Nenhum homem há que tenha domínio sobre o espírito, para o
reter; nem tampouco tem ele poder sobre o dia da morte
(Eclesiastes
8:8).
PODEROSO E IMPOTENTE AO MESMO TEMPO
Na tragédia grega Antígona, escrita por Sófocles, cerca de 2400
anos, o coro diz: “Há muito poder vivo; e nada é mais poderoso que o homem”.
Então se segue um relato admirável de feitos em que a poderosa criatura
demonstra sua maestria. Como marinheiro, o homem conquista o mar; como
habitante do planeta, arranca da terra recursos inesperados; como poeta,
trabalha as palavras sabiamente; como filósofo comanda o vôo do pensamento que
é mais rápido que o vento; como planejador e arquiteto, constrói grandes
edificações; como médico, pode prevenir e controlar epidemias e doenças
terríveis.
Esses são de fato realizações incríveis! Considerando o cenário
todo, o homem não tem mesmo razão para se exaltar? Mas o tributo termina com a
seguinte observação: “Somente diante da morte ele é impotente!”. Sem Deus, a
glória humana acaba em desespero e impotência.
O poder e a habilidade do homem têm fim quando entram em
conflito com os propósitos de Deus. Quando os elementos da natureza rugem, a
única coisa que os homens fazem é simplesmente observar todas as suas obras e
esforços serem destruídos, e até mesmo a vida lhes ser tirada. E assim também
acontece com a morte. “Nenhum homem… tem poder sobre o dia da morte.” Não
sabemos quando morreremos, e não podemos adiar o momento determinado por Deus.
Mas nossa existência não termina com a morte, pois “aos homens está ordenado
morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hebreus
9:27).
Todos os que conhecem o Senhor Jesus Cristo como Senhor e
Salvador não precisam se preocupar com o horror da morte. Para os filhos de
Deus, a morte é um “servo” que os conduz a Cristo e à eterna felicidade
celestial.
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