com toda a sua miséria, inquietação e fardos que você carrega, talvez conhecidos apenas por você mesmo. O Senhor Jesus conhece não somente seus problemas, mas você mesmo por inteiro! E não há nada que Ele não possa resolver.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

UM TIPO DE FÉ


E, entrando Jesus em Cafarnaum, chegou junto dele um centurião, rogando-lhe, e dizendo: Senhor, o meu criado jaz em casa, paralítico, e violentamente atormentado. E Jesus lhe disse: Eu irei, e lhe darei saúde. E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado há de sarar
(Mateus 8:5-8).

UM TIPO DE FÉ A SER DESENVOLVIDA

O centurião era gentio, oficial romano, comandante de cem homens, mas não há sinal algum de que ele tenha tentado impor sua autoridade sobre o Senhor Jesus. É evidente que estava bastante preocupado com seu servo, o qual se encontrava paralítico, sofrendo em extremo. O centurião foi ao Senhor Jesus suplicar-lhe a favor de seu servo. Se não fosse um homem gentil e compassivo, seria uma ótima oportunidade para se livrar de seu empregado.
Quando o Senhor Jesus lhe disse: “Eu irei, e lhe darei saúde”, o centurião demonstrou uma notável humildade ao declarar: “Não sou digno de que entres debaixo do meu telhado”. Ainda mais notável foi a fé daquele homem ao responder: “Somente uma palavra, e o meu servo há de sarar”. O Senhor Jesus ficou maravilhado: “Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé”.
Ao contrário, em Caná da Galiléia, um nobre cujo filho estava muito doente, pediu ao Senhor que fosse até a sua casa e curasse o rapaz. O Senhor Jesus lhe respondeu: “Se não virdes sinais e milagres, não crereis” (João 4:48). O nobre teve a chance de simplesmente ouvir uma palavra de cura. Mas implorou: “Senhor, desce, antes que meu filho morra”. Ele achava que somente a presença do Senhor Jesus podia curar. Ele não tinha o mesmo tipo de fé do centurião gentio. Mas, neste caso, o Senhor lhe falou: “Vai, o teu filho vive”. Somente depois de ouvir isso, ele creu.
Que aprendamos a entender o poder do Filho, “a quem [Deus] constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo” (Hebreus 1:2), para que desenvolvamos a fé que aquele centurião possuía!

terça-feira, 10 de julho de 2012

UM FATOR IGNORADO


E direi a minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga
(Lucas 12:19).

UM FATOR IGNORADO

Ele tinha se tornado o que muitos de nós gostariam de ser: bem-sucedido e rico, um homem de sucesso. Podia desfrutar a vida com boa consciência. Não temos nada contra isso, mas não o invejamos. Temos de lembrar o motivo exato pelo qual Cristo contou essa parábola.
Após o rico fazendeiro ter estabelecido seu futuro, ele precisou se certificar de que estava realmente seguro. Ele falou com sua “alma”, uma estranha expressão. Porém, a palavra “alma” na Bíblia geralmente significa a parte invisível e imortal do homem que continua existindo após a morte do corpo, e que será revestida com um novo corpo na ressurreição, seja a da condenação ou a da vida (João 5:29). O conceito de “alma” é também usado para o indivíduo inteiro, sem distinção de alma e corpo. Traduções mais antigas da Bíblia usam a palavra nesse sentido também (Êxodo 12:16; Levítico 22:11).
O rico fazendeiro não utilizou essa palavra de maneira inadvertida. O Senhor sempre usou a linguagem e os conceitos de Sua época. O erro do fazendeiro foi ignorar um fator: ele precisava estar vivo para desfrutar de tudo o que ajuntara. E ninguém controla isso. Somente os que são ricos para com Deus (cap. 12:21) estão seguros da desagradável surpresa que esse homem teve. Aqui reside a essência da mensagem do Senhor para nós nessa parábola.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

A Esperança


A Esperança de Alexandre

Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado. (Romanos 5: 5)

A história conta de Alexandre "O Grande", que ele transferiu todos os seus bens para seus amigos leais, antes de sair para a conquista da Pérsia. Um deles, que lhe era muito próximo, perguntou ao rei se ele não havia retido nada para si. "Para mim só guardei a esperança", foi a resposta.
Não sabemos em qual esperança Alexandre pensava. Possivelmente ele não pensava em mais nada além de voltar vitorioso, são e salvo da batalha. Realmente a esperança fornece uma grande energia para perseverar e vencer em grandes dificuldades; e isto Alexandre provavelmente percebeu. Mas AI se a esperança for uma ilusão; então a decepção é tanto mais amarga, quanto maior a esperança. A esperança de Alexandre se cumpriu, e ele voltou como "O Grande" registrado na história. Mas a maioria das esperanças não se realizam, e das incontáveis decepções da vida ninguém fala.
Só há uma esperança que não confunde. Esta esperança só é conhecida por aqueles que tem paz com Deus pela fé no Senhor Jesus Cristo. Não á uma esperança qualquer, mas a bíblia, a palavra de Deus a chama de A Esperança. Ela se baseia no amor de Deus, que tem seu lugar no coração dos crentes. Ela dá poder e coragem em qualquer situação e alcança até a eternidade. Ali ocorre sua realização final e triunfa sobre qualquer honra humana. Alexandre não a conheceu. Você conhece esta esperança?

domingo, 8 de julho de 2012


Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela… para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível

(Efésios 5:25, 27).

NA GLÓRIA E NA TERRA


As atividades atuais do amor de Cristo por Sua noiva são direcionadas para o que hoje ainda é futuro – “as bodas do Cordeiro” – quando Ele apresentará a Si mesmo uma Igreja gloriosa. A Igreja não somente estará na glória, mas ela mesma será “gloriosa”. Será como Cristo, digna de Sua gloriosa presença. Portanto, Ele protegeu Sua Noiva para Si, a prepara para Si, e a apresentará para Si. A fonte de tudo isso é Seu amor, e o que o amor começou na cruz, o amor completará na glória.
Cristo alimenta e trata a Assembléia como membros de Seu corpo, Sua própria carne e ossos. Isso nos revela outra preciosa verdade. Vimos que Cristo está moldando Sua Noiva para o céu; e agora aprendemos que Ele também está cuidando de Sua Noiva na terra. A santificação e a purificação se referem à apresentação na glória; a nutrição e o cuidado se relacionam com nossa peregrinação na terra. Seu amor não visa apenas a glória, mas zela por nós enquanto passamos por este mundo tenebroso, do qual Ele está ausente, rumo à glória. Ele conhece as circunstâncias em que nos encontramos, as provações que temos de enfrentar, nossas fraquezas e debilidades, e nisso tudo Ele cuida de nós e de nossas necessidades. E faz isso de maneira que nos sentimos envolvidos por Seu amor, e preciosos ao Seu coração.
A Assembléia precisa ser alimentada, assim como nosso corpo; e Ele a alimenta. Ela é objeto de Seus mais ternos sentimentos; Ele a trata com carinho. O destino final é o céu, porém, a Assembléia não é abandonada aqui. Ela sente Seu amor em todo tempo e o desfrutará na plenitude quando as dificuldades acabarem para sempre.

sábado, 7 de julho de 2012

A CRUZ: A BASE


Na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.

Havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz
(Gálatas 6:14; Colossenses 1:20).

A CRUZ: A BASE

A base de nossa paz com Deus. Como pecadores irremediavelmente condenados, vemos na cruz o eterno fundamento. Lá nossos pecados foram julgados e expiados. Vemos Deus como Aquele que ama os pecadores e o justo Justificador dos ímpios pecadores. Vemos Deus lidando com o pecado de maneira tal a glorificar infinitamente a Si mesmo. A cruz mostra todos os Seus divinos atributos: o amor que captura nossos corações, a sabedoria que confunde os demônios e surpreende os anjos, a santidade que não pode ver pecado, a mais intensa expressão da abominação que Deus sente em relação ao pecado, e mais que tudo – a graça que coloca o pecador indigno em Sua presença! Portanto, a cruz é a base da paz do pecador, de sua adoração, e de seu eterno relacionamento com Deus.
A base de nosso discipulado e testemunho práticos. A mesma cruz que nos conecta a Deus também nos separa do mundo. “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim” (Gálatas 2:20). Conseqüentemente, estando ligados de forma inseparável a Cristo, participamos de Sua completa aceitação por Deus, e de Sua rejeição pelo mundo. A cruz está entre nós e nossos pecados, e entre nós e o mundo. No primeiro caso, ela nos coloca em um lugar de paz com Deus; no segundo, nos coloca em um lugar de separação moral do mundo.
O crente distingue corretamente os dois aspectos da cruz. Não há como desfrutar de um sem se recusar a encarar o outro. Temos de ponderar, em oração, profunda e honestamente sobre tais coisas a fim de que experimentemos na prática o poder de ambos os aspectos da cruz.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

UM CRIMINOSO DE CADA LADO (2)

Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez
(Lucas 23:40-41).

UM CRIMINOSO DE CADA LADO (2)

As palavras do outro criminoso crucificado ao lado do Senhor Jesus nos surpreendem. Quando cometeu seu crime não havia temor de Deus em seu coração. Mas agora havia, e ele viu a completa diferença entre ele mesmo e o Senhor Jesus. O que causou a mudança no coração e na mente dele? Não foi simplesmente a punição, pois isso não produziu efeito sobre seu companheiro. Esse segundo criminoso abriu seu coração para a obra da graça divina. Tinha ouvido sobre o Senhor, mas agora podia observá-Lo. Ele viu como o Salvador Se comportou durante aqueles terríveis sofrimentos, incluindo a zombaria geral. Pouco tempo depois da crucificação, ouviu o clamor do Salvador: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (v. 34).
Tais palavras de graça e perdão certamente devem tê-Lo impressionado muito. Aquele foi o maior crime da história da humanidade. E a Vítima ainda falava de perdão!
Cheio de confiança, esse criminoso se voltou para o Salvador em suas últimas horas. Sabia que Jesus era o Cristo, e que existia vida após a morte. E ele desejou compartilhar da glória futura com o Messias. E que promessa maravilhosa recebeu do Senhor: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (v. 43).
(concluído)

quinta-feira, 5 de julho de 2012

UM CRIMINOSO DE CADA LADO (1)


E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós
(Lucas 23:39).

UM CRIMINOSO DE CADA LADO (1)

Três vezes Pilatos, o governador romano, já havia atestado a inocência do Senhor Jesus. Mas o povo preferiu ver Barrabás, um assassino, solto ao invés do Senhor Jesus, o Salvador. Portanto, Aquele que sempre fez o bem e sempre demonstrou amor foi crucificado entre dois criminosos. Eram dois condenados que sabiam quem Jesus era. Após testemunhar Seus milagres e sinais, muitas pessoas consideravam Jesus como o Cristo, o Messias e o Rei prometido. Quando estava pendurado, os dois começaram a zombar dEle, juntando-se ao coro geral dos que assistiam à crucificação. Um dos criminosos falou com sarcasmo que se Ele era o Cristo, deveria salvar a Si mesmo e a eles.
Era para o Filho de Deus ser classificado com aqueles dois malfeitores? Estavam ali pela mesma razão? Sua morte poderia ser nivelada com a deles? De jeito algum! Apenas existe salvação para os que percebem e reconhecem a total diferença entre Jesus Cristo e os outros. Ele entrou na morte e dela foi resgatado porque Ele, o Filho de Deus, deu Sua vida voluntariamente por todos nós. É por isso que os pecadores perdidos podem ser salvos da morte eterna, isto é, a condenação. Sua ressurreição comprovou que o Filho de Deus era inocente. Ele enfrentou a morte como Substituto dos perdidos que creriam nEle. Mas também provou que Deus aceitou Sua morte como expiação pela culpa sem, por isso, macular Sua santidade.
O criminoso que falou as palavras acima não tinha fé, portanto o caminho da salvação permaneceu fechado para ele.
(continua)

quarta-feira, 4 de julho de 2012

REFERÊNCIAS ERRADAS


Eu sou o Senhor, que falo a justiça, e anuncio coisas retas.
Eu, Jesus… sou… a resplandecente estrela da manhã
(Isaías 45:19; Apocalipse 22:16).

REFERÊNCIAS ERRADAS

Quando algumas pontes são construídas, a obra começa nas duas extremidades simultaneamente. Uma determinada ponte estava sendo erguida quando os operários perceberam, pouco antes do término, que ao invés de estarem opostos, os lados estavam paralelos, separados por um desvio de quatro metros. De acordo com um repórter que acompanhou o caso, ambas as equipes trabalhavam tendo como referência seus próprios padrões.
Esse incidente ilustra a causa de muitos problemas. Quantos desentendimentos e conflitos surgem com pessoas que traçam suas próprias referências! Todos seguem sua própria lógica, experiências, padrões e valores. Tal fenômeno acontece entre indivíduos e nações, com conseqüências desastrosas.
O que dizer quando o assunto é a vida após a morte? Quem irá estabelecer os marcos necessários para chegarmos ao porto seguro? O próprio Deus nos deu as referências: Sua Palavra, a Bíblia. Como o seu Autor, ela é imutável, verdadeira, fiel, ao contrário deste mundo onde tudo é instável e transitório. A Palavra viva de Deus nos concede a resposta às várias aspirações do ser humano e nos leva ao Salvador.
O Senhor Jesus é o Marco seguro, a Fonte e o Alvo de quem O conhece!

terça-feira, 3 de julho de 2012

O MAIOR RISCO


Naquele tempo estáveis sem Cristo… não tendo esperança, e sem Deus no mundo

(Efésios 2:12).

O MAIOR RISCO

“Os riscos econômicos, materiais e biológicos que nos cercam hoje em dia e nos cercarão no futuro não são os únicos. Há um risco muito maior: perder o propósito da minha vida ao falhar em considerar os direitos de Deus sobre ela”. Essas são palavras de um cientista nascido de novo, um verdadeiro cristão.
Esse é exatamente o problema principal da humanidade: falhar em compreender o real propósito da vida. Se o sentido, a essência e o alvo de nossa vida não estiverem nAquele que nos planejou, onde as encontraremos?
“Sem Deus no mundo.” Tal é nosso estado natural desde o nascimento. Tudo começou com aquela terrível catástrofe, a queda do homem devido ao pecado. Adão, o primeiro homem, caiu e junto com ele, toda a raça humana. Que miserável situação para se estar! E se torna pior ainda quando se sabe que uma vida inteira de negligência aos direitos de Deus inevitavelmente acaba em separação dEle por toda a eternidade. O versículo de hoje mostra essa verdade de maneira bastante clara: não há esperança para quem vive tão descuidadamente.
Então essa é a palavra final? As coisas continuarão assim e pronto? Graças a Deus que não! Jesus Cristo veio ao mundo para chamar os pecadores ao arrependimento. Uma mudança radical de direção é imperativa, pois, pela própria natureza humana, nos afastamos de Deus. “Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus” (1 Pedro 3:18).
Conceder vida é prerrogativa de Deus. Portanto, a vida vivida sob a orientação dEle é a única que vale a pena!

segunda-feira, 2 de julho de 2012

CINCO OFERTAS

O Senhor… ordenou aos filhos de Israel que oferecessem as suas ofertas ao Senhor, no deserto de Sinai
(Levítico 7:38).

CINCO OFERTAS

Nos primeiros capítulos de Levítico temos cinco tipos distintos de ofertas, e todas demonstram vários aspectos da obra da cruz e desvendam as glórias da Pessoa que a realizou – Pessoa esta que transcende todos os filhos dos homens, pois era tanto Filho do Homem quanto Filho de Deus, divinamente humano e humanamente divino. Será de grande utilidade para nossa alma meditarmos sobre as fantásticas figuras apresentadas aqui, que representam grandes e surpreendentes verdades reveladas no Novo Testamento. No Antigo Testamento, ao estudarmos os tipos, nunca encontraremos doutrinas neles, pois estas serão descobertas no Novo Testamento, as quais, por sua vez, estão ilustradas nos tipos do Antigo Testamento.
As cinco ofertas podem ser classificadas de diversas maneiras. Em primeiro lugar, notamos que quatro delas são ofertas que envolvem derramamento de sangue – a oferta queimada, a pacífica, a da expiação pela culpa e a pelo pecado. A oferta de alimentos, ou a oferta de cereais, não requeria sangue, e, portanto, se destaca das outras.
Há também as ofertas de aroma suave, distinguindo-se das ofertas pelo pecado. A oferta queimada, a oferta de alimentos e a oferta pacífica são “de cheiro suave ao Senhor” (Levítico 1:9; 2:9; 3:5). Isso não se aplica à oferta pelo pecado e à oferta pela expiação da culpa.
As cinco ofertas aqui reunidas nos apresentam um admirável caleidoscópio da Pessoa e da obra de nosso abençoado Senhor Jesus Cristo. Mostram o que Ele é para Deus, bem como o que Se tornou em graça para os pecadores pelos quais morreu, e para os que confiam nEle.

domingo, 1 de julho de 2012

1 Samuel 20: 5-23

Porque andamos por fé, e não por vista
2 Coríntios 5:7
 Porque andamos por fé e não por vista  2 Coríntios 5: 7
Porque andamos por fé, e não por vista
2 Coríntios 5:7

 Leia 1 Samuel 20: 5 - 23

Quando Saul veio a Naiote, Davi fugiu. Ainda mantinha, contudo, a esperança de retomar seu lugar na corte e por isso foi procurar conselho com seu amigo Jônatas. “Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão” (Provérbios 17:17). Tendo sido amigos nos tempos felizes, Davi e Jônatas experimentarão agora quão preciosa e confortadora é a amizade mútua quando o tempo da provação chega.
Quão superior é nosso relacionamento com o supremo Sumo Sacerdote! Como conheceremos Sua perfeita simpatia se jamais precisarmos dela (Hebreus 4:15-16)?
Parecia que Davi não passava de um fora-da-lei para quem as promessas divinas de reinado tinham sido suspensas. Mas a fé de Jônatas continuava vendo Davi como aquele que iria reinar, cujos inimigos seriam cortados, incluindo seu próprio pai (cujo nome ele não mencionou por respeito). Note como ele fala do futuro com total convicção. Assim os redimidos do Senhor Jesus discernem pela fé Sua maravilhosa glória e sabem que seu Salvador, que hoje é odiado e rejeitado pelo mundo e por seu príncipe, logo aparecerá como o Rei da glória, tendo os Seus inimigos debaixo de Seus pés.