“NON PLUS”
O conde Hermann von Neuenahr und Moers (1520-1578) era muito estimado entre os príncipes como um estadista altamente culto e diplomaticamente habilidoso. O imperador católico Maximiliano II (1527-1576) chegou a nomeá-lo conselheiro imperial, embora o conde Hermann promovesse a Reforma e concedesse proteção aos protestantes perseguidos em seus territórios.
Quando jovem, Hermann teria sido muito aficionado a jogos de dados e álcool, mas ao assumir o governo, jogou fora os dados e o copo de chifre. Acima da entrada do castelo de Moers, mandou gravar em pedra o seu novo lema: “NON PLUS” — “Não mais!”
“Não mais!” — É o que muitos filhos de Deus que querem seguir sinceramente a Cristo também proclamam hoje. Mas será que conseguem?
O conde Hermann não conseguiu, como revelam relatos da época. A que se deveu isso? — Na vida da corte, bebia-se muito vinho. Sua posição no mundo levava Hermann regularmente a tentações das quais ele mal conseguia escapar e que geralmente terminavam em derrotas. Isso oprimia muito o conde. Ele lia repetidamente os Salmos de arrependimento na Bíblia. Reescrevia-os em latim, com alterações que se referiam à sua situação desesperadora. — Sem dúvida: o conde Hermann era um filho de Deus; ele queria fazer a vontade de Deus! Mas as palavras de Romanos 7:15 se aplicavam a ele: “Não faço o que prefiro, e sim o que detesto.”
A lei de Moisés não podia ajudá-lo; ela só podia acusá-lo. Mesmo os salmos de arrependimento não o levaram a uma vida de fé feliz na liberdade cristã. Eles falavam a ele sobre pecados concretos, sobre confissão e perdão — mas não sobre a libertação do poder do pecado dentro dele. (Conclusão amanhã)
Leitura diária da Bíblia: Eclesiastes 7: 1 - 14; Marcos 6: 7 - 13
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