Façamos aqui três tabernáculos… E, estando ele ainda a falar,
eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é
o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o. E os discípulos, ouvindo
isto, caíram sobre seus rostos, e tiveram grande medo. E, aproximando-se Jesus,
tocou-lhes e disse: Levantai-vos, e não tenhais medo. E, erguendo eles os
olhos, ninguém viram, senão unicamente a Jesus
(Mateus
17:4-8).
TABERNÁCULOS IDÓLATRAS
Mais e mais constatamos que Cristo não ocupa Seu lugar devido
entre os filhos de Deus. Ele não é o centro. Talvez seja uma doutrina, um
dogma, uma reunião, parte de nossa experiência – qualquer coisa é o centro,
menos Cristo. Parece que estamos contaminados com a mesma atitude de Pedro no
monte.
Você já esteve na “nuvem”? Já ouviu a “voz”? Já caiu “sobre seu
rosto”? Já sentiu Seu “toque”? Seus olhos não viram ninguém mais a não ser o
Senhor Jesus? Muitos talvez alcançaram o topo do monte, ou seja, muitos tiveram
experiências espirituais; mas poucos, bem poucos se levantaram e “erguendo eles
os olhos, ninguém viram, senão unicamente a Jesus”.
Pedro quis construir tabernáculos para Moisés e Elias. Hoje a
maioria dos crentes também edifica tabernáculos em seu coração para líderes e
Cristo, para seus próprios desejos e Cristo, para suas doutrinas e Cristo, para
seu ministério e Cristo. Outras tantas coisas e Cristo. Porém, no final, quando
a nuvem se vai, a voz se cala, o poder acaba, a vida segue, a morte chega, só
resta Cristo.
O Senhor Jesus é o “Cristo”, o “Filho de Deus” (João 6:69); é “o caminho, e a verdade, e a vida
(João 14:6); Ele está “acima de todo
principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa
referir” (Efésios 1:21); e um dia Deus,
então, será “tudo em todos” (1 Coríntios 15:28).
Temos uma necessidade profunda de erguer nossos olhos e ver
somente, unicamente, apenas a Cristo. Lancemos fora este desejo idólatra de
construir tendas para o que puder ocupar o lugar do Senhor. Cristo é tudo o que
precisamos!
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