Porém, se alguma pessoa comer a carne do sacrifício pacífico,
que é do SENHOR, tendo ela sobre si a sua imundícia, aquela pessoa será
extirpada do seu povo
(Levítico
7:20).
A OFERTA DE PAZ (2)
A oferta de paz significa a comunhão do adorador com Deus. Aqui
o ofertante come do sacrifício que pertence ao Senhor. Portanto, para um
israelita, era uma questão muito séria estar com qualquer tipo de impureza
neste momento, pois traria profanação à presença de Deus!
Essa é uma lição para os redimidos: se quiserem ter comunhão com
o sacrifício de Cristo na ceia do Senhor, eles têm de se guardar de qualquer
forma de mal. Em Israel quem não se encaixasse nos requisitos da lei no tocante
à pureza, incluindo comer da carne do sacrifício de paz, era “extirpado do
povo”.
Um cristão que participa da mesa do Senhor ocultando pecados se
expõe ao julgamento de Deus. Alem disso, se não se submete a uma auto-análise,
condenando o mal que estiver em si, pode ser excluído da comunhão. “Tirai,
pois, dentre vós a esse iníquo” (1 Coríntios
5:13). Se isso não acontece, toda a congregação se abre à disciplina
divina.
Em Corinto, muitos participavam da ceia de maneira indigna,
portanto, Paulo declarou em sua primeira epístola que “por causa disto há entre
vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem”[ou seja, morreram] (11:30). É mais que necessário para o adorador
examinar a si mesmo diante da ceia do Senhor - e não apenas só ali – para
verificar se sua vida se alinha com os ensinos bíblicos. “Se nós nos
julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados” (v.
31). Viver em pecados, pelos quais Cristo sofreu e morreu, e ainda
participar da ceia do Senhor como se tudo estivesse em ordem é provocar Deus!
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