Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes
três, mas o maior destes é o amor
(1 Coríntios
13:13).
EXERCÍCIO INÚTIL
Certa mulher com a qual conversei me disse que fazia exercícios
espirituais: meditação e soul-searching*.
Além disso, guardava uma hora de absoluto silêncio. O tema de seus exercícios
estava em 1 Coríntios 13, o capítulo do amor. Um teólogo, líder do grupo onde
estava inserida, recentemente havia dado uma palestra na qual ela anotara a
seguinte afirmação: “Encontramos fé nos muçulmanos, esperança nos judeus, e
amor nos cristãos”. O que dizer sobre isso então?
Qualquer fé que não tenha por fundamento o Senhor Jesus de
Nazaré e Sua obra realizada na cruz não tem nenhuma utilidade diante de Deus.
Precisamos de segurança no que se refere à eternidade. Uma religião que não
reconhece o Salvador Jesus Cristo como Filho de Deus não pode oferecer isso,
pois despreza Sua obra de redenção: única garantia da salvação.
Os judeus têm uma esperança, sim: eles aguardam o Messias
prometido no Antigo Testamento. Mas quando Ele veio, O crucificaram. Desde
então não há qualquer esperança baseada na lei de Moisés. Em tempos futuros, um
remanescente da nação olhará para Aquele “a quem traspassaram” (Zacarias 12:10) com arrependimento e pranto.
Por causa da graça de Deus, eles serão salvos.
O amor do qual 1 Coríntios 13 fala não é encontrado automaticamente
nos que se dizem cristãos. Nem pode ser alcançado por qualquer técnica,
esforço, ou ensino. Ele só é vivido em um íntimo relacionamento com Deus, Fonte
de onde emana. Mas o amor de Deus está derramado no coração dos que crêem no
Redentor, Jesus Cristo, pelo Espírito Santo (Romanos
5:5). Sem tal amor, toda atividade cristã é meramente como “o metal que
soa ou como o sino que tine” (1 Coríntios 13:1).
*Análise da alma (tradução livre):
exercício espiritual no qual se procura esquadrinhar pensamentos, motivações,
sentimentos profundos com o objetivo de auto-conhecimento.
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