E, entrando Jesus
em Cafarnaum, chegou junto dele um centurião, rogando-lhe, e dizendo: Senhor, o
meu criado jaz em casa, paralítico, e violentamente atormentado. E Jesus lhe
disse: Eu irei, e lhe darei saúde. E o centurião, respondendo, disse: Senhor,
não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma
palavra, e o meu criado há de sarar
(Mateus
8:5-8).
UM TIPO DE FÉ A SER DESENVOLVIDA
O centurião era
gentio, oficial romano, comandante de cem homens, mas não há sinal algum de que
ele tenha tentado impor sua autoridade sobre o Senhor Jesus. É evidente que
estava bastante preocupado com seu servo, o qual se encontrava paralítico,
sofrendo em extremo. O centurião foi ao Senhor Jesus suplicar-lhe a favor de
seu servo. Se não fosse um homem gentil e compassivo, seria uma ótima
oportunidade para se livrar de seu empregado.
Quando o Senhor Jesus
lhe disse: “Eu irei, e lhe darei saúde”, o centurião demonstrou uma notável
humildade ao declarar: “Não sou digno de que entres debaixo do meu telhado”.
Ainda mais notável foi a fé daquele homem ao responder: “Somente uma palavra, e
o meu servo há de sarar”. O Senhor Jesus ficou maravilhado: “Em verdade vos
digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé”.
Ao contrário, em Caná
da Galiléia, um nobre cujo filho estava muito doente, pediu ao Senhor que fosse
até a sua casa e curasse o rapaz. O Senhor Jesus lhe respondeu: “Se não virdes
sinais e milagres, não crereis” (João
4:48). O nobre teve a chance de simplesmente ouvir uma
palavra de cura. Mas implorou: “Senhor, desce, antes que meu filho morra”. Ele
achava que somente a presença do Senhor Jesus podia curar. Ele não tinha o
mesmo tipo de fé do centurião gentio. Mas, neste caso, o Senhor lhe falou:
“Vai, o teu filho vive”. Somente depois de ouvir isso, ele creu.
Que aprendamos a
entender o poder do Filho, “a quem [Deus] constituiu herdeiro de tudo, por
quem fez também o mundo” (Hebreus
1:2), para que desenvolvamos a fé que aquele centurião
possuía!
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