sábado, 30 de novembro de 2013

DE DESCONHECIDA A PERSONAGEM PRINCIPAL


A mulher… temendo e tremendo, aproximou-se, e prostrou-se diante dele, e disse-lhe toda a verdade
(Marcos 5:33).

DE DESCONHECIDA A PERSONAGEM PRINCIPAL

A mulher do versículo de hoje havia sofrido durante doze anos. Gastou todo o dinheiro que possuía com dolorosos – e inúteis – tratamentos médicos. Agora era apenas mais uma entre uma multidão que seguia o grande Mestre, Jesus Cristo. Todos ansiavam para ver o que Ele iria dizer e fazer naquela ocasião. Será que ela também teria a felicidade de viver um milagre?
Essa mulher, seriamente doente, forçou a passagem para se aproximar dEle, pois Ele era sua última esperança. Por fim, lá estava ela, bem pertinho. Diferentemente de muitos ali, ela precisava urgentemente da ajuda dEle, e acreditava que o Senhor Jesus podia curá-la. Sua confiança não foi frustrada; mal tocou em Suas vestes e a cura aconteceu. Como seu coração deve ter se enchido de júbilo!
Então, de repente, o Senhor parou e perguntou: “Quem tocou nas minhas vestes?” (v. 30). Que pergunta estranha, pois as pessoas O pressionavam de todos os lados. A maioria estava ali por pura curiosidade; não por necessidade nem por fé. Mas essa mulher se aproximou dEle crendo e foi recompensada. Quando o Senhor Jesus olhou em volta, buscando entre a multidão, ela ousou se mostrar e se ajoelhou diante dEle, tremendo. Ela contou tudo a Ele. Que bálsamo foram as palavras do Senhor para ela: “Filha, a tua fé te salvou; vai em paz, e sê curada deste teu mal” (v. 34).
Jesus Cristo agora está no céu, governando acima de tudo e todos. Mas, assim como aquela mulher, qualquer pessoa pode se aproximar dEle pela fé. E não adianta usar de rodeios, porque encontram a cura somente os que abrem seu coração e confessam ao Senhor todos os seus pecados, dificuldades, e necessidades.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

XERETAS DE HOTEL


Porque os meus olhos estão sobre todos os seus caminhos; não se escondem da minha face, nem a sua maldade se encobre aos meus olhos
(Jeremias 16:17).

XERETAS DE HOTEL

Esse foi o título que uma revista deu a um artigo sobre controle de qualidade que 400 hotéis haviam iniciado. Durante um ano os inspetores chegavam para trabalhar nos hotéis de forma insuspeita. Descortesia na recepção, o padrão da comida servida no restaurante, a eficiência das camareiras – para tudo era dado uma nota. E não pense que os xeretas ignoravam a poeira sobre os quadros ou manchas na cortina! Apesar de todo o cuidado, os proprietários dos hotéis se sentiam desconfortáveis tanto com a inspeção quanto com o relatório final.
Desconforto é o que muitas pessoas sentem quando pensam em Deus. Mas Deus não espiona nossa vida: Ele já sabe tudo a nosso respeito. O que O interessa é nossa atitude em relação a Ele. Seu relatório final é severo: “não há nenhum justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda” (Romanos 3:10-11). E o versículo 23 afirma: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”.
 Mas será que é isso o que Deus deseja? Que nos sintamos incomodados em Sua presença? Que Ele seja visto como um “xereta” que procura desesperadamente por cada mínimo erro que cometemos? Absolutamente não! O versículo 24 declara: “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus”.
O que Deus procura é pessoas com o coração aberto para Ele a fim de que possam receber em abundância de Seu amor. “Porque, quanto ao SENHOR, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com ele” (2 Crônicas 16:9).

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

UM DEUS LONGÂNIMO (2)


A vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.
Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos
(Gálatas 2:20; João 15:13).

UM DEUS LONGÂNIMO (2)

Um acidente de carro quase custou a vida de Youssef, um jovem libanês de 20 anos de idade. Esse fato o fez pensar. Ele sentiu na pele o quanto a vida é curta para ser tratada com leviandade, e viver cada dia apenas para satisfazer o próprio ego. Ele começou a ler a Bíblia para saber mais sobre Deus e sobre Jesus Cristo.
Uma mudança em seu comportamento foi se evidenciando. Ele falava acerca daquilo que descobria nos evangelhos e também sobre quem Jesus era e como viveu. Ele realmente tinha o desejo de seguir o Senhor.
A curiosidade levou um amigo a se juntar a Youssef na reunião de domingo de manhã para “ver como era”. Algum tempo depois, ele lhe disse: “Eu não mais creio porque você me falou dessas coisas. Agora creio porque sei por experiência que Jesus Cristo é mesmo o Salvador deste mundo”.
E um foi falando para outro, até que muitos naquele lugar ouviram o evangelho, as boas novas da salvação e do perdão que Jesus Cristo trouxe a este mundo. Várias pessoas creram no amor que Deus revelou em Seu Filho.
E tudo se iniciou com um acidente, que serviu para despertar a consciência de um jovem! Deus não arquiteta o mal, nem tem prazer quando coisas ruins acontecem com a humanidade, porém, até as circunstâncias mais improváveis podem servir para nos aproximarmos dEle. “O Senhor… é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se” (2 Pedro 3:9).
(concluído)

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

UM DEUS LONGÂNIMO (1)


Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?
(Romanos 2:4).

UM DEUS LONGÂNIMO (1)

Sábado à noite. Uma pequena rua do Líbano. Youssef estava em um carro indo para boate com mais dois amigos. Ele estava preocupado, pois sabia que seus planos de diversão iriam causar briga quando chegasse em casa.
Seus pais haviam se tornado cristãos há pouco tempo. Jesus Cristo passou a ser o Senhor e Salvador deles. Eles lhe falaram sobre a alegria que encontraram em Cristo. Mas estavam incomodados porque o filho claramente não queria o Senhor Jesus.
Uma faixa de cascalho solto na avenida e a velocidade excessiva fizeram o motorista perder o controle do carro, que acabou derrapando e virando. Atordoados mas ilesos, os jovens se arrastaram para fora do carro.
Youssef de repente percebeu como tinham sido miraculosamente preservados: dez metros a frente havia uma rocha enorme; dez metros atrás, uma torre; e um precipício a centímetros de onde o carro parou. Eles facilmente poderiam ter morrido!
Ainda sob o impacto do acidente, Youssef abriu a Bíblia ao voltar para casa. Para sua surpresa, ele leu: “O Senhor… é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se” (2 Pedro 3:9). Tais palavras tocaram a consciência do jovem. Será que Deus estava mesmo falando com ele?
(continua)

terça-feira, 26 de novembro de 2013

CONFORME A SUA TERRÍVEL IMAGEM


E Adão… gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e pôs-lhe o nome de Sete
(Gênesis 5:3).

CONFORME A SUA TERRÍVEL IMAGEM

Adão, o primeiro homem, foi criado à imagem e semelhança de Deus. Mas quando caiu em pecado, essa imagem divina que ele deveria refletir foi seriamente desfigurada. O resultado disso foi que, em vez de revelar as características de Deus, a natureza do homem foi completamente corrompida pelo pecado, princípio maligno do qual procede todo ato, pensamento e motivação do ser humano. Uma conseqüência posterior da transgressão ao comando divino foi que a morte e todas as desgraças advindas do pecado se infiltraram na raça humana.
Assim Adão se tornou pai de uma descendência pecadora e caída. Ele gerou um filho como ele mesmo, ou seja, pecador. Desde então a raiz do pecado, essa tendência inata para o mal, passa de uma geração a outra. “Por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram” (Romanos 5:12).
A ideia que as crianças são boas por natureza e que é o ambiente e a sociedade que as estraga é totalmente errada. Crianças não são seres puros. Todos os pais, sem exceção, descobrem em seus filhos a semente do pecado, igual à que eles mesmos carregam.
É um quadro sombrio e sem esperança? De jeito nenhum! Deus nos concede a possibilidade de um novo nascimento em Sua Palavra. Não é a reencarnação em uma vida futura, mas a própria vida de Deus dentro de nós, aqui e agora. Todos os que creem no Senhor Jesus e abrem seu coração a Ele recebem esse dom.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

NO SINÉDRIO


E os que prenderam a Jesus o conduziram à casa do sumo sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos
(Mateus 26:57).

NO SINÉDRIO

O Senhor Jesus foi levado preso por Seus inimigos primeiro à casa do sogro do sumo sacerdote, e depois ao próprio. Ali era esperado já desde a madrugada. O sinédrio obviamente estava em sessão na casa de Caifás. E ali o Senhor permaneceu sozinho entre os “fortes touros de Basã”, que abriam sua boca para ele como leões que despedaçam e rugem (Salmo 22:12-13). Ah, se um dos discípulos tivesse dito uma única palavra de consolo… mas todos fugiram!
O sinédrio não conseguiu encontrar nem uma testemunha confiável entre os muitos que foram trazidos para acusar o Senhor. E Ele mesmo permaneceu em silêncio. O sumo sacerdote se levantou, como um juiz, para forçá-Lo a falar, usando os meandros da Lei. Nesse tempo, esse dispositivo estava previsto e tinha de ser obedecido (Levítico 5:1; Provérbios 29:24). Agora o Senhor tinha de falar; mas o que disse nem mesmo o sumo sacerdote esperava. Embora o Senhor soubesse o que se seguiria, Ele confirmou Seu divino poder e majestade de maneira cristalina.
Ele agora está assentado à direita de Deus, e Seu retorno logo após o arrebatamento será observado com espanto. Então ninguém cuspirá em Seu rosto, nem Lhe esmurrará, como aconteceu no sinédrio. E todos se calarão diante dEle. Mas as vozes de Seus redimidos ecoarão pelo céu em eterna adoração e louvor.

domingo, 24 de novembro de 2013

1 Reis 8:12-30


Assim confirmou o SENHOR a sua palavra que tinha dito
(1 Reis 8:20).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 REIS (Leia 1 Reis 8:12-30)

O rei Salomão agora fala. Tomando o lugar do descendente de Arão, ele mesmo faz o papel de sacerdote, pois é um tipo de Cristo, Rei e Sacerdote. Ele relembra o passado: o Egito, a graça demonstrada a Davi, a aliança das promessas.
Quatrocentos e oitenta anos antes, às margens do Mar Vermelho, os israelitas entoaram o seguinte cântico de livramento: “Este é o meu Deus; portanto, lhe farei uma habitação… Tu, com a tua beneficência, guiaste este povo, que salvaste; com a tua força o levaste à habitação da tua santidade… Tu os introduzirás e os plantarás no monte da tua herança, no lugar que tu, ó SENHOR, aparelhaste para a tua habitação; no santuário, ó Senhor, que as tuas mãos estabeleceram” (Êxodo 15:2, 13, 17). Cerca de cinco séculos foram necessários para o cumprimento literal dessas palavras. O tempo não afeta a realidade das promessas de Deus (2 Pedro 3:4). Da mesma maneira, Salomão alegra-se ao repetir: “Bendito seja o SENHOR, o Deus de Israel, que falou pessoalmente a Davi, meu pai, e pelo seu poder o cumpriu… Assim, cumpriu o SENHOR a sua palavra que tinha dito, pois me levantei em lugar de Davi, meu pai, e me assentei no trono de Israel, como prometera o SENHOR; e edifiquei a casa ao nome do SENHOR, o Deus de Israel” (vv. 15, 20).
O Senhor havia dito acerca do templo: “O meu nome estará ali” (v. 29). Mais uma vez podemos trazer à memória a promessa do Senhor Jesus: “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mateus 18:20).

sábado, 23 de novembro de 2013

NÃO APENAS UM EXEMPLO – O SALVADOR!


Chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo
(Mateus 1:21; Lucas 1:32).

NÃO APENAS UM EXEMPLO – O SALVADOR!

Sócrates e Aristóteles ensinaram por cerca de quarenta anos, Platão por cinquenta, mas o Senhor Jesus apenas por três anos. Porém, nesse curto período Suas palavras exerceram uma influência sem comparação com a dos três maiores filósofos da antiguidade.
Nossa civilização ocidental não se desenvolveria como se desenvolveu sem a moralidade cristã. Os maiores artistas, os mais famosos poetas e escritores se inspiraram abundantemente no cristianismo. As mais sublimes músicas foram compostas para honrar a Deus. Dessa maneira as obras dos homens foram enriquecidas pelo “Carpinteiro de Nazaré”.
Mas Ele não veio para ser apenas um bom exemplo nem uma excelente fonte de inspiração. Não veio para deixar uma filosofia de vida saudável. Nem princípios morais corretos, ou para fundar uma nova religião.
Ele veio para quebrar o poder do pecado, para trazer vida onde reinava a morte, para nos arrancar do império das trevas e nos transportar para o reino de Seu amor (Colossenses 1:13), para nos dar o poder de sermos feitos filhos de Deus (João 1:12), para ser “Senhor dos senhores e o Rei dos reis” (Apocalipse 17:14; 19:16).
Ele veio para ser o Exemplo vivo e perfeito de um Deus amoroso e real que deseja um relacionamento intenso com Suas criaturas. Veio para ser o caminho para nos levar ao Pai (João 14:6).

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

NOSSAS BATALHAS


Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme toda a lei que meu servo Moisés te ordenou… então farás prosperar o teu caminho, e serás bem-sucedido
(Josué 1:7-8)

NOSSAS BATALHAS

O livro de Josué pode ser considerado um livro-chave de batalha espiritual. Israel tomando posse da terra de Canaã é uma ilustração da batalha espiritual cristã. Assim como Israel só poderia ocupar a terra prometida vencendo as batalhas, assim nós também tomamos parte em uma incessante luta.
Deus prometeu ao povo de Israel que eles iriam tomar posse da terra, subjugando seus inimigos, se seguissem os mandamentos de Deus em tudo. E hoje o crente também tem promessas espirituais que só serão realizadas se, como redimido, ele seguir seu Redentor em todas as coisas.
Contudo, em contraste com o povo terreno de Deus, os cristãos não têm promessas de prosperidade e sucessos mundanos. Deus pode abençoar uma pessoa com saúde, e outra com abundância financeira; mas Ele não nos prometeu essas coisas expressamente, como fez a Israel. Podemos agradecer por ambas, mas elas não são componentes da redenção que nos foi concedida.
Nossas promessas são maiores e mais abrangentes: são espirituais, assim como nossa vitória também é espiritual. Com a ajuda do Senhor venceremos todos os ataques e batalhas. Porém, este é um assunto que requer a maior atenção. Satanás é implacável e tem desviado a muitos. Ele se utiliza justamente das promessas de riquezas e saúde para seduzir os filhos de Deus. Usou essa mesma tentação com o Senhor Jesus, mas Este, por estar cheio da Palavra de Deus, não caiu na armadilha.
“Esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme toda a lei”, ou em outras palavras, “a palavra de Cristo habite em vós abundantemente” (Colossenses 3:16).

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

“POR QUE VOCÊ PERMITE ISSO?”


Quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida
(Apocalipse 22:17).

“POR QUE VOCÊ PERMITE ISSO?”

Um barbeiro e um pregador conversavam enquanto andavam por ruas decadentes de um bairro pobre de certa cidade grande. Havia lixo e sujeira por toda parte. O primeiro, que dizia ser ateu, perguntou: Supostamente existe um Deus de amor. Então como ele pode permitir toda essa pobreza, sofrimento, crimes e depravação? Por que ele não liberta as pessoas dessa condição?”
Nesse momento, um mendigo sujo e desgrenhado cruzou a rua. Ele tinha o cabelo longo, imundo, e mal cheiroso. O pregador aproveitou a oportunidade. Apontou para o mendigo e falou: “Você é um bom barbeiro. Por que você permite que um homem viva assim, com o cabelo horrível daquele jeito?” – Mas ele nunca me procurou para cortar o cabelo!, replicou o barbeiro, respondendo à própria pergunta inicial.
 Não podemos tornar Deus responsável se as pessoas rejeitam Sua oferta de salvação, desprezam Seu chamado, ignoram Seus conselhos e zombam de Seu amor.
Mas ainda temos a chance de aceitar Seu convite para nos aproximarmos dEle com nosso “cabelo desgrenhado”, ou seja, com nossa vida arruinada pelos pecados. Seu perdão, amor, compaixão estão à nossa disposição. O sacrifício de Seu Filho foi a base que nos garante tudo isso. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (1 João 1:9).

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A QUEM DEUS OUVE


Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve
(João 9:31).

A QUEM DEUS OUVE

É sempre encorajador quando um cristão encontra outros que pensam da mesma maneira, especialmente quando se é jovem. Em certo hospital, uma garota de 16 anos de idade surpreendentemente confessou ser cristã e contou sua história incomum. Dois anos antes, ela falou com o sacerdote da região onde morava e expressou seu desejo de ser batizada. Ela havia crido em Jesus Cristo e queria tornar pública a confissão de sua fé por meio do batismo.
Seus colegas de escola não conseguiam entendê-la de jeito nenhum. Eles insistiam que Deus não existia e, portanto, que não fazia sentido crer em alguém que não passava de uma fantasia. Isso não a abalou. “Vocês têm problemas e os discutem entre vocês mesmos, não é?” Todos concordaram. “E os problemas se resolvem por causa disso?” A resposta dos colegas foi não. “Pois bem, eu discuto os meus com Deus, e Ele sempre me ajuda. Ou Ele muda a situação ou me dá forças para enfrentá-la. Se eu apenas falasse comigo mesma, como isso poderia acontecer?” Eles não tiveram o que responder.
Muitas pessoas oram e não obtêm respostas. O versículo de hoje esclarece isso. Se alguém ora simplesmente para satisfazer seu próprio egoísmo, Deus não irá ouvir. É uma grande mentira achar que Deus não existe só porque Ele não me dá o que desejo. Aquela jovem conhecia algo superior. Ela desejava viver de acordo com a vontade de Deus. E Deus a ouvia.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

PREPARANDO O TERRENO


E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos
(Atos 4:12).

PREPARANDO O TERRENO

Certo conde, muito doente, pediu para um pregador visitá-lo a fim de lhe falar sobre assuntos religiosos. No entanto, ele enfatizou que não queria ouvir nada acerca de Jesus Cristo. “Posso falar com o senhor sobre Deus?” O doente permitiu. Então o pregador começou a descrever o amor de Deus. Isso fez o conde se sentir bem, e pedir outra visita.
No segundo encontro, o pregador falou sobre a sabedoria, a onisciência e onipotência de Deus. Na terceira visita falou da santidade e justiça divinas, mencionando que “do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens” (Romanos 1:18). Essa palavra tocou a consciência do conde, e entendeu que não podia estar diante de Deus com toda a culpa que acumulara na vida. Nesse ponto, o pregador terminou suas visitas.
Pouco tempo depois, o doente lhe convocou novamente. Estava com medo e angústia mental.
A primeira pergunta que o conde fez foi: “Não há salvação para mim?”
- Há, sim. Só que então eu teria de lhe falar sobre Cristo, o Senhor.
Mas agora o paciente estava pronto para ouvir a mensagem da salvação no Redentor, que veio “buscar e salvar o que se havia perdido” (Lucas 19:10). Em sua necessidade e anseio, o conde recebeu o evangelho e encontrou a paz que tanto desejava.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A OFERTA DE PAZ (2)


Porém, se alguma pessoa comer a carne do sacrifício pacífico, que é do SENHOR, tendo ela sobre si a sua imundícia, aquela pessoa será extirpada do seu povo
(Levítico 7:20).

A OFERTA DE PAZ (2)

A oferta de paz significa a comunhão do adorador com Deus. Aqui o ofertante come do sacrifício que pertence ao Senhor. Portanto, para um israelita, era uma questão muito séria estar com qualquer tipo de impureza neste momento, pois traria profanação à presença de Deus!
Essa é uma lição para os redimidos: se quiserem ter comunhão com o sacrifício de Cristo na ceia do Senhor, eles têm de se guardar de qualquer forma de mal. Em Israel quem não se encaixasse nos requisitos da lei no tocante à pureza, incluindo comer da carne do sacrifício de paz, era “extirpado do povo”.
Um cristão que participa da mesa do Senhor ocultando pecados se expõe ao julgamento de Deus. Alem disso, se não se submete a uma auto-análise, condenando o mal que estiver em si, pode ser excluído da comunhão. “Tirai, pois, dentre vós a esse iníquo” (1 Coríntios 5:13). Se isso não acontece, toda a congregação se abre à disciplina divina.
Em Corinto, muitos participavam da ceia de maneira indigna, portanto, Paulo declarou em sua primeira epístola que “por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem”[ou seja, morreram] (11:30). É mais que necessário para o adorador examinar a si mesmo diante da ceia do Senhor - e não apenas só ali – para verificar se sua vida se alinha com os ensinos bíblicos. “Se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados” (v. 31). Viver em pecados, pelos quais Cristo sofreu e morreu, e ainda participar da ceia do Senhor como se tudo estivesse em ordem é provocar Deus!

domingo, 17 de novembro de 2013

1 Reis 8:1-11


E os varais sobressaíram tanto, que as pontas dos varais se viam desde o santuário… e ficaram ali até ao dia de hoje
(1 Reis 8:8).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 REIS (Leia 1 Reis 8:1-11)

A casa de Deus estava pronta, e Ele iria tomar posse dela. Salomão reuniu os príncipes do povo, e os sacerdotes trouxeram a arca do concerto para o Lugar Santíssimo. Preciosa arca! Era um símbolo de Cristo. Ela havia testemunhado a fraqueza do povo, sustentando-os na batalha. Havia descido com eles o rio da morte. Agora chegava ao seu local de descanso. Mas algo sempre lembraria a jornada no deserto: as varas permaneciam visíveis. Embora não mais tivessem utilidade, as varas não foram tiradas de seus encaixes. “Os varais sobressaíam tanto, que suas pontas eram vistas…” (v. 8).
Através do esplendor do céu, contemplaremos o Senhor Jesus em Sua beleza. Mas em Sua Pessoa veremos algo que tocará profundamente nosso coração: as indeléveis marcas de Seu sofrimento na cruz. Assim como as varas da arca, elas permanecerão na glória celestial como testemunhas eternas de Seu divino amor. Que belos também são os pés do Salvador, que se cansaram nos caminhos este mundo para nos buscar (Isaías 52:7), antes de serem traspassados na cruz, quando Ele se deixou pregar para nos salvar! Sobre esses pés santos, Maria derramou o perfume que encheu aquela bendita casa em Betânia, antecipando a casa do Pai, que será eternamente cheia de glória!

sábado, 16 de novembro de 2013

PILOTANDO MOTO


Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres
(João 8:36).

PILOTANDO MOTO

Um motociclista me contou o seguinte relato:
“Muitas pessoas não conseguem entender por que gosto de pilotar moto. Em dias ensolarados, piloto na zona rural, desfrutando do ar puro. Você se sente mais novo. Você se esquece de suas responsabilidades e problemas e da monotonia da rotina diária. Você se sente livre como um pássaro no céu.
“No entanto, às vezes penso se sou realmente livre como me sinto. Não é somente um sentimento de curta duração? Tenho de admitir que, em vez de resolver meus problemas, só os coloco de lado.
“Mas sou profundamente agradecido por ter conhecido outra forma de liberdade: a verdadeira. Não é somente uma emoção passageira, mas uma realidade constante. Conheci Jesus Cristo, o Filho de Deus, e aprendi que Ele de fato pode me libertar. Ele me tirou o medo da morte e a indiferença.
“Porém, a coisa mais importante é: Ele arrancou minha culpa. Levou muito tempo antes de eu perceber que estava carregando um fardo pesado de culpa a vida inteira. Um dia não pude mais suportar. Alguém me disse como me livrar dos meus pecados. Confessei o que esmagava minha consciência: a incredulidade, ódio e mentiras – tudo o que estava entre mim e Deus. E nesse momento senti como se pesadas correntes se soltassem do meu coração.
“Como muitos outros, eu acreditava na existência de Deus. Mas não achava possível que alguém pudesse ter um relacionamento pessoal com Ele, nem experimentar a verdadeira e profunda paz – até aquele dia!”
E você, querido leitor, que “moto” você tem pilotado para se sentir livre e esquecer seus problemas? Pois saiba que há um Deus que quer se relacionar com você e lhe dar um tipo de liberdade que nada neste mundo pode conceder.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

SANTOS AQUI, AGORA E NA VINDA DO SENHOR


E o Senhor vos aumente, e faça crescer em amor uns para com os outros, e para com todos, como também o fazemos para convosco, para confirmar os vossos corações, para que sejais irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus com todos os seus santos

(1 Tessalonicenses 3:12-13).

SANTOS AQUI, AGORA E NA VINDA DO SENHOR

Nesses versículos o apóstolo conecta a vinda do Senhor Jesus à santidade prática. O fulgor de Sua aparição deveria brilhar em nosso caminhar neste mundo e caracterizar nossa conduta.
A Bíblia apresenta a santificação em dois aspectos: o primeiro se refere à nossa posição; o segundo, ao nosso andar. Posicionalmente, todo aquele que crê no Senhor Jesus é santo. Fomos separados do mundo para Deus. O sacrifício do Senhor Jesus nos trouxe a essa posição, da qual ninguém pode nos tirar (1 Coríntios 1:2; Hebreus 10:10 e 14).
A vontade de Deus é que nossa vida prática corresponda à nossa posição. A santificação prática também tem dois lados. Porque Deus é luz e não pode ter comunhão com o mal, nós também temos de nos afastar de todas as manifestações do mal em nosso cotidiano. Podemos chamar isso de o lado negativo da separação. O lado positivo, o real propósito da santificação, consiste em nos voltarmos a Deus e viver para Ele.
Quem enfatiza somente o lado negativo da separação corre o risco de adotar um espírito farisaico. A santificação positiva, a devoção a Deus, é possível apenas se estiver vinculada ao amor, pois Deus é amor e luz. Ambos têm de estar mesclados. A motivação para uma vida de santidade tem de ser o amor a Deus. Do contrário, se torna religiosidade. Por isso, a expectativa da vinda do Senhor Jesus contribui para nossa santificação prática.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

RAÍZES DESCOBERTAS

Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite, pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo;
(Salmo 1:1-3).

RAÍZES DESCOBERTAS

Uma árvore gigante na Califórnia, reconhecida como uma das mais antigas do mundo, mostrou sinais de definhamento. O departamento florestal ordenou que fosse feito todo o possível para salvá-la, mas os especialistas não conseguiram chegar a um acordo sobre um remédio eficaz. Foi recomendado cuidados especiais e fertilização, mas nenhum detalhe específico foi sugerido.
Parte das raízes ficava acima da terra, expostas por décadas, e incontáveis turistas as pisaram. Então um dos guardas florestais sugeriu que fossem cobertas por toneladas de terra. A experiência lhe tinha ensinado que as coníferas eram extremamente sensíveis à negligência humana. Os resultados excederam todas as expectativas. A árvore gigante reconquistou sua força anterior.
Deus, nosso Criador, também equipou nossa alma e espírito com grande sensibilidade. Se não estivermos atentos, satanás irá enviar seus mensageiros para nos esmagar, nos tornando tão endurecidos que perderemos o temor a Deus e o respeito pelos outros. O contato com esses seres é desastroso, eternamente desastroso.
Se nossas raízes espirituais estiverem em perigo, não adianta medidas paliativas, como maior frequência às reuniões cristãs, ou decorar mais versículos, ou ouvir mais pregações. Temos de imergi-las na Palavra de Deus, nos enchendo do próprio Deus até que transbordemos dEle. “A palavra de Cristo habite em vós abundantemente” (Colossenses 3:16).

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

FICAR EM CIMA DO MURO


Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.

Eis aqui agora o tempo aceitável; eis aqui agora o dia da salvação
(Isaías 55:6; 2 Coríntios 6:2).

FICAR EM CIMA DO MURO

Existem verdadeiros mestres na arte de evitar expressar opiniões polêmicas ou tomar uma posição firme sobre algum assunto controverso. Tais pessoas creem que assim podem manter sua independência e neutralidade. Tomam cuidado para não se comprometer nem correr riscos.
Mas o que parece importante em muitos assuntos da vida é pura idiotice quando se trata da salvação eterna. Não tomar nenhuma decisão sobre isso é correr riscos de consequências duradouras. O que você escolheu, querido leitor? Qual é a sua posição? Jesus Cristo disse: “Quem não é comigo é contra mim” (Mateus 12:30). Neutralidade não é possível diante da cruz onde o Filho de Deus morreu.
Ficar em cima do muro nessa questão é um retumbante NÃO! Ficar calado perante a obra, o sangue, o sacrifício do Filho de Deus é simplesmente algo que não existe. A cruz divide a eternidade, os seres humanos, os seres espirituais, o tempo, a história.
Os muros são inventados pela religião. Mas o que Deus propõe é um relacionamento. E para se ter um relacionamento com o Senhor Jesus Cristo é preciso dizer SIM! e permanecer nEle até o fim.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

A OFERTA DE PAZ (1)

Depois oferecerá, do sacrifício pacífico, a oferta queimada ao SENHOR
(Levítico 3:3).

A OFERTA DE PAZ (1)www.literaturacrista.com.br/

A oferta de paz era uma oferta de comunhão, na qual Deus e o ofertante se alimentavam da mesma comida: o sacrifício que havia sido morto.
Primeiro o sangue deveria ser aspergido no altar; caso contrário, o ofertante não poderia se aproximar de Deus. Isso indica que hoje a morte de Cristo é a base de todas as nossas bênçãos e da comunhão que temos com Deus.
Por Sua morte, o Senhor Jesus expressou Sua devoção a Deus de maneira perfeita; Deus, portanto, tem um único e insondável deleite no Filho. E assim como o ofertante, mediante a imposição de mãos, se faz um com o animal que será sacrificado, nós também aparecemos perante Deus mediante a aceitação de Cristo. E não apenas isso: o Senhor Jesus é nosso tesouro e alegria diante de Deus. Por meio dEle e pela contemplação de Seu sacrifício, os crentes têm comunhão com o próprio Senhor, com o Pai e uns com os outros.
Contudo, antes que qualquer pedaço da oferta de paz pudesse ser comido, a gordura tinha de ser queimada como oferta de aroma suave. Deus recebia a melhor parte. A gordura indicava a preciosidade de Cristo, a qual apenas Deus pode apreciar na totalidade. Ao aceitá-la, o adorador hoje se aproxima do Pai e O louva com gratidão.
Somente então o ofertante poderia comer do sacrifício, cujo aroma já havia subido às narinas de Deus. Na ceia do Senhor, um maravilhoso senso de dignidade enche nosso coração quando temos comunhão com o Pai e compartilhamos de Sua alegria em Seu amado Filho; e também quando contemplamos o amor e a devoção do Filho para com o Pai.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

CADÊ A TORNEIRA?


Quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida
(Apocalipse 22:17).

CADÊ A TORNEIRA?

Ao final de um dia quente e ocupado, entrei no hotel em que estava hospedado. No hall havia uma fonte de água potável. Como estava com sede, fui até lá, e vi uma placa: “Incline-se e beba!” O que isso significava? Procurei por uma torneira por onde a água pudesse fluir. Em vão. Após alguns momentos, fui à recepção pegar a chave do meu quarto. Perguntei à recepcionista como a fonte funcionava. “Apenas faça o que está descrito na placa”, disse ela sem nem mesmo olhar para mim; “incline-se e beba”. Por estar muito sedento, voltei à fonte, ainda em dúvida. Se não havia torneira, de onde a água viria? Mas achei melhor tentar obedecer ao comando. Inclinei-me sobre a cuba e logo surgiu um jato de água pura e refrescante.
Quando minha sede acabou, examinei a fonte mais detidamente. O fluxo de água surgia automaticamente quando a cabeça se aproximava de um sensor fotográfico.
Isso me lembrou de outra fonte. No capitulo 4 de João,o Senhor Jesus falou sobre uma água viva que saciaria a sede das pessoas: a vida eterna. E o que temos de fazer para obtê-la? Somente nos inclinarmos diante do Filho de Deus e beber. Qualquer outro meio é inútil. Temos de nos render ao senhorio dEle, o que significa nos render ao amor dEle, às palavras dEle, ao toque dEle, a tudo o que Ele é e ordena. Então a água fluirá de dentro de nós!

domingo, 10 de novembro de 2013

1 Reis 7:38-51


O Pai ama o Filho e todas as coisas entregou nas suas mãos
(João 3:35).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 REIS (Leia 1 Reis 7:38-51)

Hirão é um tipo do Espírito Santo, “o divino Artífice”, ocupado em preparar tudo aqui no mundo – e em particular o coração dos crentes – para a glória de Deus. O mar, imenso tanque com cerca de 4,5 metros de diâmetro, servia para os sacerdotes se lavarem, enquanto as pias, sobre suas respectivas bases, destinavam-se à lavagem dos utensílios usados nos holocaustos (2 Crônicas 4:6).
Do versículo 48 em diante, temos uma lista de objetos confeccionados em ouro. Salomão, ao trazer as coisas santas de Davi, seu pai (v. 51), nos faz lembrar do Senhor Jesus, o Filho, encarregando-Se de tudo o que pertencia ao seu Pai. “O Pai ama ao Filho, e todas as coisas tem confiado às suas mãos” (João 3:35; 17:10). Note que ao mesmo tempo, contrariamente ao que aconteceu com o tabernáculo (Êxodo 35:21-29), aqui não há menção sobre as doações do povo. A razão para isso é a seguinte: no céu, nada que tenha vindo do homem pode entrar. Tudo é divino; tudo se origina na exclusiva e perfeita obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo. As três Pessoas que atuaram juntas na primeira criação também estão juntas na glória que virá e na nova criação.

sábado, 9 de novembro de 2013

DEMÔNIOS DIVERTIDOS


E não quero que sejais participantes com os demônios
(1 Coríntios 10:20).

DEMÔNIOS DIVERTIDOS

Em um sábado, dia 8 de novembro de 2003, entre meia-noite e 01h, um homem tocou a campainha de sete casas em nossa vizinhança. Ele entregava encomendas ansiosamente esperadas que não poderiam ser deixadas nas caixas de correspondência. Naquela noite cinco mil carteiros estavam em ação, distribuindo cem mil cópias do último volume da série Harry Potter. Um cliente havia encomendado 30 livros para dar de presente aos convidados de sua “festa mágica”.
Com relação a Harry Potter, muitos dizem que é apenas fantasia, e é ótimo para ler. O mundo mágico não lhes causa problema, e nem irão começar a praticar magia após a leitura.
No entanto, o que vemos hoje em dia é uma onda cada vez maior e mais poderosa de ocultismo invadindo todos os meios de comunicação. O escritor inglês G. K. Chesterton (1874-1936) disse certa vez que quando as pessoas param de crer em Deus, elas não começam a crer em nada, mas a crer em tudo.
Não nos enganemos! Brincar com magia branca ou negra tem consequências espirituais gravíssimas. Quem se expõe voluntariamente a esse tipo de coisa se abre a influências que não pode controlar. Atrás de qualquer forma de idolatria e magia existem demônios, anjos caídos, contra os quais Deus nos adverte claramente em Sua Palavra.
E nem sempre o mundo das trevas se mostra como de fato é. Na maioria das vezes a “embalagem” parece inofensiva, excitante, sem problemas, “ótima para ler”, ver, se divertir. Mas ainda assim é o mundo das trevas sendo convidado a destruir a vida das pessoas que desprezam a advertência divina!

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

UM LIVRO QUE FALA


Nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. Mas para os que são chamados… lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus
(1 Coríntios 1:23-24).

UM LIVRO QUE FALA

Durante a primeira metade do século 18, alguns missionários que há muitos anos trabalhavam com os esquimós na Groenlândia já viam frutos de seus esforços.
Certo dia, o missionário John Beck estava ocupado traduzindo os evangelhos para a linguagem local. Alguns esquimós entraram em sua cabana e ficaram atônitos ao vê-lo escrever. Aquilo era algo completamente estranho à experiência deles. Beck explicou: “Os símbolos que escrevo formam palavras, para que o livro possa falar”.
Kayarnak perguntou: “E o que o livro fala?”. Ele era um dos principais ladrões do vilarejo. Beck leu para eles o relato dos sofrimentos de Cristo.
Novamente Kayarnak interrompeu: “O que esse homem fez? Roubou alguém?”
– Não.
– Então por que foi condenado à morte?
Beck esclareceu: “Esse homem jamais fez algo errado, mas você, Kayarnak, fez muitas coisas erradas. Esse homem nunca roubou ninguém. Mas você, Kayarnak, roubou muitas pessoas. Esse homem jamais matou, mas você, Kayarnak, matou seu irmão e seu filho. Esse homem morreu para que você, Kayarnak, não morresse em seus pecados”.
Essas palavras o atingiram em cheio. Ele começou a implorar ao missionário: “Me diga de novo o que eu tenho de fazer para ser salvo”. E assim Kayarnak e sua família se tornaram os primeiros esquimós daquela região a receberem Jesus Cristo como Salvador e Senhor.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

RECEBER E TER DE RETRIBUIR


Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem de obras, para que ninguém se glorie
(Efésios 2:8-9).

RECEBER E TER DE RETRIBUIR

Há pessoas que não gostam de aceitar um favor sem demonstrar sua gratidão. Quando recebem um presente, retribuem com outro. Quando são servidas de algum modo, não descansam enquanto não servem também. Tais pessoas têm dificuldade com a mensagem do versículo acima.
Se receber um presente as faz se sentirem incomodadas, e depois quem deu também, como é diferente nosso relacionamento com Deus. Deus desejou dar à humanidade o maior presente que possuía: a vida eterna que há em Seu Filho, Jesus Cristo.
Isso não é algo que possamos retribuir. O que alguém poderia dar? A simples tentativa já seria um insulto a Deus, uma rejeição de Sua graça – um contraste total com nossas convenções sociais. Ninguém merece esse presente, nem mesmo os mais religiosos e fervorosos.
Por que as pessoas acham tão complicado simplesmente aceitar esse presente divino? Talvez exatamente porque aprenderam que precisam dar algo em troca quando recebem alguma coisa. Para elas não retribuir é como contrair uma ‘dívida’. E ficar em dívida com Deus é muito desconfortável. E se Ele resolvesse cobrar o favor? Que pensamento mesquinho e terrível!
Mas será que realmente não podemos dar nada para Deus? Podemos sim, embora seja muito insignificante em comparação. “Que é o homem mortal para que te lembres dele?” (Salmo 8:4). Podemos dar a Ele nosso amor, imperfeito e frágil; nosso coração, nossa rendição. Não como retribuição, mas como reconhecimento; não como dívida, mas como dádiva; não por medo da cobrança, mas pela alegria profunda de ser amado com um amor que ultrapassa qualquer compreensão!

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

ANDANDO NA VERDADE


Não tenho maior gozo que este, o de ouvir que os meus filhos andam na verdade
(3 João 4).

ANDANDO NA VERDADE

A obediência e o amor à verdade caracterizam todo filho de Deus. E como poderia ser diferente, uma vez que o crente foi gerado “pela palavra da verdade” (Tiago 1:18)? Portanto, a nova natureza do crente tem sua origem na palavra da verdade e ele encontra sua satisfação em se submeter a ela, ou como diz o apóstolo João, em “andar na verdade”.
A verdade é o que Deus diz, como Ele pensa e como julga cada detalhe na terra e no céu. Reconhecer Seu veredito divino e conformar nossa conduta totalmente a ele é “andar na verdade”.
Tal atitude dá ao crente estabilidade e resistência em um mundo que se torna cada vez mais inseguro, instável e cheio de opiniões baseadas em conceitos humanos falhos, mentirosos e destrutivos. A obediência à verdade desmascara a vaidade que está por trás do que o mundo considera importante, pois Deus avalia as coisas de modo oposto ao dos homens. O amor à verdade tem esse efeito: não nos tornamos mais dependentes dos julgamentos humanos, porque os de Deus são mais altos.
Quem não se encontra inteiramente sujeito à verdade de Deus está submerso no pensamento deste mundo, o qual “está no maligno” (1 João 5:19). E é exatamente dessa situação que a verdade divina quer nos arrancar. Quando não submetemos nossa mente (pensamentos, conceitos, crenças, etc) à transformação pela renovação, conforme Romanos 12:1-2, “rejeitando toda a imundícia e superfluidade de malícia” rapidamente mataremos a palavra em nós enxertada, a qual pode salvar as nossas almas (Tiago 1:21). O resultado? Quem ama e pensa como este mundo terá o mesmo fim que ele: destruição eterna.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

NÃO HÁ DEUS?


Disse o néscio no seu coração: Não há Deus
(Salmo 14:1).

NÃO HÁ DEUS?

Deus, o Criador do universo. A criação não é uma cadeia de acontecimentos não-planejados, e nem o produto de misteriosos processos de desenvolvimento. Ela resulta da vontade e do poder do Deus de paz, santidade e amor.
Deus, o Pai de todos. Ele é o Pai de toda a humanidade, no sentido de que é o Criador e deseja ter relacionamento pessoal com cada indivíduo. A Palavra de Deus afirma: “Um só Deus e Pai de todos” (Efésios 4:6). Portanto, Deus não é um poder impessoal. O Deus vivo Se revelou em Jesus Cristo. Ele vive para sempre, é santo, governa sobre tudo, e é amor (1 João 4:8).
Deus deseja salvar a todos por meio de Jesus Cristo. Recebemos nossa vida natural para que O busquemos e O encontremos. Os que foram conduzidos ao arrependimento pela bondade de Deus (Romanos 2:4) e creram no Salvador, Jesus Cristo, são perdoados e recebem todos os maravilhosos dons que Ele concede aos Seus. Ele é o Deus que preenche o vazio de cada coração. O apóstolo Paulo finalizou seu sermão aos atenienses com as seguintes palavras: “Deus… anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam” (Atos 17:30).
Deus será o Juiz de todos. Atualmente Cristo ainda é Salvador, mas logo será Juiz. Sua ressurreição, testificada por muitos de Seus contemporâneos e enfatizada pela Palavra de Deus, Lhe garante o trono de julgamento (Atos 17:31). Porém, o desejo de Deus não é sentenciar nem punir as pessoas, mas Ele “quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (1 Timóteo 2:4).

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

PAIZINHO


E, porque sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai
(Gálatas 4:6).

PAIZINHO

Através da palavra aramaica “Aba”, uma criança expressava um sincero e afetuoso relacionamento com seu pai.
Na Palavra de Deus encontramos apenas uma única ocasião na qual o Senhor Jesus usou essa expressão. Quando estava no Getsêmani, ajoelhado com o rosto no pó, agonizando em sua alma diante do horror da cruz do Calvário. Nessa situação, Ele orou: “Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres” (Marcos 14:36).
Em Gálatas 4, o apóstolo Paulo mostra que o Senhor Jesus redimiu a todos os que se encontravam debaixo da lei, libertando-os dela. Portanto, eles não eram mais escravos (sob a lei), e sim filhos de Deus. Todos os redimidos da presente era pertencem à companhia dos filhos, até aqueles que jamais estiveram sob a lei judaica, no caso das nações gentias. Foi essa a razão pela qual Deus enviou o Espírito de Seu Filho ao nosso coração. E somente assim, somos capazes de chamá-Lo de “Aba, Pai”.
O Espírito Santo deseja encher nosso coração do desejo de nos aproximarmos de Deus como filhos que desfrutam de um íntimo relacionamento com o Pai celestial.

Gratos, Pai, por Tua graça,
Teu amor e Teu poder,
Pois, da trilha do pecado
Nos aproximaste a Ti.
“Aba, Pai” exclamam filhos,
pecadores redimidos –
Teu Espírito nos diz
que Teu nome é “Aba-Pai”!
(Hinos Espirituais, n° 17, estr. 1)

domingo, 3 de novembro de 2013

1 Reis 7:13-26


A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus
(Apocalipse 3:12).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 REIS (Leia 1 Reis 7:13-26)

Para a confecção do tabernáculo e dos itens ali contidos, o Senhor designou Bezalel, um talentoso artífice, cheio “do Espírito de Deus, de habilidade, de inteligência e de conhecimento, em todo artifício” (Êxodo 31:2-3). Para a fabricação dos objetos de bronze, Salomão chamou Hirão, rei de Tiro, também um artífice “cheio de sabedoria, e de entendimento, e de ciência para fazer toda obra de bronze” (v. 14). Que nós igualmente busquemos essas qualidades espirituais; pois assim o Senhor poderá usar-nos para fazer todo tipo de obras.
O primeiro projeto de Hirão foi a fundição de dois grandes pilares com seus esplêndidos capitéis. Lembremos a promessa do Senhor à igreja de Filadélfia: “Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus”. O Senhor disse àqueles crentes: “Conheço as tuas obras… que tens pouca força” (Apocalipse 3:12, 8). Porém os nomes que Salomão deu às colunas, Jaquim e Boaz, significam respectivamente “Ele estabelece” e “Força”. Preciosa resposta à presente condição dos redimidos: se experimentamos fraqueza neste mundo, existe estabilidade e força eternas no céu, cuja glória o templo representa.

sábado, 2 de novembro de 2013

“É O FIM DE TUDO…”???

Vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz… e… sairão
(João 5:28-29).

“É O FIM DE TUDO…”???

Marie Curie (1867-1934) foi uma das cientistas mais conhecidas de todos os tempos. Ganhou o prêmio Nobel duas vezes. Seu marido Pierre também foi um pesquisador famoso, e também um ganhador do Nobel. No entanto, morreu aos 46 anos de idade devido a um acidente, no qual sua cabeça foi esmagada pela roda de uma carruagem.
Após o funeral, Marie escreveu algo chocante em seu diário: “Nós o observamos no fundo da grande cova. A sepultura estava repleta de coroas de flores. Pierre está dormindo seu sono definitivo. É o fim de tudo, de tudo…”
É compreensível a dor de uma mulher que lamenta por seu amado marido, com o qual havia trabalhado por muitos anos. Ela não tinha esperanças de encontrá-lo no porvir: “É o fim de tudo, de tudo…”
Contudo, a morte não é o fim de tudo. Jesus Cristo declarou isso e Sua própria ressurreição demonstra essa verdade. A existência do homem não acaba com a morte: seu espírito tem de comparecer diante de Deus para prestar contas.
Hoje Deus oferece a todos o perdão dos pecados por meio do sacrifício expiatório de Jesus Cristo. Quem rejeita tal oferta de Deus um dia será julgado de acordo com suas obras. Mas quem confessa sua culpa diante dEle, reivindicando para si mesmo a obra de Cristo pela fé, recebe o perdão e tem a seguinte segurança: “Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna” (1 João 5:13).

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

PODEROSO E IMPOTENTE AO MESMO TEMPO

Nenhum homem há que tenha domínio sobre o espírito, para o reter; nem tampouco tem ele poder sobre o dia da morte
(Eclesiastes 8:8).

PODEROSO E IMPOTENTE AO MESMO TEMPO

Na tragédia grega Antígona, escrita por Sófocles, cerca de 2400 anos, o coro diz: “Há muito poder vivo; e nada é mais poderoso que o homem”. Então se segue um relato admirável de feitos em que a poderosa criatura demonstra sua maestria. Como marinheiro, o homem conquista o mar; como habitante do planeta, arranca da terra recursos inesperados; como poeta, trabalha as palavras sabiamente; como filósofo comanda o vôo do pensamento que é mais rápido que o vento; como planejador e arquiteto, constrói grandes edificações; como médico, pode prevenir e controlar epidemias e doenças terríveis.
Esses são de fato realizações incríveis! Considerando o cenário todo, o homem não tem mesmo razão para se exaltar? Mas o tributo termina com a seguinte observação: “Somente diante da morte ele é impotente!”. Sem Deus, a glória humana acaba em desespero e impotência.
O poder e a habilidade do homem têm fim quando entram em conflito com os propósitos de Deus. Quando os elementos da natureza rugem, a única coisa que os homens fazem é simplesmente observar todas as suas obras e esforços serem destruídos, e até mesmo a vida lhes ser tirada. E assim também acontece com a morte. “Nenhum homem… tem poder sobre o dia da morte.” Não sabemos quando morreremos, e não podemos adiar o momento determinado por Deus. Mas nossa existência não termina com a morte, pois “aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hebreus 9:27).
Todos os que conhecem o Senhor Jesus Cristo como Senhor e Salvador não precisam se preocupar com o horror da morte. Para os filhos de Deus, a morte é um “servo” que os conduz a Cristo e à eterna felicidade celestial.