Me deste trabalho com os teus pecados, e me cansaste com as
tuas iniqüidades. Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor
de mim, e dos teus pecados não me lembro
(Isaías 43:24-25).
O QUE É O PECADO?
“Pecado” é um conceito moral. Não é uma questão de simplesmente
transgredir regras, como nas dietas, ou qualquer coisa do tipo. “Pecado”
designa cada forma de erro moral.
Podemos pecar contra Deus e contra nossos semelhantes. Portanto,
é difícil entender porque essa palavra caiu em tamanho descrédito a ponto da
maioria considerá-la obsoleta, tendo-a banido de seu vocabulário. Até mesmo as
pessoas que dizem não crer em Deus geralmente reconhecem que têm certas obrigações
para com os demais e que o pecado é uma violação destas. Então por que tanta
aversão a essa palavra?
A razão está no fato de que, quando falhamos ao reconhecer a
autoridade de Deus, instantaneamente perdemos nossa integridade em relação aos
outros seres humanos. No que se refere às leis, vivemos de acordo com o lema:
“Tudo é permitido desde que você não seja descoberto”. Essa é a estrada para o
declínio. Um padrão moral verdadeiro tem de se originar fora da sociedade
humana, ou seja, tem de vir de Deus. Ele é a autoridade que decide o que é
pecado, mas que também o perdoa, quando existe uma vontade genuína no pecador
de ser perdoado. Sem tal disposição, nossos pecados continuarão cansando o
Senhor, que não vai ignorá-los, nem deixar que passem impunes. O mesmo Deus que
oferece o perdão é o que declara àqueles que pensam que pecado é algo
ultrapassado, um mero conceito religioso: “Assim eu também te enfraquecerei,
ferindo-te e assolando-te por causa dos teus pecados” (Miquéias 6:13).
Nenhum comentário:
Postar um comentário