sexta-feira, 1 de novembro de 2013

PODEROSO E IMPOTENTE AO MESMO TEMPO

Nenhum homem há que tenha domínio sobre o espírito, para o reter; nem tampouco tem ele poder sobre o dia da morte
(Eclesiastes 8:8).

PODEROSO E IMPOTENTE AO MESMO TEMPO

Na tragédia grega Antígona, escrita por Sófocles, cerca de 2400 anos, o coro diz: “Há muito poder vivo; e nada é mais poderoso que o homem”. Então se segue um relato admirável de feitos em que a poderosa criatura demonstra sua maestria. Como marinheiro, o homem conquista o mar; como habitante do planeta, arranca da terra recursos inesperados; como poeta, trabalha as palavras sabiamente; como filósofo comanda o vôo do pensamento que é mais rápido que o vento; como planejador e arquiteto, constrói grandes edificações; como médico, pode prevenir e controlar epidemias e doenças terríveis.
Esses são de fato realizações incríveis! Considerando o cenário todo, o homem não tem mesmo razão para se exaltar? Mas o tributo termina com a seguinte observação: “Somente diante da morte ele é impotente!”. Sem Deus, a glória humana acaba em desespero e impotência.
O poder e a habilidade do homem têm fim quando entram em conflito com os propósitos de Deus. Quando os elementos da natureza rugem, a única coisa que os homens fazem é simplesmente observar todas as suas obras e esforços serem destruídos, e até mesmo a vida lhes ser tirada. E assim também acontece com a morte. “Nenhum homem… tem poder sobre o dia da morte.” Não sabemos quando morreremos, e não podemos adiar o momento determinado por Deus. Mas nossa existência não termina com a morte, pois “aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hebreus 9:27).
Todos os que conhecem o Senhor Jesus Cristo como Senhor e Salvador não precisam se preocupar com o horror da morte. Para os filhos de Deus, a morte é um “servo” que os conduz a Cristo e à eterna felicidade celestial.

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