quarta-feira, 26 de junho de 2013

AGINDO COMO BARAQUE


Então os filhos de Israel clamaram ao Senhor… e Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo
(Juízes 4:3-4).

AGINDO COMO BARAQUE

Perceba que o domínio inimigo se impôs porque o povo se afastou de Deus após a morte de Eúde (v. 1). Então a questão surgiu: Quem será o juiz que nos livrará? Quem será aquele que libertará o povo de Deus? E o “escolhido” foi uma mulher, Débora. Aparentemente Deus não encontrou nenhum homem preparado para fazer a obra de Deus. Vemos que Deus pode e realmente usa qualquer pessoa que confia nEle. E tal confiança é o que capacita alguém a ser um instrumento em Sua obra.
Débora era profetisa. A profecia não é somente a palavra escrita, mas a palavra – falada ou escrita – que procede de Deus pelo Espírito Santo. A Bíblia pode nos ensinar toda a teologia que precisamos. É claro que o conhecimento do grego e hebraico, da arqueologia e da ciência pode ajudar, mas tudo isso também pode se tornar uma armadilha. Mesmo sem o auxílio dessas ferramentas, “o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade” (João 16:13), ou seja, o Espírito Santo pode nos fazer entender perfeitamente o que precisamos saber.
Débora mandou chamar Baraque. Ela o encontrou com uma palavra de Deus já na ponta da língua: “Porventura o Senhor Deus de Israel não deu ordem?… e atrairei a ti… a Sísera… e o darei na tua mão” (Juízes 4:6-7). Um simples “Assim diz o Senhor” deveria ser suficiente para Baraque, mas ele não iria para a guerra a menos que Débora fosse com ele. Portanto, a vitória completa não seria dele, pois o inimigo cairia pela mão de uma mulher, Jael, e não pelo braço de Baraque.
Mas quantas vezes agimos como Baraque? Quantas vezes mesmo tendo uma palavra do Senhor, nos sentimos fracos demais para seguirmos em frente sem ajuda? E quantas vezes também perdemos a benção por causa disso?

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