Na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.
Havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz
(Gálatas 6:14; Colossenses 1:20).
A CRUZ: A BASE
A base de nossa paz com Deus. Como pecadores irremediavelmente condenados, vemos na cruz o eterno fundamento. Lá nossos pecados foram julgados e expiados. Vemos Deus como Aquele que ama os pecadores e o justo Justificador dos ímpios pecadores. Vemos Deus lidando com o pecado de maneira tal a glorificar infinitamente a Si mesmo. A cruz mostra todos os Seus divinos atributos: o amor que captura nossos corações, a sabedoria que confunde os demônios e surpreende os anjos, a santidade que não pode ver pecado, a mais intensa expressão da abominação que Deus sente em relação ao pecado, e mais que tudo – a graça que coloca o pecador indigno em Sua presença! Portanto, a cruz é a base da paz do pecador, de sua adoração, e de seu eterno relacionamento com Deus.
A base de nosso discipulado e testemunho práticos. A mesma cruz que nos conecta a Deus também nos separa do mundo. “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim” (Gálatas 2:20). Conseqüentemente, estando ligados de forma inseparável a Cristo, participamos de Sua completa aceitação por Deus, e de Sua rejeição pelo mundo. A cruz está entre nós e nossos pecados, e entre nós e o mundo. No primeiro caso, ela nos coloca em um lugar de paz com Deus; no segundo, nos coloca em um lugar de separação moral do mundo.
O crente distingue corretamente os dois aspectos da cruz. Não há como desfrutar de um sem se recusar a encarar o outro. Temos de ponderar, em oração, profunda e honestamente sobre tais coisas a fim de que experimentemos na prática o poder de ambos os aspectos da cruz.
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