Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei
de Israel, desça agora da cruz, e crê-lo-emos
(Mateus
27:42).
PALAVRAS TERRÍVEIS
O sofrimento e morte de nosso Senhor na cruz do Calvário jamais
deixa de estimular nossa admiração e adoração. Se Ele já havia sofrido como
oferta de cheiro suave ao Senhor durante Sua vida e Suas provações entre os
homens, então Ele sofreu de maneira indescritível quando agora o calor do fogo
e da frigideira (conforme Levítico 2)
alcançou o clímax.
Se durante Sua vida Ele enfrentou “tais contradições dos
pecadores contra si mesmo” (Hebreus 12:3),
a cruz era a barreira final do ódio e desprezo dos que “cujos dentes são lanças
e flechas, e a sua língua espada afiada” (Salmo
57:4).
“Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se” foram as
palavras lançadas contra Ele. Ele de fato havia salvado outros; mas os ouvintes
não quiseram reconhecer isso: as palavras saíam de seus lábios envoltas em ódio
cego.
“Desça agora da cruz, e crê-lo-emos.” Como se isso fosse
verdade! Eles já tinham visto provas mais que suficientes de que o Espírito
Santo agia nEle por meio dos milagres e sinais, mas mesmo assim atribuíram tudo
ao diabo, só para não terem que reconhecê-Lo como Messias.
Louvemos o Senhor por Ele não ter descido da cruz, mas por Se
tornar a oferta pelo pecado naquelas três horas de trevas sob o julgamento de
Deus. E isso tudo pelos meus e pelos teus pecados.
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