“Porque toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem
como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; mas a palavra do
Senhor permanece para sempre”
(1 Pedro
1:24-25)
EM BUSCA DE ALGO PERMANENTE
Tudo neste mundo está sujeito à lei da transitoriedade. “Tudo
tem o seu tempo determinado”, diz Salomão em Eclesiastes 3:1-8. Portanto, as
pessoas deveriam se interessar por coisas que sobrevivessem ao tempo. No
entanto, acontece exatamente o contrário: o ser humano está cada vez mais
voltado para o que não dura. Não se pensa no Criador, nem em Suas leis, nem em
Sua existência. O que se procura são os prazeres da vida, quase sempre
associados ao pecado. E a Bíblia nos diz que o fim desse caminho é o inferno.
Um famoso jogador de futebol quis escapar de tal destino. “Eu
ficava cheio de orgulho quando marcava um gol em uma partida importante e era
aclamado com êxtase pelos fãs. Mas na mesma noite, na quietude do meu quarto,
sentia como todo aquele entusiasmo e fama passavam rapidamente. Qual é o
sentido disso? O que vale a pena na vida? Será que existe algo melhor?”
“Comecei a procurar por preenchimento e satisfação. Sabia em meu
coração que só Deus poderia satisfazer minha necessidade. Pouco tempo depois,
encontrei em Jesus Cristo a paz e o descanso que tanto procurei, e que jamais
encontrei no mundo.”
O Senhor Jesus Cristo se tornou o centro da vida daquele
jogador. E da mesma maneira que a “palavra do Senhor”, a alegria que vem de
Deus também permanece para sempre.
terça-feira, 30 de julho de 2013
UMA ESPADA AFIADÍSSIMA
Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante
do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do
espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções
do coração
(Hebreus
4:12).
UMA ESPADA AFIADÍSSIMA
Durante uma conversa com o pregador R. C. Norton, alguns amigos
falaram que ele sempre colocava grande ênfase na Bíblia. Um deles por fim
perguntou: “O que o senhor faz quando encontra alguém que não reconhece a
Bíblia como Palavra de Deus e não acredita na autoridade dela? Faz algum
sentido citar versículos bíblicos neste caso?”.
Norton olhou para ele e respondeu: “Imagine que eu esteja
envolvido em uma luta de espadas com alguém. Você acha que eu deixaria minha
espada na bainha simplesmente porque meu oponente afirma que ela não está
afiada?”
Um dia a agudeza da Palavra de Deus será vista no julgamento de
todos os que rejeitaram o Senhor Jesus Cristo. O Senhor Jesus declarou: “Quem
me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a
palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia” (João 12:48).
Hoje a Palavra de Deus prova que é “viva e poderosa” iluminando
nossos mais secretos “pensamentos e intenções” com a luz divina. O que importa
é como reagimos a ela. A “palavra da verdade” se torna o “evangelho da
salvação” no momento em que alguém reconhece o veredito da Palavra e obedece ao
chamado de Cristo (Efésios 1:13).
segunda-feira, 29 de julho de 2013
PODER PARA VIR E VOLTAR
Ouvistes que eu vos disse: Vou, e venho para vós
(João 14:28).
PODER PARA VIR E VOLTAR
O Filho de Deus voluntariamente assumiu a forma de servo e Se
tornou Homem, apesar de ser “o verdadeiro Deus e a vida eterna” (1 João 5:20). Não obstante tal despojamento,
Seu divino poder e amor constantemente brilharam. Ele foi rejeitado, odiado por
Seu próprio povo, que zombou dEle e por fim O crucificou.
Se os judeus pensaram que haviam se livrado do Homem que sempre
lhes falou a verdade, cometeram um enorme erro. Se Ele não houvesse Se
sacrificado voluntariamente, os judeus definitivamente não poderiam tê-Lo
matado. Ele mesmo afirmou: “Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou;
tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi
de meu Pai” (João 10:18). Pilatos se
espantou pelo fato do Senhor ter morrido tão rápido. Mas o Senhor Jesus disse
explicitamente: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lucas 23:46).
Em João 16:5, lemos: “Agora vou para aquele que me enviou”. Isso
demonstra que o Senhor não precisou de nenhuma ordem para voltar ao Pai. Ele
agora está entronizado na glória, esperando o momento quando a última pedra
viva será acrescentada à Igreja. Então Ele se levantará para receber Seus
amados, vindos do mundo, com som de trombeta, sem que o Pai O envie. As
Escrituras não dão qualquer indicativo de que o Pai irá enviá-Lo com tal
propósito.
domingo, 28 de julho de 2013
2 Samuel 24:14-25
Não oferecerei ao SENHOR, meu Deus, holocaustos que não me
custem nada
(2 Samuel 24:24).
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 SAMUEL (Leia 2 Samuel 24:14-25)
O castigo divino está prestes a cair sobre a nação. O censo dos
guerreiros estava completo quando o número deles foi diminuído pela
pestilência. É como se Deus dissesse a Davi: “Minha é a prerrogativa para
construir ou destruir em três dias essa nação que você levou quase dez meses
para contar”.
A resposta de Davi às terríveis opções apresentadas é bela:
“Caiamos nas mãos do SENHOR, porque muitas são as suas misericórdias” (v. 14). Ele conhecia o coração de Deus e, mesmo
sob disciplina, sua confiança no amor divino não se abala. Essa confiança nunca
seria frustrada. Novamente, o pecado do homem é uma oportunidade de Deus
demonstrar os maravilhosos recursos de Sua misericórdia e perdão. “Basta”, o
Senhor diz quando o fruto que Ele espera é produzido em nosso coração.
Um sacrifício é oferecido, e a eira de Araúna, o jebuseu, que o
rei comprou mais tarde se tornou o lugar para o templo.
Davi não ofereceria ao Senhor sacrifícios queimados que não lhe
custassem nada (v. 24). Pense na oferta de
Maria nos evangelhos; ela também trouxe ao Senhor Jesus um perfume caríssimo (João 12:3).
sábado, 27 de julho de 2013
POR QUE DEUS PERMITE ISSO?
Receberemos o bem de
Deus, e não receberíamos o mal?
(Jó 2:10).
POR QUE DEUS PERMITE ISSO?
Essa é uma pergunta que as pessoas sempre fazem. É só pensarem
em guerras, matanças, AIDS, catástrofes naturais, terrorismo, etc. Então me
permita fazer outra pergunta: por que pensamos dessa maneira tão negativa? Já
consideramos todo o bem que Deus nos concede? Por exemplo, a saúde, a família,
a natureza, comida e tantas outras coisas boas. Deus é obrigado a nos conceder
isso ou Ele nos dá pela Sua bondade?
Pensemos um pouco sobre o mundo nas últimas 24 horas. Quanta
maldade, perversão, violência e corrupção aconteceram sob a imensa paciência de
Deus? Isso não é pouca coisa!
E como Deus reage? Ele já fechou a porta da graça, da
reconciliação e da prontidão para perdoar? De jeito nenhum! Todos, bons e maus,
continuam a viver e a desfrutar de Suas bênçãos. Mas quem Lhe agradece por
isso? Quem se incomoda em parar e pensar no Doador desses benefícios?
Porém, tão logo um sofrimento nos alcança, o nome de Deus é
pronunciado, seguido de um “Por quê?”, às vezes raivoso. Jó estava bem
familiarizado com tal pergunta. Ele havia aceitado alegremente o bem que Deus
lhe concedera, e em sua provação não se afastou dEle, mesmo durante o longo
tempo no qual não recebeu qualquer resposta.
O ponto crucial é apreciar o
Deus que nos dá, e não somente o que Deus nos dá. Seu maior presente
para nós foi Seu Filho, Jesus Cristo, que entrou na morte para que tivéssemos
vida. Ele é a resposta para todos os nossos porquês.
sexta-feira, 26 de julho de 2013
EXERCÍCIO INÚTIL
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes
três, mas o maior destes é o amor
(1 Coríntios
13:13).
EXERCÍCIO INÚTIL
Certa mulher com a qual conversei me disse que fazia exercícios
espirituais: meditação e soul-searching*.
Além disso, guardava uma hora de absoluto silêncio. O tema de seus exercícios
estava em 1 Coríntios 13, o capítulo do amor. Um teólogo, líder do grupo onde
estava inserida, recentemente havia dado uma palestra na qual ela anotara a
seguinte afirmação: “Encontramos fé nos muçulmanos, esperança nos judeus, e
amor nos cristãos”. O que dizer sobre isso então?
Qualquer fé que não tenha por fundamento o Senhor Jesus de
Nazaré e Sua obra realizada na cruz não tem nenhuma utilidade diante de Deus.
Precisamos de segurança no que se refere à eternidade. Uma religião que não
reconhece o Salvador Jesus Cristo como Filho de Deus não pode oferecer isso,
pois despreza Sua obra de redenção: única garantia da salvação.
Os judeus têm uma esperança, sim: eles aguardam o Messias
prometido no Antigo Testamento. Mas quando Ele veio, O crucificaram. Desde
então não há qualquer esperança baseada na lei de Moisés. Em tempos futuros, um
remanescente da nação olhará para Aquele “a quem traspassaram” (Zacarias 12:10) com arrependimento e pranto.
Por causa da graça de Deus, eles serão salvos.
O amor do qual 1 Coríntios 13 fala não é encontrado automaticamente
nos que se dizem cristãos. Nem pode ser alcançado por qualquer técnica,
esforço, ou ensino. Ele só é vivido em um íntimo relacionamento com Deus, Fonte
de onde emana. Mas o amor de Deus está derramado no coração dos que crêem no
Redentor, Jesus Cristo, pelo Espírito Santo (Romanos
5:5). Sem tal amor, toda atividade cristã é meramente como “o metal que
soa ou como o sino que tine” (1 Coríntios 13:1).
*Análise da alma (tradução livre):
exercício espiritual no qual se procura esquadrinhar pensamentos, motivações,
sentimentos profundos com o objetivo de auto-conhecimento.
quinta-feira, 25 de julho de 2013
OS VERDADEIRAMENTE FELIZES
Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo
pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e
em cujo espírito não há engano
(Salmo 32:1-2).
OS VERDADEIRAMENTE FELIZES
É nosso desejo que todos os que lessem o versículo acima
pudessem confirmar as palavras do salmista com absoluta convicção.
Perguntemos a nós mesmos: será que eu tenho a certeza que Deus
não me imputa nenhuma maldade e que em meu espírito não há engano, como o
versículo 2 afirma? Sou capaz de me alegrar em Jesus Cristo e na certeza da
salvação?
Se as respostas forem sim, somos de fato pessoas felizes. Mas
aqueles cujas respostas foram negativas não deveriam descansar enquanto não
encontrassem a salvação e a alegria no Senhor Jesus.
A segurança da salvação pode ser obtida somente pela fé sem
reservas na Palavra de Deus. Deus é justo e santo, e o pecado tem sua
recompensa: a morte, a eterna separação de Deus. Deus nos concede o perdão
unicamente porque Jesus Cristo morreu por nossos pecados no Calvário. Ele os
julgou em Seu próprio Filho. O Senhor Jesus, Cordeiro de Deus, é a propiciação
pelos nossos pecados (1 João 2:2). Todos
os que se colocam debaixo da proteção de Seu sangue irão afirmar isso, pois
reconhecem que o Senhor morreu por causa da culpa deles.
Ninguém está excluído de receber Seu perdão, por melhor ou pior
que se considere. Todos podem vir e recebê-lo. Porém há um tipo de pessoa para
o qual Deus retém o perdão: os que recusam essa maravilhosa mensagem. Se tantos
não são salvos é porque durante a vida jamais se reconheceram como pecadores
perdidos. Pensaram que não tinham necessidade de um Senhor e Salvador.
Consequentemente, não creram nEle. Consequentemente, se excluíram de tudo o que
Deus podia lhes oferecer: Sua vida, Seu perdão, Seu amor, um relacionamento
íntimo e eterno, etc.
“Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada.”
quarta-feira, 24 de julho de 2013
O QUE É O PECADO?
Me deste trabalho com os teus pecados, e me cansaste com as
tuas iniqüidades. Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor
de mim, e dos teus pecados não me lembro
(Isaías 43:24-25).
O QUE É O PECADO?
“Pecado” é um conceito moral. Não é uma questão de simplesmente
transgredir regras, como nas dietas, ou qualquer coisa do tipo. “Pecado”
designa cada forma de erro moral.
Podemos pecar contra Deus e contra nossos semelhantes. Portanto,
é difícil entender porque essa palavra caiu em tamanho descrédito a ponto da
maioria considerá-la obsoleta, tendo-a banido de seu vocabulário. Até mesmo as
pessoas que dizem não crer em Deus geralmente reconhecem que têm certas obrigações
para com os demais e que o pecado é uma violação destas. Então por que tanta
aversão a essa palavra?
A razão está no fato de que, quando falhamos ao reconhecer a
autoridade de Deus, instantaneamente perdemos nossa integridade em relação aos
outros seres humanos. No que se refere às leis, vivemos de acordo com o lema:
“Tudo é permitido desde que você não seja descoberto”. Essa é a estrada para o
declínio. Um padrão moral verdadeiro tem de se originar fora da sociedade
humana, ou seja, tem de vir de Deus. Ele é a autoridade que decide o que é
pecado, mas que também o perdoa, quando existe uma vontade genuína no pecador
de ser perdoado. Sem tal disposição, nossos pecados continuarão cansando o
Senhor, que não vai ignorá-los, nem deixar que passem impunes. O mesmo Deus que
oferece o perdão é o que declara àqueles que pensam que pecado é algo
ultrapassado, um mero conceito religioso: “Assim eu também te enfraquecerei,
ferindo-te e assolando-te por causa dos teus pecados” (Miquéias 6:13).
terça-feira, 23 de julho de 2013
UMA AFIRMAÇÃO PENETRANTE
Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo
que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus… O que é
nascido da carne é carne, e o que é nascido do espírito é espírito. Não te
maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo
(João 3:3,
6-7).
UMA AFIRMAÇÃO PENETRANTE
O evangelista J. T. Smith certa vez pregou sobre o texto acima
para uma grande congregação. No final, ele declarou em alto e bom tom para cada
ouvinte ali presente: “Querido amigo, nunca tente substituir o novo nascimento
por qualquer outra coisa. Você pode ser membro de uma igreja, mas não significa
que nasceu de novo”.
Então apontou para o sacerdote sentado à sua esquerda e continuou:
“Você pode até ser um sacerdote, mas ainda não ter nascido de novo”. Depois
virou para a direita e olhando para o membro mais velho do conselho da igreja,
disse: “Você pode até ter um cargo importante como esse meu amigo, o presidente
do conselho da igreja, e igualmente não ter nascido de novo”.
Algum tempo depois, J. T. Smith recebeu uma carta deste último
homem. “Você me leu feito um livro. Eu tive vários cargos em igrejas por trinta
anos sem jamais conhecer a alegria da qual os crentes falavam. Eu fazia o meu
serviço conforme me era requerido, embora sempre tenha sido difícil. Eu não
conhecia a mim mesmo. Mas no instante em que você me apontou o dedo, compreendi
a raiz dos meus problemas: nunca havia nascido de novo.”
Eles se encontraram, leram a Bíblia, oraram. Por fim, a
penetrante Palavra de Deus invadiu o coração duro de um homem que conhecia as coisas de Deus sem jamais ter conhecido
o próprio Deus. Ele confessou sua
culpa, se arrependeu de seus pecados e creu no Senhor Jesus. E nasceu de novo.
E você, leitor, é
nascido de novo?
segunda-feira, 22 de julho de 2013
A PÁSCOA
Vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre
vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito
(Êxodo 12:13).
A PÁSCOA
A Páscoa é uma figura da cruz de Cristo nos protegendo do
julgamento divino. “Ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os
homens até aos animais” (v. 12). Somente
por meio do sangue do cordeiro pascal Israel poderia ser salvo desse
julgamento. A expiação havia sido feita pelos pecados de Israel, “para que o
destruidor dos primogênitos lhes não tocasse” (Hebreus
11:28). O sangue nos umbrais era a prova. Ele manteve o anjo destruidor
fora da casa e significava segurança para a família que estava dentro dela.
O cordeiro era para ser assado no fogo – uma ilustração de
Cristo, que se submeteu em nosso favor, tanto físicamente quanto nas
profundezas de Sua alma, ao justo julgamento de Deus. Sob a proteção do sangue,
os israelitas foram instruídos a comerem o cordeiro com ervas amargas.
Portanto, Cristo também agora é o precioso “alimento” para o coração dos que
crêem. Eles comem o Cordeiro que por eles morreu com ‘ervas amargas’, ou seja,
com uma profunda consciência da gravidade dos pecados e da morte. Mas fazem
isso com perfeita paz e com entendimento, sabendo que o pecado deles já foi
expiado.
Em Seu amor Deus deu aos israelitas um cordeiro capaz de
suportar o julgamento que eles mereciam. O amor divino poupou o povo que não
tinha condições de escapar por eles mesmos do terrível juízo que viria.
Assim também aconteceu com o Senhor Jesus. O Pai nos deu o
Cordeiro imaculado, perfeito, santo, que suportou todo o castigo que nos traz a
paz (Isaías 53:5). Louve-O, exalte-O,
agradeça ao Senhor Jesus por tão grande amor!
domingo, 21 de julho de 2013
2 Samuel 24:1-13
Ó SENHOR, peço-te que traspasses a iniqüidade do teu servo;
porque tenho procedido mui loucamente
(2 Samuel 24:10).
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 SAMUEL (Leia 2 Samuel 24:1-13)
Davi cometeu mais um pecado: ele mandou recensear o povo. O
versículo 1 parece desculpá-lo sob a alegação de que o Senhor o incitou a fazer
isso. Mas a passagem de 1 Crônicas 21:1 revela que Satanás era o agente maligno
que o Senhor permitiu agir para castigar Israel e depois disso demonstrar Sua
graça. O inimigo apenas atingiu seu objetivo por causa do orgulho do rei,
orgulho de governar uma nação numerosa e de ter um poderoso exército. O orgulho
nos leva à auto-suficiência e ao esquecimento de que apenas a graça de Deus faz
de nós quem somos e nos dá o que possuímos. Davi em seus melhores dias tinha
reconhecido esse fato: “Quem sou eu, SENHOR Deus, e qual é a minha casa, para
que me tenhas trazido até aqui?… Quem há como o teu povo, como Israel?” (7:18, 23). A glória de Israel não se devia à
força nem ao número de seus guerreiros, como no caso das outras nações. Estava
centrada no nome do Senhor, de quem eles eram povo (Salmo
20:7)!
Joabe, embora não fosse um homem temente a Deus, enxerga mais
claramente que Davi e tenta dissuadi-lo desse propósito. Em vão! O censo é
feito; e mal os números são relatados, o rei percebe sua insensatez. Apesar de
seu arrependimento, mais uma vez ele é confrontado com os “procedimentos
governamentais de Deus”.
sábado, 20 de julho de 2013
PEIXE FRESCO – PRATICAMENTE VIVO
Deus… estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos
vivificou juntamente com Ele (pela graça sois salvos)
(Efésios
2:4-5).
PEIXE FRESCO – PRATICAMENTE VIVO
Vi esse anúncio na vitrine de uma peixaria. Foi uma ideia
original assegurar aos consumidores que os peixes naquele estabelecimento,
ainda que mortos, estavam singularmente vivos e frescos. Comecei a meditar nas
pessoas “quase vivas”, porém mortas em delitos e pecados aos olhos de Deus. A
maioria acredita que todos os indivíduos possuem dentro de si uma semente da
vida espiritual, bastando ser cultivada com boas obras ou ações corretas, que
Deus ficará satisfeito. A Bíblia não ensina nada disso. Ao contrário! Ela
afirma que apenas “quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus
não tem a vida” (1 João 5:12).
A Palavra de Deus diz literalmente que uma pessoa pode estar fisicamente viva mas espiritualmente morta. Essa é a condição
de todos os seres humanos que nascem neste planeta, pois todos pecaram, em
determinada medida, e são culpados diante de Deus.
Porém o versículo de hoje fala sobre salvação. É fácil
compreender que um cadáver não pode fazer nada por sua salvação. E tais são os
“quase vivos”, que levam uma vida honrada, ou pelo menos normal, mas que não
podem redimir a si mesmos. O orgulho humano os impede de aceitar essa verdade.
Contudo, a salvação vem exclusivamente de Deus e é Ele quem dita as regras.
Somente Ele pode nos dar Sua própria vida, e fará isso por todos os que
admitirem sua culpa, e crerem em Jesus Cristo e na obra do Calvário.
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem
de vós, é dom de Deus. Não vem de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9).
sexta-feira, 19 de julho de 2013
PODER PARA TRANSFORMAR VIDAS
E caí por terra, e ouvi uma voz que me dizia: Saulo, Saulo,
por que me persegues? E eu respondi: Quem és, Senhor?
(Atos 22:7-8).
PODER PARA TRANSFORMAR VIDAS
Não é todo mundo que passa por uma experiência de conversão como
a de Saulo de Tarso. Contudo, em relação à forma como sua vida mudou, podemos
perceber características marcantes que sempre se manifestam em uma pessoa que
se volta para Deus.
Sob a luz de Deus, Saulo foi submetido a uma completa mudança de
mente. Ele agora via seu passado como Deus o via e admitiu que o julgamento de
Deus era justo.
Por meio das palavras: “Quem és, Senhor?”, ele reconheceu a
autoridade do Senhor Jesus, que cruzou seu caminho.
Com a pergunta: “Senhor, que farei?” (v. 10), Saulo confessou a Cristo como seu Senhor e demonstrou
sua obediência. Agora desejava fazer o que agradava ao Senhor.
Ananias, o discípulo do Senhor, iria reconhecer Saulo pelo fato
deste estar orando. Ao falar com Deus, Saulo estava expressando sua dependência
do Senhor e sua confiança nEle.
Ele foi cheio do Espírito Santo e confessou publicamente sua fé
no Senhor por meio do batismo.
Ele foi preparado para servir ao Senhor e pregou “provando que
aquele era o Cristo” (Atos 9:22).
Sua conversão foi genuína e isso pôde ser comprovado quando foi
recebido pelos discípulos do Senhor e desfrutou de comunhão prática com eles.
A nova vida proveniente de Deus é demonstrada externamente. Quando
essa vida eterna é manifesta em um cristão tão claramente quanto no caso de
Saulo de Tarso, isso se torna um testemunho maravilhoso para o Senhor e que
demonstra o poder de Deus para transformar vidas.
quinta-feira, 18 de julho de 2013
ELE APROVEITOU A OPORTUNIDADE!
E aconteceu que chegando ele perto de Jericó, estava um cego
assentado junto do caminho, mendigando… Então clamou, dizendo: Jesus, Filho de
Davi, tem misericórdia de mim
(Lucas 18:35,
38).
ELE APROVEITOU A OPORTUNIDADE!
O Senhor Jesus estava indo para Jerusalém onde, dentro de poucos
dias, seria traído, sentenciado à morte e crucificado. Foi nessa rota que
passou perto de Jericó e encontrou esse mendigo cego.
Esse homem sentia o peso de sua necessidade todos os dias. Ele
era inteiramente dependente da compaixão de seus semelhantes. E agora um grupo
diferente agitava o lugar. Que chance de conseguir um bom dinheiro! Mas quando
ouviu que um dos passantes era Jesus de Nazaré, não pensou mais nas esmolas.
Sendo cego, ficava restrito ao local onde nasceu por causa da dificuldade de locomoção,
e não sabia muito sobre o Senhor. Mas o pouco que conhecia despertou sua
confiança. Uma coisa era certa: se alguém podia ajudá-lo e curá-lo, esse alguém
era o Senhor Jesus. Consequentemente esse encontro era a última chance para
aquele mendigo. O Senhor Jesus nunca mais passou por ali.
O Senhor demonstrou misericórdia para com o pobre homem. Ele
disse: “Vê; a tua fé te salvou”. E imediatamente ele passou a enxergar, e
seguiu o Senhor Jesus, glorificando a Deus.
Quando uma pessoa em extrema necessidade se propõe a clamar ao
Senhor Jesus, sempre haverá resistência. O cego foi ameaçado, e recebeu uma
palavra negativa. No entanto, a tentação de adiar o clamor pela misericórdia do
Senhor é mais perigosa. Não podemos usar de evasivas com Cristo. Temos de aproveitar
a oportunidade quando Ele passa e nos oferece Sua misericórdia e salvação.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
JESUS CHOROU
O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.
Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?
(Salmo 30:5;
João 11:40).
JESUS CHOROU
O Senhor Jesus, nosso Salvador, estava prestes a ressuscitar
Lázaro dos mortos. Por meio de Suas lágrimas, Ele Se identificou com a família
e o grupo de pranteadores na tristeza deles. Esse é um pensamento consolador
para todos os que perderam um ente querido.
O Senhor entrou em todas as provações e sofrimentos dos Seus de
maneira incompreensível para nós. Ele chorou porque viu as trágicas conseqüências
do pecado; não meramente porque Seu amigo tinha morrido, mas porque toda a
humanidade estava sob a sentença e o poder da morte devido ao pecado.
Pouco depois disso, Ele mesmo Se fez pecado, carregando o pecado
e enfrentando o julgamento na cruz em lugar do culpado. Essa obra de redenção
foi cumprida em favor dos que crêem nEle.
Marta, uma das irmãs do morto, testificou de forma maravilhosa
sua fé quando O encontrou. Mas ao se aproximar da tumba, sua fé começou a
vacilar. Então o Senhor a lembrou de Sua promessa: “Não te hei dito que, se
creres, verás a glória de Deus?”
Depois com um brado chamou Lázaro para fora, o qual apareceu
ainda envolto em faixas. O Senhor Jesus ordenou que o desatassem, para que ele
ficasse totalmente livre.
Que vitória sobre a morte! Muitos cristãos, que foram libertos
de seus pecados pela fé em Jesus Cristo, ainda estão amarrados por seus velhos
hábitos. A obra realizada no Calvário lhes dá completa liberdade!
terça-feira, 16 de julho de 2013
TUDO OU NADA
Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do
Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna
(1 João
5:13).
TUDO OU NADA
Há muitas pessoas que não negam nem a verdade nem os valores
morais dos ensinamentos do Senhor Jesus Cristo. Elas O consideram um homem
sábio, talvez até um profeta, mas se recusam à ideia dEle ser o Filho de Deus.
Quando o Senhor Jesus estava neste mundo, Ele declarou com todas
as letras que era o Filho de Deus. E o viveu plenamente, mesmo sabendo que o
final seria Sua crucificação. Não podemos crer em Jesus Cristo pela metade. Ele
exige tudo ou nada.
Tudo: você tem de crer
não apenas nos ensinos do Senhor Jesus, mas que Ele, o Filho de Deus, lhe amou
e Se entregou por você na cruz. Somente tal sacrifício pode reconciliá-lo com
Deus e lhe trazer a um relacionamento verdadeiro com Ele.
Nada: se você estiver
preparado para aceitar Seus ensinos sem crer que Ele é o Filho de Deus que
sacrificou a vida dEle por você, então tudo o que restará é uma religiosidade
superficial, árida e mortífera.
Essa é a razão pela qual todos têm de compreender o infinito
valor da obra de Jesus, o Filho de Deus: Sua morte na cruz expiou todos os
nossos pecados, que nos separavam de Deus. Quem crê nisso e se apodera dessa
verdade, experimenta a paz real, a paz com Deus, que Ele concede aos que creem por inteiro.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
ALGO PRA NÃO SE ESQUECER
Esta é a lei da expiação do pecado; no lugar onde se degola o
holocausto se degolará a expiação do pecado perante o SENHOR; coisa santíssima
é
(Levítico
6:25).
ALGO PRA NÃO SE ESQUECER
Em nenhuma das outras ofertas a santidade pessoal de Cristo é
apresentada mais distinta e adequadamente que na oferta da expiação do pecado.
“Coisa santíssima é.” “Tudo o que tocar a carne da oferta será santo… Todo o
homem entre os sacerdotes a comerá; coisa santíssima é” (vv. 27 e 29).
A respeito da oferta de alimentos se lê: “Coisa santíssima é,
como a expiação do pecado e como a expiação da culpa” (v. 17). Isso é significativo. No caso do holocausto, o Espírito
Santo não precisou enfatizar a santidade pessoal de Cristo tão meticulosamente.
Porém, para não permitir que esqueçamos da santidade do Senhor quando
consideramos o lugar que Ele tomou na oferta pelo pecado, somos relembrados
disso vez após vez.
Encontramos a mesma frase na lei da expiação da culpa (cap. 7:1-6). O Senhor Jesus nunca apareceu em
tamanha perfeição de caráter como o “Santo de Deus” do que no momento em que
foi feito pecado por nós no madeiro maldito. Toda a profanação e repugnância
com as quais Ele se identificou na cruz apenas serviram para trazer à luz que
Ele de fato era “Santíssimo”.
Embora os pecados de Seus redimidos estivessem sobre Ele na
cruz, o Senhor mesmo não tinha pecado. Embora enfrentasse a ira de Deus, Ele
era o Amado do Pai; embora a luz da face divina tivesse se afastado dEle na
cruz, Ele enchia o coração do Pai. Como é insondável esse mistério! Quem pode
perscrutar sua profundidade? Quanta adoração devemos ao Senhor por todos
aqueles sofrimentos que passou por nós nas três horas de trevas! Meditar sobre
isso quebra toda a dureza e frieza de nosso coração.
domingo, 14 de julho de 2013
2 Samuel 23:13-39
E qualquer que tiver
dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos, em nome de
discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão
(Mateus 10:42).
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 SAMUEL (Leia 2 Samuel 23:13-39)
Temos aqui a lista de honra dos homens do rei. No passado, eles
lutaram e sofreram com ele; agora reinam também com ele (2 Timóteo 2:12). Uma gloriosa página na qual é fielmente
registrado cada nome, cada ato de heroísmo! Da mesma maneira, de todas as
coisas que o Senhor nos permitiu fazer por Ele, nada será esquecido. Ele
prometeu: “E quem der a beber, ainda que seja um copo de água fria, a um destes
pequeninos, por ser este meu discípulo, em verdade vos digo que de modo algum
perderá o seu galardão” (Mateus 10:42). Pense
no modo em que os três valentes se dirigiram ao poço de Belém; eles arriscaram
a própria vida por um pouco de água fresca! Mas o que fizeram para satisfazer o
desejo do líder que amavam foi, aos olhos dele, como um sacrifício. “Isso
fizeram aqueles três valentes” (v. 17).
Estamos prontos para praticar atos de devoção por amor ao nosso grande Mestre?
O Senhor estima com exatidão as dificuldades daquilo que
realizamos para Ele: matar um leão é extraordinário, porém a neve tornou essa
tarefa muito mais difícil para o corajoso Benaia. De fato, as Escrituras
enfatizam isso ao mencionar o clima.
Depois vem a lista dos nomes dos heróis. Estão todos ali;
precioso para o coração do rei, o fiel Urias está entre eles (v. 39). Por outro lado, apesar de todos os seus
feitos, o nome de Joabe não é incluído aqui.
sábado, 13 de julho de 2013
2. JUSTIFICAÇÃO
Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;
sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo
Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para
demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a
paciência de Deus; para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para
que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus
(Romanos
3:23-26).
2. JUSTIFICAÇÃO
Aqui está a solução de Deus para a propiciação, ou seja, para
que os culpados possam ser declarados justos.
Deus deu o Seu Filho, Jesus Cristo, para que Ele entrasse na
morte como o Substituto dos pecadores. O Senhor Jesus derramou Seu sangue para
expiar nossos pecados. A punição divina recaiu sobre Ele quando carregou sobre
Si a culpa dos pecadores perdidos ao Se colocar no lugar deles.
Podemos ser declarados justos apenas pela fé no Senhor Jesus e
em Seu sangue derramado por nós. Sua obra de redenção não nos é creditada
automaticamente. Como Jó, temos de reconhecer que não há possibilidade alguma
de nossa própria justiça nos justificar diante de Deus, por mais que vivamos
uma vida correta.
Para sermos justificados perante Deus não podemos confiar em nós
mesmos, mas somente no Senhor Jesus e em Sua morte vicária. Os que se
orgulharem de suas boas obras serão humilhados até ao pó. Mas quem se humilha
aos pés do Senhor, crendo nEle, receberão o perdão da culpa e do pecado.
sexta-feira, 12 de julho de 2013
EXPERIMENTE AS PERAS!
Abre tu os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua
lei… Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho
(Salmo 119:18
e 105).
EXPERIMENTE AS PERAS!
Viajando por uma vale situado ao norte da Itália, um pregador
passou por um famoso pomar. Ele falou ao proprietário sobre as necessidades
naturais e espirituais das pessoas. Por fim, ele lhe deu um Bíblia e pediu que
a lesse.
O fazendeiro exclamou: “Você diz que esse livro é a Palavra de
Deus, mas que prova você tem disso?”
O evangelista não respondeu à pergunta de imediato, mas se
voltou para o pomar e observou com grande interesse as belas frutas, muitas das
quais já estavam quase maduras. “Essas peras parecem muitas boas, mas quem pode
me afirmar que são de qualidade superior?”
“O que você quer dizer?”, perguntou o fazendeiro, ofendido.
“Você ainda nem as provou. Pegue uma ou duas e experimente.”
O pregador deu umas mordidas e elogiou a qualidade delas. “Essas
pêras são realmente excelentes. Agora você duvidou do meu livro assim como
duvidei de suas peras. Leia a Bíblia e irá descobrir que ela é a Palavra de
Deus.”
Talvez você, leitor, já tenha uma opinião preconcebida sobre a
Bíblia, tendo meramente lido algumas passagens aleatórias, ou mesmo livros
sobre ela, sem nunca a ter lido por inteiro. Quem investe esforço para lê-la
com seriedade faz importantes e preciosas descobertas:
Por meio da Bíblia aprendemos a conhecer Deus e Seu Filho, Jesus
Cristo.
O próprio Deus nos fala pessoalmente através de Sua Palavra, e
desperta nossa consciência.
Ele mostra as reais necessidades de nossos corações e nos
oferece Sua salvação.
quinta-feira, 11 de julho de 2013
1. JUSTIÇA
Como se justificaria o homem para com Deus?
(Jó 9:2).
1. JUSTIÇA
Jó sempre viveu em retidão e piedosa reverência, tanto quanto
possível para um humano; porém, mesmo assim sentia que não era totalmente justo
diante de Deus - razão da pergunta acima. Ele via a si mesmo como um pecador.
Jó também pensava: “Quem do imundo tirará o puro? Ninguém!” (Jó 1:8 e 14:4).
O homem não pode produzir a justiça que satisfaz a Deus e lhe
permite ingressar na eternidade. Ela vem do próprio Deus. Mas como?
Por causa de Seu infinito amor, Deus pode simplesmente declarar
alguém justo sem lidar com a questão do pecado e da culpa que temos?
Impossível! Se fosse assim, Ele seria cúmplice de toda a maldade humana. Que
tipo de justiça seria essa? Deus não renuncia a Sua justiça, pois “justiça e
juízo são a base do seu trono” (Salmo 97:2).
Agora imaginemos que Deus deixe Sua justiça operar livremente e
nos julgue de acordo com o que está registrado em Seus “livros”. Iríamos
receber o que merecemos. Mas isso não provaria o amor de Deus.
Então como o Deus de amor pode nos declarar justos sem abrir mão
de Sua justiça? Não existe uma saída para essa enrascada? Humanamente, não há
como escapar dessa aparente contradição, mas Deus providenciou um meio de Se
mostrar justo sem sacrificar Seu amor. Quer saber como? Leia a folhinha de
amanhã e descubra.
quarta-feira, 10 de julho de 2013
O MAJOR NÃO SABIA; MAS O PROFETA ISAÍAS SABIA
Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra
passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido
(Mateus
5:18).
O MAJOR NÃO SABIA; MAS O PROFETA ISAÍAS SABIA
Um major inglês conversava com um sacerdote cristão e exigia
deste uma prova clara e convincente de que a Bíblia é realmente a Palavra de
Deus, e que não tinha sido escrita por vontade de homens. O sacerdote sabia que
aquele major servira no Oriente Médio, viajara muito, e perguntou se ele já
tinha visitado a Babilônia. O major respondeu que sim e começou a falar
entusiasticamente sobre o que havia experimentado naquele lugar.
“As ruínas da Babilônia estão cheias de animais selvagens que
podem ser caçados. Eu pedi permissão ao líder daquele distrito para ir com um
grupo de caçadores que conheciam a área. Vários árabes me acompanharam à parte
antiga da cidade. No entanto, ao anoitecer, os árabes recolheram suas tendas e
deixaram as ruínas. Eu simplesmente tive de cancelar minha caçada. Na manhã
seguinte eu reclamei com o líder da região, mas sua resposta foi: “Passar a
noite ali é muito perigoso por causa dos animais. Ninguém fica lá depois que
escurece”.
Então o sacerdote abriu a Bíblia e leu Isaías 13:19-22: “E
Babilônia, o ornamento dos reinos, a glória e a soberba dos caldeus… nunca mais
será habitada… nem o árabe armará ali a sua tenda, nem tampouco os pastores ali
farão deitar os seus rebanhos. Mas as feras do deserto repousarão ali, e as
suas casas se encherão de horríveis animais; e ali habitarão os avestruzes, e
os sátiros pularão ali. E os animais selvagens das ilhas uivarão em suas casas
vazias, como também os chacais nos seus palácios de prazer”.
O major ficou perplexo ao descobrir a exatidão da profecia dita
por Isaías 2700 anos antes. Ele acabou a conversa muito, muito pensativo.
terça-feira, 9 de julho de 2013
UMA RESPOSTA INESPERADA
E disse-lhe um: Senhor, são poucos os que se salvam? E ele
lhe respondeu: Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que
muitos procurarão entrar, e não poderão
(Lucas
13:23-24).
UMA RESPOSTA INESPERADA
Quem fez tal pergunta não contava em receber tal resposta!
Contudo, era a resposta que precisava. Talvez possa ser interessante sabermos
quantos serão salvos; mas o que realmente importa é se nós mesmos seremos
salvos. Portanto, a resposta não é ‘sim’ ou ‘não’. Ela se dirige à consciência
de cada um de nós. “Porfiai por entrar pela porta estreita.”
Isso significa agarrar a salvação que Deus ainda oferece hoje.
Cada pessoa é desafiada a aproveitar a oportunidade enquanto ela está
disponível.
Mas a porta é estreita. Deus exige que nos arrependamos, ou
seja, reconheçamos que somos pecadores e merecemos seu julgamento. Isso vai
contra a nossa natureza. Nossas próprias ideias sobre o certo e errado, e até
sobre quem Deus é ou deveria ser, não têm qualquer lugar no reino de Deus.
Quando é o tempo certo? Temos de entrar pela porta da salvação
hoje, pois um dia ela será fechada para sempre. Então muitos irão perceber que
negligenciaram o mais importante. E tentarão entrar, mas não conseguirão. O
fato de terem vivido uma vida decente, com uma aparência cristã, não irá afetar
o futuro eterno delas. Quando baterem à porta, que terrível será ouvir outra
resposta inesperada: “Não sei de onde vós sois; apartai-vos de mim, vós todos
os que praticais a iniqüidade” (Lucas 13:27)!
segunda-feira, 8 de julho de 2013
AMOR INCOMPREENSÍVEL
Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus… a este que vos foi
entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes,
crucificastes e matastes pelas mãos de injustos
(Atos 2:22-23).
AMOR INCOMPREENSÍVEL
Esse versículo fala sobre a cruz e o Salvador que morreu sobre
ela. Este é o ponto central de toda a história humana! Tal fato é visto aqui de
dois pontos de vista, descritos resumidamente aqui.
Um lado era a vontade de Deus – isso aconteceu de acordo com Sua
providência. A morte de Seu Filho na cruz é o centro do plano de salvação
elaborado por Deus. Sobre a base da morte expiatória de Cristo, as pessoas
agora são salvas da perdição eterna, e um dia o plano de Deus será entendido em
toda a sua glória. Cristo foi “entregue pelo determinado conselho e presciência
de Deus”.
O segundo ponto é igualmente verdadeiro: “a este… crucificastes
e matastes”. Por causa do amor de Deus por nós, Ele deu Seu Filho, o qual foi
morto pelo ódio humano, e por isso todos somos responsáveis.
Jesus foi pregado na cruz. A crucificação expressa a zombaria
dos homens em relação a Sua glória. Aquele que foi morto era o Príncipe da vida
(cap. 3:15). Se os judeus daquela época
quisessem ser salvos, eles tinham de reconhecer que haviam crucificado o
Messias. Se hoje quisermos a salvação, temos de confessar nossa culpa, isto é,
que a morte do Salvador foi devida aos nossos pecados.
Para nós é incompreensível o amor de Deus por Seus inimigos,
pois tal amor O moveu a entregar Seu Filho. E a nós cabe aceitar esse amor pela
fé e adorá-Lo.
domingo, 7 de julho de 2013
2 Samuel 23:1-12
Haverá um justo que domine sobre os homens, que domine no
temor de Deus
(2 Samuel 23:3).
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 SAMUEL (Leia 2 Samuel 23:1-12)
A vida de Davi está perto do fim. Suas últimas e inspiradas
palavras foram registradas para nosso proveito. O “suave em salmos de Israel”
relembra o passado: ele sabe que não conduziu sua casa da maneira como devia,
mas descansa inteiramente na graça de Deus. A graça divina preparou para Israel
e para o mundo um futuro glorioso, sob o governo de Cristo, o Rei da justiça e
da paz. Ele será a luz da manhã que brilha intensamente depois de uma noite
escura, dissipando as trevas que agora reinam no mundo. Debaixo de Seu domínio,
os homens irão temer e servir a Deus, produzindo frutos como os que crescem na
terra fértil e irrigada.
Sem esperar pelo fim de nossa vida, é necessário que de tempos
em tempos estabeleçamos marcos, como um navegador em um navio. O passado é a
nossa triste história, mas é também a tocante
história da graça de Deus para conosco. O presente é marcado por duas
principais tarefas: simplesmente obedecer ao Senhor e nEle confiar. Quanto ao
futuro, para os crentes está reservada a glória. Cristo compartilhará Sua
glória com eles, conforme disse ao Seu Pai (João
17:22).
sábado, 6 de julho de 2013
RÁPIDA E REPENTINAMENTE
Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como
Deus, nem lhe deram graças
(Romanos
1:21).
RÁPIDA E REPENTINAMENTE
Há vários anos, os habitantes de Londres foram surpreendidos com
uma série de ataques terroristas, cujo saldo foi de 52 mortos e mais de 700 feridos.
Certo passageiro que estava em um dos trens do metrô, no qual uma das bombas
explodiu, relatou que os sobreviventes presos às ferragens começaram a orar a
Deus.
Pelo que oravam? Que Deus os mantivesse vivos na precária
situação em que estavam: presos em um túnel, com fumaça e fedor de produtos
químicos invadindo o ar? Pediam misericórdia? Quantos tinham algum
relacionamento anterior com Deus?
Quantos perceberam que estavam à beira de uma experiência
infinitamente mais terrível que aquela? Ou que estavam diante de um inimigo bem
mais poderoso que os terroristas executores de crime tão hediondo?
Deus é verdadeiramente gracioso, pois permite que o sol brilhe
sobre os bons e maus (Mateus 5:45). Isso
deveria nos compelir a conhecê-Lo e amá-Lo. Ao dar Seu Filho para morrer por
nós e nos salvar dos nossos pecados e do controle de Satanás, Deus tornou a
vida eterna disponível a todos os que creem no Salvador, Jesus Cristo.
Catástrofes e tragédias como a de Londres nos mostram como
repentina e rapidamente podemos passar da vida para a morte, do temporal para o
eterno. E será que você terá tempo para pedir algo a Deus? E será que Deus
serve apenas para a hora da nossa morte?
sexta-feira, 5 de julho de 2013
A PONTE É SEGURA!
Aquele que crê no Filho tem a vida eterna
(João 3:36).
A PONTE É SEGURA!
Thomas Chalmers, conhecido pregador escocês do início do século
XIX, certa vez visitou uma mulher que não conseguia ter paz com Deus. Ela
constantemente pensava em si mesma e em suas falhas ao invés de descansar pela
fé na perfeita obra de redenção realizada por Cristo e confiar nas promessas de
Deus registradas em Sua Palavra.
Em frente à casa daquela mulher havia um córrego sobre o qual
estava uma estreita ponte de madeira. Quando Chalmers chegou ali, ele ficou
receoso de atravessar aquela ponte que oscilava. A mulher o viu chegando,
disse: “Você pode confiar na ponte! Ela é bastante forte e muita gente já
cruzou esse córrego em segurança”. Então Chalmers tomou coragem e atravessou.
A conversa deles confirmou que o pensamento sobre as falhas da
mulher a faziam duvidar de sua salvação. O pregador então lhe disse: “Faça o
que acabei de fazer! Eu confiei em sua palavra quando me falou para atravessar
a ponte, e eu atravessei em segurança. Você disse que a ponte iria aguentar, e
aqui estou. Deus afirma em Sua Palavra que você precisa crer no Senhor Jesus,
porque o apóstolo Pedro diz que quem crer no Senhor não será confundido (1 Pedro 2:6). Creia na Palavra de Deus! Confie
nEle! Ele vai lhe ajudar”.
A mulher compreendeu que remexer nos pecados dos quais já tinha
sido perdoada roubava a paz que seu coração tanto ansiava. A obra de redenção
cumprida por Cristo é o fundamento da nossa paz. A partir daí a paz de Deus
encheu seu coração.
“Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho
de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna” (1 João 5:13).
quinta-feira, 4 de julho de 2013
UM DETALHE
Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da
salvação
(2 Coríntios
6:2).
UM DETALHE
Um corretor de seguros nos contou a seguinte experiência.
Ele tinha um vizinho rico que planejava construir uma grande
casa com todos os itens de conforto possíveis. Com o objetivo de oferecer
segurança para sua esposa, ele decidiu contratar uma apólice de seguro. Os
formulários foram preenchidos e estavam prontos. O corretor telefonou para ele
avisando que a assinatura era tudo o que faltava. Porém, o cliente adiou. Como
eram vizinhos, sempre se encontravam; e sempre ele o lembrava disso. Mas, após
alguns meses, o homem ainda não havia assinado, porque achou o valor muito
alto.
Em um desses encontros, o corretor sugeriu: “A melhor coisa
seria você assinar três dias antes de um desastre acontecer”. O vizinho riu e
se despediu.
Na manhã seguinte, seu avião particular caiu e ele morreu.
Poucos dias depois, a viúva requereu o seguro, mas não pôde receber por causa
de um detalhe: o contrato não fora assinado!
Esse trágico incidente é uma advertência contra o adiamento,
especialmente no tocante à eternidade. Temos de colocar as coisas em ordem com
Deus durante nossa vida. “Aqui agora o dia da salvação.” Adiar tal decisão é
estupidez.
Deus não requer nenhum prêmio de seguro, nem valor a ser pago
pela salvação, por que virar as costas para Ele? Jesus Cristo pagou o preço por
meio de Sua morte na cruz. Assim como você não sabe quando precisará lançar mão
de um seguro, você também não sabe quando passará para o outro lado da
eternidade. O momento de assinar seu seguro é “aqui agora”.
quarta-feira, 3 de julho de 2013
RESSURREIÇÃO: FUNDAMENTO DA FÉ
Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.
E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da
ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça
(Atos 2:32;
4:33).
RESSURREIÇÃO: FUNDAMENTO DA FÉ
A pregação da ressurreição de Jesus Cristo permeia todo o livro
de Atos dos apóstolos. Essa primeira geração de cristãos em particular era
testemunha ocular do fato.
A ressurreição de Cristo é a verdade fundamental da fé cristã. O
Antigo Testamento já havia profetizado sobre ela em numerosas passagens. Por
exemplo, o sermão de Pedro em Pentecostes contém essa citação do Salmo 16:10:
“Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja
a corrupção” (Atos 2:27).
Cristo morreu na cruz como o sacrifício pelo pecado dos
perdidos. Quem crer nisso e tomar posse de sua eficácia pela fé recebe a vida
eterna e não será condenado. Crer na obra do Crucificado na conversão expia a
culpa e justifica o pecador diante de Deus.
Porém, Cristo não está mais na cruz. Ele vive como Homem
glorificado nos céus. Centenas de olhos viram o Ressurreto. E Ele disse aos
Seus discípulos: “Porque eu vivo, e vós vivereis” (João
14:19).
Certo cristão relatou o seguinte: “Enquanto caminhava, encontrei
algumas mulheres próximas a uma cruz fincada em uma elevação. Eu apontei para o
Salvador crucificado e Sua obra, a qual é a única que tem validade para Deus.
Então uma delas de repente falou: “E o Cristo ressurreto também pertence aos
crucificados!” Como ela estava correta!
terça-feira, 2 de julho de 2013
DURA SERVIDÃO
Assim que lhes fizeram amargar a vida com dura servidão
(Êxodo 1:14).
DURA SERVIDÃO
O versículo acima descreve a condição do povo de Israel quando
serviam como escravos no Egito. Sofreram muitíssimo debaixo desse jugo cruel. O
trabalho exaustivo tornava a vida deles amarga e difícil. Eles eram incapazes
de se livrar pelas próprias forças; somente Deus poderia arrancar Seu povo de
tal escravidão.
Ainda hoje existem pessoas escravizadas. Estão presas por causa
dos próprios desejos, inclinações e hábitos dos quais não conseguem se livrar,
ainda que queiram. Uma coisa é certa: assim como os egípcios oprimiram os
israelitas, assim o diabo tem muitas pessoas firmemente presas em suas garras.
Entregar-se ao pecado que, à primeira vista, parece tão atrativo, é algo que se
torna uma tirania esmagadora, da qual não se pode sair livre. O Senhor Jesus
disse certa vez: “Vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado”
(João 8:34).
Mas o Senhor não chama atenção para o problema; Ele mostra o
caminho da libertação: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis
livres” (João 8:36).
Essa palavra é para todos os que confessam seus pecados e a
maldade do próprio coração a Ele. Quem para de encobrir os pecados e os traz à
luz da presença de Deus, crendo no Filho de Deus, recebe o perdão. Tem parte na
vitória que Cristo conquistou sobre o diabo na cruz. O Salmo 107:14 afirma:
“Tirou-os das trevas e sombra da morte; e quebrou as suas prisões”. A liberdade
que Cristo oferece é completa; não é apenas uma abstinência dos maus atos. É a
liberdade radical de tudo o que nos mantinha em cadeias: o pecado, a carne, o
diabo, o mundo.
segunda-feira, 1 de julho de 2013
PALAVRAS TERRÍVEIS
Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei
de Israel, desça agora da cruz, e crê-lo-emos
(Mateus
27:42).
PALAVRAS TERRÍVEIS
O sofrimento e morte de nosso Senhor na cruz do Calvário jamais
deixa de estimular nossa admiração e adoração. Se Ele já havia sofrido como
oferta de cheiro suave ao Senhor durante Sua vida e Suas provações entre os
homens, então Ele sofreu de maneira indescritível quando agora o calor do fogo
e da frigideira (conforme Levítico 2)
alcançou o clímax.
Se durante Sua vida Ele enfrentou “tais contradições dos
pecadores contra si mesmo” (Hebreus 12:3),
a cruz era a barreira final do ódio e desprezo dos que “cujos dentes são lanças
e flechas, e a sua língua espada afiada” (Salmo
57:4).
“Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se” foram as
palavras lançadas contra Ele. Ele de fato havia salvado outros; mas os ouvintes
não quiseram reconhecer isso: as palavras saíam de seus lábios envoltas em ódio
cego.
“Desça agora da cruz, e crê-lo-emos.” Como se isso fosse
verdade! Eles já tinham visto provas mais que suficientes de que o Espírito
Santo agia nEle por meio dos milagres e sinais, mas mesmo assim atribuíram tudo
ao diabo, só para não terem que reconhecê-Lo como Messias.
Louvemos o Senhor por Ele não ter descido da cruz, mas por Se
tornar a oferta pelo pecado naquelas três horas de trevas sob o julgamento de
Deus. E isso tudo pelos meus e pelos teus pecados.
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