Cristo, nossa justiça
Além da sabedoria de Deus, Cristo também se tornou nossa justiça. Assim como precisávamos de sabedoria, também precisávamos de justiça. Pois, por natureza, não possuímos justiça que fosse válida diante de Deus.
Todas as nossas boas ações eram apenas justiças aparentes; elas são diante de Deus “como trapo da imundícia” (Isaías 64: 6). Éramos “servos do pecado” e, portanto, “livres da justiça”, como Paulo diz de forma um pouco irônica (Romanos 6: 20). “Livres da justiça” — isso significa que não possuímos justiça.
Justiça não é o mesmo que justificação. A justificação é o resultado da ação de Deus com aqueles que crêem na obra de seu Filho. Deus foi totalmente glorificado por meio dessa obra na cruz e deixou isso claro ao ressuscitar Cristo dentre os mortos. Por isso, Ele agora pode justificar todos os que “têm fé em Jesus” (Romanos 3: 26).
Ao contrário da justificação, a justiça é uma característica de Deus; ela O distingue. Por isso, Paulo escreve sobre a justiça de Deus e que ela é revelada no evangelho (Romanos 1: 16 - 17).
Consideremos que a justiça de Deus deve condenar e julgar todo o mal. Ela também deveria nos condenar e nos lançar eternamente no lago de fogo. Mas, como o Senhor Jesus morreu e ressuscitou, a justiça de Deus para o crente não se revela mais na condenação, mas na justificação ou absolvição. Isso é maravilhoso!
Assim, agora Cristo é nossa justiça, nós nos “revestimos de Cristo” (Gálatas 3: 27). Por isso, devemos ser sinceramente gratos a Deus!
Leitura diária da Bíblia: Isaías 65: 1 - 12; Marcos 3: 13 - 19
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