Porque também a nós foram pregadas as boas novas, como a
eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava
misturada com a fé naqueles que a ouviram
(Hebreus 4:2).
MUITA INFORMAÇÃO, NENHUM FRUTO
Perguntaram a certa jovem, que havia estudado o Novo Testamento
exaustivamente, escrevendo longos artigos sobre ele, qual havia sido a maior
descoberta em todo o seu trabalho. Ela respondeu que o mais importante era
observar o pano de fundo histórico e cultural no qual os documentos foram
escritos.
Obviamente esse é um procedimento útil: a linguagem e o
pensamento da época são chaves para a compreensão do conteúdo. Mas aquela
mulher considerava o Novo Testamento apenas mais um documento histórico.
É incontável o número de pessoas impactadas e transformadas pelo
poder da mensagem bíblica, assim que passam a conhecê-la. Elas a reconhecem
como Palavra de Deus, aplicando-a à própria vida, e concordando com o salmista:
“Senhor, tu me sondaste, e me conheces” (Salmo
139:1). Muito antes de “cada galho da árvore ser sacudido”, tais homens
e mulheres encontraram uma fé viva no Redentor, o Senhor Jesus Cristo. Mas o
que as fez chegar a uma conclusão tão oposta à da erudita em questão?
A consciência delas foi despertada. A Palavra de Deus lhes penetrou
a alma. É claro que é necessário compreendê-la intelectualmente. Mas se nossa
consciência não for tocada, o fruto da pregação, ou seja, a fé salvadora, não
se manifestará. Tal fé é gerada por Deus no coração, sede de nossas mais
profundas motivações e inclinações. “Com o coração se crê para a justiça” (Romanos 10:10). O entendimento adequado se
desenvolve a partir dessa fé, e não ao contrário. “Pela fé entendemos” (Hebreus 11:3).
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