terça-feira, 18 de novembro de 2025

Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 2 Coríntios 4:6

 

Este versículo abrange três aspectos: primeiro, a ação de Deus na criação; depois, a conversão de Paulo; e, finalmente, o ministério para o qual ele foi chamado.


Na criação, Deus disse: “Haja luz!”, e a luz brilhou em um ambiente até então escuro. Na nova criação, algo semelhante acontece. A luz divina — a luz “da glória de Deus na face de Jesus Cristo” — brilha nos corações escuros dos homens, assim como brilhou no coração de Paulo, e com um resultado maravilhoso: Essa luz brilha nos corações para depois voltar a brilhar a partir deles. Ela brilha “para iluminação (ou: para o resplendor) do conhecimento”. Dessa forma, o próprio crente começa a brilhar. Ele reflete a luz, assim como a lua brilha à luz do sol.


Isso caracterizou o ministério do apóstolo Paulo. Ele não era apenas um pregador extremamente zeloso, que pregava mais do que todos os outros, mas sua pregação era ao mesmo tempo um irradiar da luz que brilhava nele mesmo. Ele não apenas transmitia pensamentos divinos, mas suas palavras brotavam de uma renovação interior.


Ninguém via mais claramente do que ele que toda a excelência divina brilha no Senhor Jesus e que Cristo habita em uma luz que “supera o brilho do sol”, pois assim ele havia visto no caminho para Damasco (Atos 26:13).


O que o apóstolo reconhecera da glória de Cristo foi depositado nele como um tesouro precioso — em um “vaso de barro frágil”, como ele mesmo se descreve humildemente (2 Coríntios 4:7). Assim, Deus pôde glorificar-se por meio dele.


Leitura diária da Bíblia: Eclesiastes 5: 1 - 20; Marcos 5: 35 - 43

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