O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus
(Romanos 8:16).
PERGUNTA SIMPLES; RESPOSTA NEM TANTO
“Você é um dos filhos de Deus?” Meu avô sempre fazia essa pergunta simples e incisiva às pessoas que encontrava: vizinhos, passageiros nos ônibus, seus netos – ele não poupava ninguém. Ainda me lembro de respostas que ele ouviu. Variava de abrupta rejeição a entusiasmados “sim”.
O que era interessante nisso era que as pessoas em geral ignoravam o cerne da pergunta. “Eu tento levar uma boa vida cristã” era a resposta mais comum. E meu avô nunca replicava. Simplesmente continuava com grande urgência: “Mas se você não tem certeza se é filho de Deus, então você não é filho de Deus mesmo!”
Ninguém se torna filho de Deus por levar uma vida cristã “boa”, ou por ter passado por rituais como o batismo, ou até por freqüentar as reuniões com regularidade. Nicodemos, “mestre em Israel” (João 3:10), teve problemas com essa questão, embora Ezequiel 36:24-38 deixe o assunto bem claro. João 3 descreve a interessante conversa dele com o Senhor Jesus.
Retidão e piedade não devem ser desprezadas, mas não podem restaurar nosso relacionamento com Deus. Isso se assemelha às folhas com as quais Adão e Eva tentaram se esconder de Deus. Folhas são inúteis, assim como as práticas religiosas humanas. Nicodemos aprendeu que é imprescindível nascer de novo. Essa mensagem do Senhor Jesus também se aplica a nós.
E você, caro leitor/a, é filho ou filha de Deus? Você tem convicção disso?
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