sexta-feira, 26 de julho de 2013

EXERCÍCIO INÚTIL


Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor
(1 Coríntios 13:13).

EXERCÍCIO INÚTIL

Certa mulher com a qual conversei me disse que fazia exercícios espirituais: meditação e soul-searching*. Além disso, guardava uma hora de absoluto silêncio. O tema de seus exercícios estava em 1 Coríntios 13, o capítulo do amor. Um teólogo, líder do grupo onde estava inserida, recentemente havia dado uma palestra na qual ela anotara a seguinte afirmação: “Encontramos fé nos muçulmanos, esperança nos judeus, e amor nos cristãos”. O que dizer sobre isso então?
Qualquer fé que não tenha por fundamento o Senhor Jesus de Nazaré e Sua obra realizada na cruz não tem nenhuma utilidade diante de Deus. Precisamos de segurança no que se refere à eternidade. Uma religião que não reconhece o Salvador Jesus Cristo como Filho de Deus não pode oferecer isso, pois despreza Sua obra de redenção: única garantia da salvação.
Os judeus têm uma esperança, sim: eles aguardam o Messias prometido no Antigo Testamento. Mas quando Ele veio, O crucificaram. Desde então não há qualquer esperança baseada na lei de Moisés. Em tempos futuros, um remanescente da nação olhará para Aquele “a quem traspassaram” (Zacarias 12:10) com arrependimento e pranto. Por causa da graça de Deus, eles serão salvos.
O amor do qual 1 Coríntios 13 fala não é encontrado automaticamente nos que se dizem cristãos. Nem pode ser alcançado por qualquer técnica, esforço, ou ensino. Ele só é vivido em um íntimo relacionamento com Deus, Fonte de onde emana. Mas o amor de Deus está derramado no coração dos que crêem no Redentor, Jesus Cristo, pelo Espírito Santo (Romanos 5:5). Sem tal amor, toda atividade cristã é meramente como “o metal que soa ou como o sino que tine” (1 Coríntios 13:1).
*Análise da alma (tradução livre): exercício espiritual no qual se procura esquadrinhar pensamentos, motivações, sentimentos profundos com o objetivo de auto-conhecimento.

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