Daniel havia decidido “em seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia” (v. 8a). Se ele não tivesse tomado essa decisão, não haveria o livro de Daniel em nossa Bíblia! Observe que ele não tomou essa decisão em sua cabeça, a sede da mente, mas em seu coração, a sede das afeições. Nossas decisões também são tomadas no coração. Essas decisões perduram!
Daniel não apenas manteve-se firme em sua decisão, mas também a expressou em uma atitude sábia e humilde. Ele não pareceu presunçoso ou complacente, mas fez seu pedido como uma súplica: Que ele e seus amigos recebessem apenas vegetais e água por dez dias, em caráter experimental. O resultado seria então decisivo. - Deus permitiu que esse teste terminasse bem e, assim, os jovens foram poupados da contaminação que, de outra forma, seria inevitável (v. 9-16).
Esse incidente ilustra o ensinamento bíblico de que os crentes devem se afastar de todos os tipos de mal para que sua comunhão com Deus não seja afetada. Entretanto, muito depende da atitude de coração com que fazemos isso. Se demonstrarmos um espírito duro e arrogante em vez de mansidão e humildade, nosso testemunho aos outros será destruído. Se nossa atitude for “Não se aproximem de mim, pois sou mais santo do que vocês” (a atitude dos fariseus nos dias de nosso Senhor), então promoveremos o mal em vez de nos separarmos dele.
Daniel e seus amigos queriam se separar para Deus na atitude correta, de acordo com sua fé judaica.
Leitura diária da Bíblia: Jó 7: 1 - 21; Atos 7: 35 - 50
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